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A Inclusão dos alunos surdos ou com deficiência auditiva nas escolas bilíngues

Por:   •  16/2/2018  •  Dissertação  •  665 Palavras (3 Páginas)  •  270 Visualizações

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      Inclusão dos alunos surdos ou com deficiência auditiva nas escolas bilíngues

        Surdez é o nome dado à impossibilidade e dificuldade de ouvir, podendo ter como causa vários fatores que podem ocorrer antes, durante ou após o nascimento. A deficiência auditiva pode variar de um grau leve a profunda, ou seja, a criança pode não ouvir apenas os sons mais fracos ou até mesmo não

ouvir som algum.  

        Temos em nossa sociedade uma preocupação ainda singular, ou seja, não abrangente à educação dos surdos, muitos não têm acesso ao ensino da Língua de Sinais – Libras, mesmo diante da tal necessidade de seu domínio, nem mesmo há um número suficiente de professores que conhecem ou dominam a Libras, de maneira que possa ensinar aos alunos em fase de aprendizagem.

         Segundo o Ministério da Educação,

A certificação na Língua Brasileira de Sinais integra a política de inclusão do governo federal. Os profissionais aprovados nos exames podem trabalhar no ensino da língua e como intérpretes de Libras para o português e vice-versa. Os que receberem certificado de nível médio estão aptos a lecionar na educação básica e os instrutores e intérpretes de nível superior podem trabalhar em todos os níveis.

       

        O processo de inclusão de uma criança surda precisa ser articulado, é necessária uma conexão entre o ensino regular juntamente com o auxílio de um especialista na sala de aula, tendo a participação e o papel primordial da família, dando apoio e aprendendo junto para que haja comunicação com o uso da língua também em casa.

        O sistema de Libras é para a comunidade surda sua língua materna, antes mesmo de qualquer idioma, não apenas um conjunto de gestos e mímicas, é composta de palavras, sinais e expressões que compõem uma estrutura própria gramatical e semântica, com suas variações conforme sua localidade, sendo assim diferente conforme o país onde esteja a pessoa, assim como acorre na língua oral, diferenças de dialetos e características próprias.

        Cada país tem sua própria língua de sinais, por exemplo o Japão, a Língua Japonesa de Sinais, em Angola existe a Língua Angolana de Sinais, em Portugal existe a Língua Gestual Portuguesa, e assim também em outros países.

        A lei 10.436 de 2002, reconheceu a Libras como Língua oficial do surdo brasileiro, tendo assim duas línguas oficiais de modalidades diferentes,  

    Como explica Quadros (2004), a língua portuguesa é de modalidade oral auditiva e a língua de sinais brasileira é de modalidade visuoespacial.

        Podemos compreender a necessidade de ter um profissional de Libras em um ambiente escolar, pois como haveria a inclusão se os professores não terem conhecimento da língua e ter aluno com tal necessidade de interagir e realizar atividades junto aos alunos ouvintes.

         É necessário mais projeto como a escola de Taguatinga, a primeira escola do Distrito Federal, voltada para surdos e pessoas com deficiência auditiva, foi uma criação dos professores e da professora diretora Maristela Oliveira, transformando uma escola de ensino fundamental em Escola Bilíngue de Libras e Português Escrito, onde tem o surdo tem a Libras como primeira Língua e o português como segunda Língua, sendo uma escola não só para alunos surdos, ou com deficiência auditiva, mas também para os ouvintes, realizando desta forma um grande processo de inclusão.

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