A Importancia dos Jogos na Educação Infantil
Por: clauuoliveira • 25/10/2015 • Relatório de pesquisa • 1.026 Palavras (5 Páginas) • 399 Visualizações
1 INTRODUÇÃO
O objetivo deste trabalho é refletir sobre a utilização de jogos na educação infantil e fazer uma análise reflexiva para entender sobre a importância destes para a construção de conhecimento. A escola deve oferecer à criança as condições necessárias para seu próprio desenvolvimento, ou seja, proporcionar ambientes adequados e professores capacitados para exercer também a função de ludicidade.
O lúdico não pode ser considerado um elemento estranho no aprendizado da criança ele deve ser apreciado como um elemento importante, pois contribui para seu melhor desenvolvimento. O jogo pode ser visto de duas formas, positiva e real ou desnecessária e inútil.
No intentando não devemos separar a ludicidade dos meios de ensino, pois os dois elementos juntos se obtêm a concretização do aprendizado. Cabe evidenciar também que é direito da criança brincar, praticar esporte e diverte-se de acordo com o estatuto da criança e do adolescente.
O jogo não é somente um divertimento ou recreação, é necessário justificar seu uso dentro de sala de aula, pois muitas crianças aprendem por meio dos jogos. Friedmann (1996) afirma que: “o jogo é a atividade essencial das crianças e seria interessante que contribuísse um dos enfoques básicos para o desenvolvimento dos programas pré-escolares”.
A maneira lúdica de aprender na educação infantil é de extrema importância, pois leva o aluno a sensações e emoções fundamentais para o seu desenvolvimento. Afinal, brincando a criança forma sua personalidade e aprende a lidar com o mundo. Assim, pelo fato da brincadeira estar intrinsecamente ligada ao desenvolvimento infantil, também deve estar inserida no contexto escolar com o objetivo de auxiliar o processo de aprendizagem.
2 DESENVOLVIMENTO
Os jogos são práticas culturais que se inserem no cotidiano das sociedades em diferentes partes do mundo e em diferentes épocas da vida das pessoas. Por outro lado eles também cumprem papéis diversos relacionados à expressão da cultura dos povos.
Ao falarmos que os jogos estão presentes em diferentes épocas da vida das pessoas, estamos evidenciando o quanto eles participam da construção das personalidades e interferem nos próprios modos de aprendizagem humanos. Eles estão presentes desde os primeiros momentos da vida do bebê. Piaget (1987) dá especial atenção aos jogos de exercício no período sensório motor, momento em as crianças ao brincarem, aprende a coordenar visão e movimento das mãos e dos pés, a coordenar visão e audição, enfim a perceber o mundo em sua volta e começar a agir para participar dele.
Concebemos, ainda, que o jogo, além de constituir-se como um veículo de expressão e socialização das práticas culturais da humanidade e veículo de inserção no mundo, é também uma atividade lúdica em que crianças e/ou adultos se engajam num mundo imaginário, regido por regras próprias, que, geralmente são construídas a partir das próprias regras sociais de convivência.
Na educação infantil, os jogos podem ser poderosos aliados para que os alunos possam refletir sobre o sistema de escrita, sem necessariamente serem obrigados a realizar trinos enfadonhos e sem sentido. Nos momentos de jogo, as crianças mobilizam saberes acerca da lógica de funcionamento da escrita, consolidando aprendizagens já realizadas ou se apropriando de novos conhecimentos nessa área. Brincando elas podem compreender os princípios de funcionamento do sistema e podem socializar seus saberes com os colegas.
Os jogos são fundamentais para o seu desenvolvimento e para a aprendizagem, pois envolvem diversão e ao mesmo tempo uma postura de seriedade. A brincadeira é para a criança um espaço de investigação e construção de conhecimentos sobre si mesma e sobre o mundo. Brincar é uma forma de a criança exercitar sua imaginação. A imaginação é uma forma que permite as crianças relacionarem seus interesses e suas necessidades com a realidade de um mundo que pouco conhecem. A brincadeira expressa a forma como uma criança reflete, organiza, desorganiza, constrói, destrói e reconstrói o seu mundo.
No entanto, é preciso estar atento que nem tudo se aprende e consolida durante a brincadeira. É preciso criar situações em que os alunos possam sistematizar aprendizagens, tal como propõe Kishimoto (2003,pp37/38):
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