A Importância da inclusão da língua de sinais dentro da escola
Por: Dulcelena • 22/10/2018 • Trabalho acadêmico • 2.876 Palavras (12 Páginas) • 175 Visualizações
CENTRO UNIVERSITÁRIO ANHANGUERA DE CAMPO GRANDE
LIBRAS
CAMPO GRANDE MS
Novembro 2016
Dulcelena Lima de Oliveira Torres RA: 3281411596
LIBRAS
Trabalho com o objetivo de descrever a importância da inclusão da língua de sinais dentro da escola e suas características principais, exigido pelas matérias de Psicologia da Educação e Teorias da Aprendizagem; Redes Sociais e Comunicação; Língua Brasileira de Sinais; Responsabilidade e Meio Ambiente e Didática, ministradas pela profª Raquel Espíndola Coelho.
Campo Grande MS
Novembro 2016
Sumário
1- Passo 1 2
2- Passo 2 2
3- Passo 3 2
4- Passo 4 2
5- Passo 5 2
6- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 2
PASSO 1:
O interprete de língua de sinais é um profissional presente em vários locais da sociedade. Porém especificamente na escola que vemos este profissional, mais ele ainda não e reconhecido e pouco se sabe sobre ele. Ser um interprete educacional esta bem além de ser apenas um interpretativo de línguas.
Está resenha irá averiguar, criticar e comparar a teoria com a prática do interprete educacional. Este profissional não é um professor, mas também faz parte da educação dos surdos e desta,maneira irá construir sua identidade. Falar sobre teoria e prática seria estranho, sendo que elas deveriam estar juntas, mas lamentavelmente elas andam em sentido contrário. São diversos fatores, como a ausência de reconhecimento e regulamentação da profissão para sua contratação como educador. Há vários conflitos na vida acadêmica dos surdos, e que afetam sua formação. Em nosso país o trabalho iniciou com atividades voluntárias, no ano de 1980, e foi reconhecido ao longo dos anos. O surgimento da integração de surdos, fez aparecer este profissional em vários locais, assistência social, palestras, consultas médicas, televisão, escolas, universidades, entre outras. O tradutor intérprete educacional de Libras foi identificado através da Lei n° 10.436, de 24 de abril de 2002, regulamentada pelo Decreto n° 5.626, de 22 de dezembro de 2005. O autor Quadros (2004, p. 59) explica que “o intérprete educacional é aquele que atua como profissional intérprete de língua de sinais na educação”. Lacerda (2004, p. 01) não o define, mas salienta que: O intérprete de Língua de Sinais é uma figura pouco conhecida no âmbito acadêmico. No Brasil e em outros países do mundo, os estudos ainda estão escassos, no que diz respeito ao intérprete de forma ampla. Verificando os dados entendemos que o profissional precisa ter controle das línguas incluídas no método de tradução e interpretação, e precisa ter um convívio com a comunidade surda o que facilita a sua ação.
Destacamos, todavia, que a formação pedagógica é profundamente expressiva para a execução de sua função. Visto que na educação precisa ter conceitos básicos de um bom professor, para seguir um conjunto com a equipe pedagógica em prol dos alunos surdos.
É indispensável a formação de nivel superior com habilidades em licenciaturas e ter certificação de proficiência em Libras (PROLIBRAS/MEC) ou ser aprovado em avaliações feitas por órgãos específicos de assistência aos surdos. Esse profissional precisa ter capacidades específicas e dominio dos processos, ter estratégias e praticas de tradução para atuar como tal. O profissional intérprete também deve ter formação específica na área de sua atuação (por exemplo, a área da educação). (QUADROS, 2004, p. 28) Aqueles que são contratados como professores deveriam ter os mesmos direitos e deveres destes profissionais, mas não é isso que acontece na realidade. Fator este que nos leva a indagar sobre o verdadeiro papel do TILS educacional. O papel do TILS Educacional Texto adaptado, extraído da Revista da Feneis: SANTOS, I.; GRILLO, J.; DUTRA, P. Intérprete educacional: teoria versus prática. In: Revista da Feneis, n° 41, set-nov, 2010. p. 26-30. 3
Muitas pessoas acreditam que ser intérprete educacional quer dizer apenas traduzir o que os professores falam em sala de aula e que não é preciso planejar suas atuações e preparar as aulas. Todavia elaborar atividades é responsabilidade do professor, mas o TILS deve ter contato com o planejamento para se preparar para a interpretação na aula. Caso tenha dúvidas do conteúdo, elas deverão ser concluídas com antecedência para que não complique o processo cognitivo do aluno surdo. Não sabendo como mediar a explicação do professor, é preciso entender para interpretar.
A ausência de experiência da equipe pedagógica da escola sobre o papel do TILS faz com que alguns equívocos aconteçam. Às vezes lhes é delegado o papel de professor dos alunos surdos, quando deveria ser visto apenas como instrumento de comunicação. Com a experiência em sala de aula nos remete a uma realidade cada vez mais diferente. Atuamos com alunos em níveis lingüísticos totalmente diferentes, sendo que uns sabem ler e escrever, outros, nem sempre. Quadros (2004, p. 28) considera ser antiético exigir que o intérprete tutore os alunos surdos em qualquer circunstância ou realize atividades que não façam parte de suas atribuições.
O papel do intérprete em sala de aula, deve se verificar que ele assume uma série de funções (ensinar língua de sinais, atender a demandas pessoais do aluno, cuidados com o aparelho auditivo, atuar frente ao comportamento do aluno, criar uma posição adequada em sala de aula, atuar como EDUCADOR frente a dificuldades de aprendizagem do aluno) que o aproximam muito de um educador. [...] ele deve estar junto com a equipe educacional, porém, isso o distancia de seu papel tradicional de intérprete gerando polêmicas. O intérprete deve ter bem clara a dicotomia entre uma interpretação meramente automática, ou seja, o professor fala e ele interpreta, de uma significativa onde o ensino-aprendizagem é levado em consideração e isso envolve muito mais a sua atuação em sala de aula e que o força a encarar vários desafios. Texto adaptado, extraído da Revista da Feneis: SANTOS, I.; GRILLO, J.; DUTRA, P. Intérprete educacional: teoria versus prática. In: Revista da Feneis, n° 41, set-nov, 2010. p. 26-30. 4
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