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Reforço Escolar, Um Auxiliador Nas Dificuldades De Aprendizagem Da Leitura E Da Escrita.

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Por:   •  25/4/2014  •  2.537 Palavras (11 Páginas)  •  965 Visualizações

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Reforço Escolar, um auxiliador nas dificuldades de aprendizagem da leitura e da escrita.

RESUMO

O presente trabalho aborda a contribuição que o Projeto de Reforço Escolar pode dar nos casos de dificuldades de aprendizagem da leitura e da escrita, com o objetivo principal de mostrar a importância do Projeto de Reforço Escolar em parceria com a escola em busca do sucesso dos educandos. Tal trabalho se justifica pelo fato da escola rotular a dificuldade na aprendizagem, encaminhando ao departamento clínico, onde muitas vezes o que o aluno necessita é de uma atenção individualizada, um trabalho mais direcionado, que pode ser resolvido dentro da própria escola, feito através de uma pesquisa bibliográfica, com a contribuição de autores como FREIRE (1996), KRAMER (2001), LUCKESI (1995), NAGEL (1989) POLATO (2009), SMITH (2003), VYGOTSKY (1984), consultada em artigos da internet e livros. Durante a execução do referido trabalho, através de estudos feitos, foi possível destacar a importância de um professor de Reforço Escolar auxiliando os casos de dificuldades de aprendizagem da leitura e da escrita.

Palavras-chave: Reforço Escolar. Sucesso Escolar. Leitura e Escrita.

Introdução

A escola considera bem sucedido aquele aluno que aprendeu a ler e escrever no tempo dito “adequado” ao “desenvolvimento normal” de uma criança, sendo assim, o aluno que não consegue apropriar-se dos conhecimentos necessários para se encaixar nesse padrão, é o que deixa a escola em alerta. Mesmo diante de tantas estratégias e empenho no processo de ensinar e aprender além da reprodução mecânica de códigos, mesmo diante da preocupação constante, por parte de muitos professores e equipes da escola, em oferecer aos alunos todos os recursos possíveis para que esse processo ocorra de forma dinâmica, prazerosa e significativa, vê-se que nem todos os alunos conseguem alcançar o patamar de “bem sucedido na escola”.Embora os esforços sejam grandes, e haja realmente uma preocupação por parte dos educadores, principalmente por parte dos professores alfabetizadores, em proporcionar a todos os alunos as mesmas oportunidades de desenvolver e construir conhecimentos, torna-se possível a proposição quanto à questão problema: De que modo o Projeto de Reforço contribui para o sucesso do educando, diminuindo os casos de dificuldades de aprendizagem da leitura e da escrita?

O estudo em questão tem como objetivos: compreender a importância do Projeto de Reforço Escolar como contribuição para amenizar o fracasso escolar e reconhecer o professor de Reforço Escolar como contribuidor ao professor regente no processo de aprendizagem da leitura e da escrita.

Tal estudo se justifica pelo fato da escola rotular dificuldade na aprendizagem como sendo uma deficiência, devendo ser encaminhado ao departamento clínico, muitas vezes o problema pode ser resolvido dentro da própria escola, com uma atenção individualizada, um trabalho mais direcionado.

O fracasso escolar aparece hoje entre os problemas de nosso sistema educacional mais estudado e discutido. Porém, o que ocorre muitas vezes é a busca pelos culpados de tal fracasso e, a partir daí, percebe-se um jogo onde ora se culpa a criança, ora a família, ora uma determinada classe social, ora todo um sistema econômico, político e social.

São comuns as queixas de professores sobre o contingente de crianças que, apesar de seus esforços, não aprendem a ler, escrever, pensar e, principalmente, não sentem o tão esperado “prazer em aprender”.

É nesta fase, sobretudo que muita ansiedade vem à tona, nesse momento as dificuldades que antes, na Educação Infantil não existiam, começam a existir, e um olhar mais atento, uma atenção individualizada, poderá agir, ajudando a sanar as dificuldades de aprendizagem do aluno.É neste momento que se torna necessário entrar em cena um profissional que tenha como dar uma atenção individualizada para atender o aluno, a fim de ajudá-lo a superar suas dificuldades, mostrando a ele o seu potencial de construção de conhecimentos.

Nesse sentido, Nagel afirma:

A escola não pode esperar por Reformas Legais para enfrentar a realidade que lhe afoga. Além do mais, a atitude de esperar “por decretos” [...] reflete o descompromisso de muitos e a responsabilização de poucos com aquilo que deveria ser transformado. A escola tem uma vida interior que, sem ser alterada por códigos legislativos, pode trabalhar com o homem em nova

dimensão, bastando para isso que seus membros se disponham a estabelecer um novo projeto de reflexão e ação (NAGEL, 1989, p.10).

Como pressuposto teórico acerca da temática em apreço destacam-se Paulo Freire, Sônia Kramer, Cipriano Luckesi, Lízia Nagel, Amanda Polato, Frank Smith e Lev Vygotsky, procurando-se entender questões que surgem durante o processo ensino aprendizagem da leitura e da escrita e discorrendo sobre a importância do Projeto de Reforço Escolar junto à rotina escolar, a fim de auxiliar os professores regentes nesta tarefa tão complexa e maravilhosa de possibilitar a uma criança construir conhecimentos.

Por meio desse estudo espera-se compreender que as dificuldades de aprendizagem existentes podem ser amenizadas com a ajuda do Projeto de Reforço Escolar, retirando assim o rótulo de que toda e qualquer dificuldade seja encarado como problema clínico.

Desenvolvimento

Em termos vivenciais , quando uma criança apresenta dificuldades em seu processo “normal” de escolarização, ou são atribuídas a ela as causas do seu “fracasso”, eximindo-se a família e a escola de um olhar diferenciado e questionador, ou por outro lado, mobilizam-se sentimentos de inoperância e impotência em pais e professores, geralmente acompanhado de uma questão “Onde foi que eu errei?”.

O número de famílias que chegam às escolas preocupadas com o “fracasso” no processo de aprendizagem de seus filhos (as) faz com que a escola pare para repensar o próprio conceito de aprendizagem.

Segundo Ximenes (2000, p.73) aprendizagem significa:

1 – Ação ou efeito de aprender; 2 – Tempo que se leva para aprender algo; 3 – ficar sabendo, reter na memória, adquirir conhecimentos.

Se tratando de dificuldades de aprendizagem, cabe aqui, também, rever o conceito de dificuldade. Segundo Ximenes (2000, p. 324) a palavra dificuldade refere-se a:

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