A Gestão e Organização do Trabalho Pedagógico
Por: Saulosodre • 18/4/2021 • Dissertação • 1.805 Palavras (8 Páginas) • 179 Visualizações
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Formulário para Atividade Online – AO 01 |
Nome da Disciplina: | Licenciatura em Pedagogia |
Cursista: | Saulo Antônio Sodré Barbosa |
Polo: | Lagoa Santa |
Tutor: | Cristina Reis Maneiro |
Turma: | 2019/02 |
Atividade: |
Esta resenha foi feita do artigo, GADOTTI Moacir. Perspectivas Atuais da Educação. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/spp/v14n2/9782.pdf . Acesso em 29/4/2019. Onde o principal assunto desta é a politica educacional, globalização e ensino, educação e sociedade.
As Perspectivas Atuais da Educação é um assunto amplo e de grande importância na discussão aqui descrevida, o conteúdo a ser resenhado se trata, de um passado sempre presente na educação tradicional e na educação internacionalizada, as novas tecnologias os paradigmas holonômicos, a educação popular, a universalização da educação básica novas matrizes teóricas, a sociedade da informação, e educação e pensando na educação do futuro.
O texto foi dividido em três tópicos gerais totalizando assim um total de vinte pontos importantes a serem observados trazendo um rico conhecimento em nove paginas de puro descobrimento de uma forma nova e interessante dentro das Perspectivas Atuais da Educação, te convido a embarcar nessa viagem chamada resenha.
Pensando sobre as perspectivas atuais na educação, nos últimos anos grandes mudanças tanto nos campos socioeconômicos, político, culturais, das ciências e das tecnologias tem acontecido às transformações tecnológicas. O surgimento de uma nova era a era da informação. Assim nos remetemos a um tema interessante a ser discutido sobre um passado que esteve sempre presente, falar de perspectivas atuais da educação é falar, discutir. Algumas perspectivas teóricas que orientaram muitas praticas poderão desaparecer, e outras permanecerão em sua essência.
A Educação Tradicional está ligada na sociedade de classes escravista da Idade Antiga ela sobrevive até hoje, a educação nova, que surge de forma mais clara a partir da obra de Rousseau, O conceito de “aprender fazendo” de John Dewey e as técnicas Freinet, por exemplo, são aquisições definitivas na história da pedagogia. A educação tradicional e a nova têm em comum a concepção da educação como processo de desenvolvimento individual. A pedagogia institucional é um exemplo disso há ideias difundidas entre elas, uma é a de que não há idade para se educar.
Na Educação Internacionalizada No inicio da segunda metade deste século, Os países altamente desenvolvidos já haviam universalizado o ensino fundamental e eliminado o analfabetismo, a tese de uma educação internacional já existia destes 1899, quando foi fundada, em Bruxelas, Como resultado, tem-se hoje uma grande uniformidade nos sistemas de ensino. No final do século XX, surge a ideia de uma educação igual para todos, como parâmetro curricular comum.
Nas Novas Tecnologias, A educação opera com a linguagem escrita e a nossa cultura atual dominante vive impregnada por uma nova linguagem, a da televisão e a da informática, ou seja, a linguagem da Internet. Os sistemas educacionais ainda não conseguiram avaliar suficientemente o impacto da comunicação audiovisual e da informática, os que defendem a informatização da educação, para isso é preciso dominar mais metodologias e linguagens.
Os paradigmas holonômicos, esses paradigmas sustentam um princípio unificador do saber, do conhecimento, em torno do ser humano, valorizando o seu cotidiano, o seu vivido, o pessoal, a singularidade, o entorno, o acaso e outras categorias, os paradigmas holonômicos pretendem restaurar a totalidade do sujeito, valorizando a sua iniciativa e a sua criatividade, valorizando o micro, a complementaridade, a convergência e a complexidade, os holistas sustentam que o imaginário e a utopia são os grandes fatores instituístes da sociedade e recusa uma ordem que aniquila o desejo, a paixão, o olhar e a escuta. Os que sustentam os paradigmas holonômicos procuram buscar na unidade dos contrários e na cultura contemporânea um sinal dos tempos, uma direção do futuro, que eles chamam de pedagogia da unidade.
