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A IMPORTÂNCIA DOS JOGOS E BRINCADEIRAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Por:   •  18/10/2015  •  Monografia  •  3.955 Palavras (16 Páginas)  •  300 Visualizações

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UNIP-UNIVERSIDADE PAULISTA

Pedagogia

A IMPORTÂNCIA DOS JOGOS E BRINCADEIRAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Priscilla Amadei Kojima RA 1021091

Priscila Pereira RA 1009252

Tânia Zambelli Diniz RA 1001056

SÃO PAULO

2013


Priscilla Amadei Kojima RA 1021091

Priscila Pereira RA 1009252

Tânia Zambelli Diniz RA 1001056

A IMPORTÂNCIA DOS JOGOS E BRINCADEIRAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Monografia apresentada como exigência para obtenção do grau de Bacharelado em Pedagogia da UNIP-UNIVERSIDADE PAULISTA.

Orientador: Adenízio José Ferreira

SÃO PAULO

2013

TIRAR POR ENQUANTO ...RESUMO

...

Palavras-chave: ...


ABSTRACT

TIRAR POR ENQUANTO

...

Keywords: ...


ARRUMARSUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO        

2 O QUE É BRINCAR?        

3 A CRIANÇA, O JOGO E A BRINCADEIRA        

4 CONCLUSÃO        

REFERÊNCIAS        


1 INTRODUÇÃo

O ato de brincar é uma importante maneira de comunicação para a criança, pois a partir daí, esta poderá reproduzir o seu cotidiano.

Quando a criança brinca, esta recriando o mundo em que vive, reorganizando fatos e acontecimentos, assim adequa-os a sua capacidade de assimilar. Durante a brincadeira vai ampliando seu conhecimento expressando-se e sentindo o que vivencia nesse momento.

Brincar favorece a aprendizagem, pois facilita e amadurece algumas capacidades como: a imaginação, criatividade, autonomia, atenção e reflexão, desta forma, estabelece uma relação estreita entre o jogo e a aprendizagem.

A brincadeira infantil deve ser tratada como uma prioridade, pois além de divertimento serve como suporte para que a criança obtenha um desenvolvimento integral como ser humano, nas áreas física, afetiva, cultural, emocional, social e cognitiva.

 Os jogos são essenciais para o desenvolvimento social, pois através deles o professor poderá desenvolver referenciais de mundo do aluno e trabalhar de forma lúdica com todas as linguagens (escrita, sonora, corporal, dramática, artística, etc.) para que assim o aluno possa construir sua própria visão do que o cerca.

Vale ressaltar que hoje, essa importância do brincar que tratamos aqui já é vista pelas autoridades e tornou-se um direito das crianças, reconhecido em declarações, convenções e leis, devido a sua relevância para as crianças.

Com as reflexões desenvolvidas nesta monografia, pretende-se proporcionar a sociedade, pais, mas principalmente aos professores a visão da importância dos jogos e brincadeiras na educação infantil como uma necessária e eficaz ferramenta de aprendizagem da criança. A conscientização dessa importância trará grandes benefícios, especialmente aos professores, durante o processo de ensino-aprendizagem e na formação humana do aluno, já que os jogos e brincadeiras servem como suporte para que a criança atinja níveis cada vez mais complexos do desenvolvimento e também auxiliar como apoio para superação nas dificuldades de aprendizagem apresentadas pelo educando.


2 O QUE É BRINCAR?

Muitos são os autores que se interessaram, pela questão do brincar, do jogo, do brinquedo e da brincadeira.

Brincar, segundo o dicionário Ferreira (2003), é "divertir-se, recrear-se, entreter-se, distrair-se, folgar", também pode ser "entreter-se com jogos infantis", ou seja, brincar é algo muito presente nas nossas vidas, ou pelo menos deveria ser.

O melhor sinônimo para a palavra brincar é divertir-se. Fazer alguma coisa que ajuda a uma pessoa- não necessariamente uma criança – a entreter-se atuando de forma espirituosa. No entanto, a palavra brincar sempre está associado ao mundo infantil. É uma das principais atividades que ajudam no desenvolvimento da criança. A liberdade para brincar serve de elo entre diversas atividades a serem aprendidas e desenvolvidas pelo ser humano. Ajuda na formação da identidade, na capacidade de autonomia, na memória e principalmente na evolução da imaginação, que é um dos elementos fundamentais para a aprendizagem das relações pessoais. É durante uma brincadeira e através delas, que as crianças aprendem novos conceitos e se preparam para o mundo. A característica principal de poder brincar é a liberdade dada ao individuo. Diferentemente de jogar, brincar não exige da criança mais do que ela pode dar.

