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A IMPORTÂNCIA DA LEITURA PARA APRENDIZAGEM NOME

Por:   •  15/5/2020  •  Artigo  •  1.106 Palavras (5 Páginas)  •  166 Visualizações

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A IMPORTÂNCIA DA LEITURA PARA APRENDIZAGEM

NOME

A leitura e a escrita são ferramentas básicas para o desenvolvimento da criança, pois é a partir delas que se desenvolve todo o restante, Abramovich (1994, p.17) através de seus estudos afirma que:

É através duma história que se pode descobrir outro lugar, outros tempos, outros jeito de agir e de ser, outra ética, outra ótica. É ficar sabendo História, Geografia, Filosofia, Política, Sociologia, sem saber o nome disso tudo e muito menos achar que tem cara de aula...Porque, se tiver, deixa de ser literatura, deixa de ser prazer e passa a ser Didática, que é outro departamento (não tão preocupado em abrir as portas para a compreensão do mundo). (ABRAMOVICH, 1994, p. 17).

        Segundo Paz (1994) os ganhos de se trabalhar com os livros são:

- O livro como brinquedo, como um elemento que nos introduz nas possibilidades lúdicas da língua, constituindo-se numa fonte de prazer;

- o livro como porta aberta ao conhecimento do mundo e das pessoas, como instrumento para essa aprendizagem vital que se dá ao vivermos histórias que outras pessoas nos contam por meio deles (“sinto que por trás deste livro há uma pessoa que me fala”, dizia Montag, o protagonista de Fahrenheit 451);

- o livro como elemento motivador, que nos impulsiona a deixar de ser tão somente receptores e a nos convertermos em construtores ativos das nossas próprias histórias. (PAZ, 1994, p.76).

        É sobre esse assunto que trata Ana Maria Machado (2014) quando diz que há várias pesquisas que indicam a leitura dos professores por prazer, distração, gosto e entretenimento, primeiramente para si por gosto ou por hábito faz toda a diferença, pois tornam-se capazes de falar sobre livros, de ler para os seus alunos e com eles, irradiando um ambiente favorável para todos, inclusive para os próprios familiares da criança.

        A autora acima ainda afirma que contar histórias lendo faz com que a criança se divirta, permite que ela desenvolva a sua imaginação, conhece outros aspectos da vida que não fazem parte do seu cotidiano, além de propiciar momentos em que ela vivencia sonhos e seus receios escondidos e aumenta o vocabulário e o contato com a língua registrada.

        Para Machado ninguém precisa ensinar regras gramaticais para as crianças fora de contexto, pois essas regras são aprendidas naturalmente a partir do contato com a escrita.

        Ana Maria Machado diz que no Brasil há uma riquíssima literatura infantil, variada e de qualidade reconhecida pelo mundo todo e que por fim há livros para todas as idades. E indica a página da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (FNLI) para auxiliar na escolha de bons livros.

        Já Abreu (2003) aponta que de acordo com pesquisas, o nosso país tem vivido uma crise da leitura, pois ao mesmo tempo em que apontam uma redução no número de analfabetos, também apontam que os brasileiros não leem bons livros:

Aqueles que apregoam a crise da leitura não pensam na leitura em geral, e sim na leitura de certo tipo de livros – aqueles que formam a tradição erudita nacional e internacional. Estes são efetivamente pouco lidos, assim como são pouco frequentados os espaços em que se manifesta a alta cultura. (ABREU, 2003, p.40).

        Para Cerillo (2002, p. 445) é papel do mediador “criar e fomentar hábitos leitores estáveis, ajudar a ler por ler, orientar a leitura extraescolar, coordenar e facilitar a seleção de leituras por idades e preparar, desenvolver e avaliar animações de leitura”.         

        Aliás, tanto o professor mediador, quanto a equipe pedagógica devem estar conscientes do seu papel, pois, segundo Grotta in Leite (2005) é o papel fundamental da escola:

[...] de formar cidadãos conscientes, que dominem e utilizem a leitura e a escrita como um instrumento cultural e político. É uma atividade que pode participar da formação do sujeito, uma vez que lhe possibilita repensar e ampliar constantemente suas visões de mundo, modificando sua forma de agir sobre a realidade. (LEITE, 2005. p. 130,133 e134).

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