O paradigma da educação popular encontrava na conscientização sua categoria fundamental, a prática e a reflexão e a organização. Nos últimos anos, os educadores que permaneceram fiéis aos princípios da educação popular atuaram principalmente em duas direções: na educação pública popular no espaço conquistado no interior do Estado e a educação popular comunitária e na educação ambiental ou sustentável, predominantemente não governamentais. As práticas de educação popular também se constituem em mecanismos de democratização, em que se refletem os valores de solidariedade e de reciprocidade e novas formas alternativas de produção e de consumo, diante desse quadro, a educação popular, como modelo teórico reconceituado, tem oferecido grandes alternativas, dentre elas, está à reforma dos sistemas de escolarização pública.
Universalização da Educação Básica e Novas Matrizes Teóricas apresentam uma dupla encruzilhada: de um lado, o desempenho do sistema escolar não tem dado conta da universalização da educação básica de qualidade; de outro, as novas matrizes teóricas não apresentam ainda a consistência global necessária para indicar caminhos realmente seguros. Seja qual for a perspectiva que a educação contemporânea tomar, uma educação voltada para o futuro será sempre uma educação contestadora, superadora dos limites impostos pelo Estado e pelo mercado, portanto, uma educação muito mais voltada para a transformação social do que para a transmissão cultural.
Na sociedade da informação e Educação costuma-se definir como a era do conhecimento. Se for pela importância dada hoje ao conhecimento, em todos os setores, pode-se dizer que se vive na sociedade do conhecimento, sobretudo em consequência da informatização e do processo de globalização das telecomunicações a ela associado. As novas tecnologias permitem acessar conhecimentos transmitidos não apenas por palavras, mas também por imagens, sons, fotos, vídeos, Pode-se dizer que está em andamento uma Revolução da Informação, as novas tecnologias criaram novos espaços do conhecimento, agora, além da escola, a empresa, o espaço domiciliar e o espaço social tornaram-se educativos. Novas oportunidades parece abrirem-se para os educadores, esses espaços de formação têm tudo para permitir maior democratização da informação e do conhecimento, portanto, menos distorção e menos manipulação, menos controle e mais liberdade. O acesso a informação é o primeiro de todos os direitos, pois sem ele não se tem acesso aos outros direitos. O ciberespaço rompeu com a ideia de tempo próprio para a aprendizagem, a conectividade é a principal característica da Internet, o conhecimento é o grande capital da humanidade. A educação, em particular a educação a distância, é um bem coletivo e, por isso, não deve ser regulada pelo jogo do mercado, nem pelos interesses políticos. A escola deve servir de bússola para navegar nesse mar do conhecimento, superando a visão utilitarista de só oferecer informações úteis para a competitividade, para obter resultados. Neste contexto de impregnação do conhecimento, cabe á escola: amar o conhecimento como espaço de realização humana, de alegria e de contentamento cultural; selecionar e rever criticamente a informação; formular hipóteses; ser criativa e inventiva; ser provocadora de mensagens e não pura receptora; produzir, construir e reconstruir conhecimento elaborado, A escola precisa fazer sua própria inovação, planejar-se a médio e a longos prazos, fazer sua própria reestruturação curricular, elaborar seus parâmetros curriculares, enfim, ser cidadã, em geral. A escola precisa dar o exemplo, ousar construir o futuro, inovar é mais importante do que reproduzir com qualidade o que existe, a matéria-prima da escola é sua visão do futuro. A felicidade na escola não é uma questão de opção metodológica ou ideológica, mas sim uma obrigação essencial dela, não se pode imaginar um futuro para a humanidade sem educadores.
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