Não há competição e por isso não há estresse, o que torna a atividade altamente positiva. Brincar é uma atividade criada para a diversão de quem brinca e faz parte de toda a experiência de vida de um ser humano além de ser inerente a ele. Não importa a raça, classe social ou cultura. Brincar pertence a todos. É brincando que as crianças conseguem expressar-se ocupando seu tempo livre com espontaneidade, criatividade e originalidade e, sobretudo liberdade. Não existe uma obrigação para brincar. Cada individuo só brinca se quer fazê-lo. Esses elementos dão ao ato de brincar uma especificidade indeterminada e motivadora. Como não é obrigatória e não é competitiva as brincadeiras não levam ao fracasso o que torna ainda melhor o ato de brincar.

Brincar é então uma atividade humana, da qual, normalmente as crianças, fazem parte de forma espontânea tornando-se uma maneira de viver e recriar as diversas atividades e experiências socioculturais dos adultos. Nesta atividade unem-se imaginação, fantasia e realidade interagindo e dando margem a novas interpretações e produções na ação das crianças e atuando em suas relações com outras crianças e com o mundo. Além do mais, serve de meio para a aprendizagem de verdadeiros conceitos cognitivos.

Do ponto de vista de Oliveira (2000) o brincar não significa apenas recrear, mas sim desenvolver-se integralmente. Caracterizando-se como uma das formas mais complexas que a criança tem de comunicar-se consigo mesma e com o mundo, ou seja, o desenvolvimento acontece através de trocas recíprocas que se estabelecem durante toda sua vida. Todavia, através do brincar a criança pode desenvolver capacidades importantes como a atenção, a memória, a imitação, a imaginação, ainda propiciando à criança o desenvolvimento de áreas da personalidade como Segundo o RCNEI,brincar é uma das atividades fundamentais para o desenvolvimento da  identidade  e da autonomia. O fato de a criança, desde muito cedo, poder se comunicar por meio de gestos, sons e mais tarde representar determinado papel na brincadeira faz com que ela desenvolva sua imaginação. Nas brincadeiras as crianças podem desenvolver algumas capacidades importantes, tais como a atenção, a imitação, a memória, a imaginação. Amadurecem também algumas capacidades de socialização, por meio da interação e da utilização e experimentação de regras e papéis sociais. A diferenciação de papéis se faz presente sobretudo no faz-de-conta, quando as crianças brincam como se fossem o pai, a mãe, o filhinho, o médico, o paciente, heróis e vilões etc., imitando e recriando personagens observados ou imaginados nas suas vivências. A fantasia e a imaginação são elementos fundamentais para que a criança aprenda mais sobre a relação entre as pessoas, sobre o eu e sobre o outro. No faz de conta, as crianças aprendem a agir em função da imagem de uma pessoa de uma personagem, de um objeto e de situações que não estão imediatamente presentes e perceptíveis para elas no momento e que evocam emoções, sentimentos e significados vivenciados em outras circunstâncias. Brincar funciona como um cenário no qual as crianças tornam-se capazes não só de imitar a vida como também de transformá-la. Os heróis, por ir ao circo. Ao brincar de faz de conta, as crianças buscam imitar, imaginar, representar e comunicar de uma forma específica que uma coisa pode ser outra, que uma pessoa pode ser uma personagem, que uma criança pode ser um objeto ou um animal, que um lugar “faz-de-conta” que é outro. Brincar é, assim, um espaço no qual se pode observar a coordenação das experiências prévias das crianças e aquilo que os objetos manipulados sugerem ou provocam no momento presente. Pela repetição daquilo que já conhecem, utilizando a ativação da memória, atualizam seus conhecimentos prévios, ampliando-os e transformando-os por meio da criação de uma situação imaginária nova. Brincar constitui-se, dessa forma, em uma atividade interna das crianças, baseada no desenvolvimento da imaginação e na interpretação da realidade, sem ser ilusão ou mentira. Também tornam-se autoras de seus papéis, escolhendo, elaborando e colocando em prática suas fantasias e conhecimentos, sem a intervenção direta do adulto, podendo pensar e solucionar problemas de forma livre das pressões situacionais da realidade imediata.Quando utilizam a linguagem do faz-de-conta, as crianças enriquecem sua identidade, porque podem experimentar outras formas de ser e pensar, ampliando suas concepções sobre as coisas e pessoas ao desempenhar vários papéis sociais ou personagens. Na brincadeira, vivenciam concretamente a elaboração e negociação de regras de convivência, assim como a elaboração de um sistema de representação dos diversos sentimentos, das emoções e das construções humanas. Isso ocorre porque a motivação da brincadeira é sempre individual e depende dos recursos emocionais de cada criança que são compartilhados em situações de interação social. Por meio da repetição de determinadas ações imaginadas que se baseiam nas polaridades presença/ausência, bom/mau, prazer/desprazer, passividade/atividade, dentro/fora, grande/pequeno, feio/bonito etc., as crianças também podem internalizar e elaborar suas emoções e sentimentos, desenvolvendo um sentido próprio de moral e de justiça.

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