A Importância do Brincar Trabalho Acadêmico
Por: 301607 • 28/8/2022 • Trabalho acadêmico • 850 Palavras (4 Páginas) • 93 Visualizações
A importância do brincar e dos jogos no
desenvolvimento infantil
Objetivo: Identificar o valor de exercícios físicos e jogos recreativos para o bom desenvolvimento físico-espiritual e a conservação da saúde.
Propor como sugestão aos educadores voltados à tarefa de ministrar os Cursos de Espiritismo para a Infância nas Instituições Espíritas.
Desenvolvimento: Consideremos que o homem é um ser lúdico e social e que os jogos e competições o acompanharam desde as mais remotas eras, suprindo, em parte, sua necessidade de comunicação.
Se o lúdico é essencial para a socialização e a formação da personalidade e se, como diz DORA INCONTRI “... o Espiritismo é pedagógico, quem está em processo de melhorar a si mesmo tem o dever moral de exercer uma tarefa pedagógica com todas as criaturas que o cercam. A caridade máxima, portanto, que o espírita deve procurar realizar como ideal de vida, não é o assistencialismo social, respeitável e necessário, mas limitado e superficial, é sim a caridade da Educação. Elevar, transformar, despertar consciências, contribuindo para a mudança interna dos homens... esta deve ser a meta de todo espírita. A metodologia adotada para o ensino do Espiritismo, em qualquer nível, costuma ser maçante e autoritária, sem recursos didáticos, sem consciência de expositores e líderes do sentido real de um processo pedagógico...” A Educação Segundo o Espiritismo (2), porque não utilizarmos nos cursos para a infância espírita recursos pedagógicos eficientes e práticos? Se sabemos que o homem é um ser lúdico e que o lúdico representa o brincar, o jogo e a arte que despertam curiosidade, imaginação e criatividade, gerando prazer no aprendizado e um conhecimento significativo, em qualquer fase da vida, usemos o lúdico!
Minha opinião é a de que uma boa atividade lúdica competitiva, uma encenação ou uma roda cantada, podem repercutir muito mais (como mensagens subliminares positivas), na mente do educando, do que as historietas com a famosa “moral da história”.
Como, em muitas instituições espíritas, a frequência das crianças é irregular, dificultando a sequência no planejamento das aulas, poderemos utilizar jogos recreativos, encenações, rodas cantadas, adivinhações, montagens etc., e trabalhar conceitos de disciplina, socialização, auto-estima, progresso, respeito, imortalidade da alma, ação e reação e outros.
“A infância, desde a criança recém-nata e por alguns anos, é o aprendizado do recomeço... Sua reestrutura mental vai depender dos cuidados externos, da psicoesfera familiar, além, evidentemente, das condições de higidez do organismo.”, diz JACI REGIS em seu livro Novas Idéias – Textos Reescritos - página 138. (4)
Por que, então, não proporcionar esse recomeço com cuidados externos que proporcionem bem estar, contentamento e ainda ajudem a higidez do organismo?
A preocupação com o desenvolvimento infantil em todos os seus aspectos, físico-psíquico- -sócio-espiritual tem levado vários estudiosos a pesquisarem a importância do brinquedo e da atividade lúdica na formação do indivíduo, pois essas atividades não são meros passatempo e sim a constituição de recursos com que a criança possa enfrentar o mundo com seus desafios.
Sabemos que o processo de crescimento de uma criança abrange não só o aspecto físico e intelectual, mas também o amadurecimento afetivo, social, cognitivo e espiritual.
Nós, espíritas, aceitamos a condição infantil do homem como uma recriação de sua personalidade e sabemos que ali não está uma tábula rasa, uma mente sem qualquer conhecimento, mas sim que traz em seu bojo uma infinidade de aquisições, tanto positivas como negativas.
HERCULANO PIRES, em seu livro Pedagogia Espírita (folha 190), fala sobre um artigo apresentado por Humberto Mariotti onde a premissa número seis trata da Teoria Aparencial da Criança, argumentando que essa Teoria... ”rasga o último véu da Psicologia da Infância e da Adolescência, revelando que precisamos enfrentar essas criaturas inocentes com maior realismo. Porque, se elas são inocentes apenas na aparência, escondem a sua realidade íntima nas formas físicas em desenvolvimento, manda a boa lógica que as tratemos com mais desembaraço.” (3)
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