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A Ignorada a infancia, a educaçao se desconfigura

Por:   •  18/6/2018  •  Seminário  •  1.713 Palavras (7 Páginas)  •  120 Visualizações

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FACULDADE DO BAIXO PARNAÍBA

CURSO DE PEDAGOGIA

ESTER DE FÁTIMA BARROSO DA SILVA

Os professores na virada do novo milênio: do excesso dos discursos à pobreza das práticas.

CHAPADINHA

2018

Em seu artigo, António Nóvoa faz uma análise sobre a realidade discursiva, realidade esta, que está presente em muitos dos textos que abordam a educação neste final de século. Tendo como chave na leitura, o excesso-pobreza. O autor vem criticar muitas análises que revelam um caráter excessivo do futuro, tendo ao mesmo tempo uma deficiência no presente.

Na atualidade fala-se muito sobre o que o professora que fazer, o papel que precisa desempenhar na sociedade futura. São muitos falatórios, porém nada se vê acontecer de bom sobre este assunto. Existem clamores para que o professor seja dignificado, que sua profissão seja valorizada, querem ser bem vistos na sociedade, ter autonomia profissional. Porém, nada disso é contemplado. Pois, infelizmente, ainda existem muitos discursos, promessas, excesso demais no falar e muita pobreza nas práticas, como o próprio título chave deste artigo aborda. Muitos destes discursos, induzem comportamentos e pensamentos, dão esperanças a pais, alunos, até mesmo aos profissionais que querem fazer a diferença, mas que sozinhos sem ajuda dos que estão em um patamar mais alto, não conseguem.

Sabe-se a importância dos professores para a futura geração. Eles voltam a estar no centro das preocupações sociais e políticas. Mas só se pensa em futuro e o presente que é importante, é esquecido. Pois, não se faz um futuro sem começar a agir no presente, tudo acontece por meio de processos, detalhes e cada profissional da educação tem um papel fundamental nisso. Tanto os formadores de professores, quanto os professores das gerações que se iniciam.

E por todo este excesso nas linguagens especialistas internacionais, existem muita pobreza nos programas de formação de professores, sendo este o principal problema que vai acarretando os demais, pois os professores jamais serão bom se não recebem uma boa formação. Sem orientação, não existe boa educação.

Na formação de professores existem características que devem obrigatoriamente serem alcançadas, como o professor ser um ser crítico-reflexivo, ser um professor pesquisador. Mas a medida que elas existem e eles mesmos se dizem ser, existem também um distância entre a prática e a teoria. A realidade em sala de aula, o lócus dos professores, é diferente do que aprendem na formação. Quanto mais se fala em professor reflexivo, menos eles são reflexivos, quanto mais se fala em professor pesquisador, menos ele é pesquisador. Acontece sempre um efeito estranho e contrário do que é dito e ensinado.

Diante de uma sociedade cheia de crises, políticas, sociais e econômicas vê-se a vivência democrática vai se esvaindo. O presente é evitado e somente é projetado uma sociedade futura. O verbo, as promessas e propostas substituem a prática, a ação. Criando, como citado acima, expectativas e gerando sentimentos de que alguma coisa está sendo. Gerando ilusão e tapando os olhos de todos os que fazem cobrança para se ter uma sociedade melhor.

 E quando não se há mais saída, os problemas a serem resolvidos sobre a opinião pública vão parar nas mãos dos professores e ele acabam que sendo os responsáveis em vez dos políticos.

Em muitas ocasiões os professores são apontados como irresponsáveis, de serem mal formados, já em outros casos eles são vistos como a esperança, como elementos importantes para melhoria do ensino. Sendo uma ambiguidade constante que parece não acabar mais. Em livros, autores falam desta importância e inspiram estes profissionais, mas na sociedade são bombardeados por aqueles que deveriam apoiá-los. Clamam tanta por uma boa educação, pregam tanto sobre uma política melhor, mas a práticas contradizem.

A centralidade dos professores nem sempre é reconhecida no plano político tanto que no relatório da OCDE isso é visto. São trazidas expressões que demonstram trazer o professor de volta para o centro dos processos sociais, colocando os novamente importantes na construção da sociedade futura. Isto deve ser abordado sempre e reconhecido por todos.

Existe muita dos especialistas internacionais e muito mais ainda pobreza nos programas de formação dos professores, e este déficit tem sido um dos fatores que acarretam a desvalorização dos profissionais da educação. Este especialista tem como domínio a formação continuada e inicial, mas isso tem virado um mercado de formação. Vai perdendo o verdade sentido da reflexão de experiências e o compartilhamento dos saberes pedagógicos e profissionais, sendo que estes sentidos são o que formam um verdadeiro educador, estão fazendo tudo por fazer, apenas “cumprindo tabela”.

O foco dos franceses é que a educação vire um mercado neste século, se não é já o que está acontecendo. Alunos tornando-se clientes e objetos de ensino e não os sujeitos. E na Europa estão tentando desmanchar a universidades de formação de professores e colocar sob gestão privada, ocultando assim os interesses verdadeiros. Não há benefícios nisso, pelo contrário, as consequências geram pobrezas na maioria dos programas de formação de professores nos países europeus.

 No Brasil, a educação está do jeito que estar porque os “poderosos” não querem que o povo tenha criticidade em seus pensamentos e alienam a população, para assim fazerem o que quiserem.

Nos últimos tempos, os crescimentos dos campos universitário da pedagogia tem aumentado muito, proporcionando que vários investigadores escrevam livros, revistar, artigos, textos, pesquisas, etc. Em sua grande maioria essa comunidade cientifica educacional tem se alimentados dos professores, estudando-os e fazer reflexões sobre os mesmos. Sendo esta, um forma de, também, valorizarem o seu trabalho.

No espaço universitário existe muito dilemas que falam sobre inovação, mudança, de professores críticos reflexivos, pesquisadores, etc.; mas esta universidade é um campo conservador de princípios acabando por reproduzir teoria e prática. Essa ligação da universidade com o campo, que é o que sempre falam, leva os que investigam a saber o que os professores sabem e acaba que não conduz a estes professores um novo saber, não os leva a ir além do que estão e eles se limitam àquela realidade em que estão inseridos.

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