A Inclusão e Acessibilidade
Por: Katiuscia Mirella Fernandes • 21/9/2020 • Trabalho acadêmico • 2.930 Palavras (12 Páginas) • 124 Visualizações
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sUMÁRIO[pic 11]
1 INTRODUÇÃO 3
2 DESENVOLVIMENTO 5
2.1 CONTRIBUIÇÕES DA INCLUSÃO 6
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS 10
REFERÊNCIAS 11
INTRODUÇÃO
Deficiência, segundo o Estatuto da Pessoa com Deficiência, “é uma restrição física, mental ou sensorial, de natureza permanente ou transitória, que limita a capacidade de exercer uma ou mais atividades essenciais da vida diária, causada ou agravada pelo ambiente econômico e social”.
De acordo com a Declaração de Salamanca (1994) o direito a escolarização desses alunos, no ensino regular, tem sido marcado por fases de transformações, chegando até o paradigma atual da inclusão.
Segundo uma pesquisa realizada pelo IBGE em 2010, 23,8% da população tem algum tipo de deficiência. O número de matrículas da educação especial chegou a 1,2 milhões em 2018, um aumento de 33,2% em relação a 2014. Esse aumento foi influenciado pelas matrículas de ensino médio que dobraram durante o período. Considerando apenas os alunos de 4 a 17 anos da educação especial, verifica-se que o percentual de matrículas de alunos incluídos em classe comum também vem aumentando gradativamente, passando de 87,1% em 2014 para 92,1% em 2018, o que demonstra que precisamos estar preparados para receber estes alunos.
Toda criança goza de todos os direitos a pessoa humana, lhe garantindo acessibilidade para seu desenvolvimento, lhe ofertando proteção, educação e oportunidades. O direito de brincar da criança favorece seu aprendizado, estimula a descoberta, ajuda concentração e desenvolve até mesmo seus músculos, aprender a agir, a dividir e também a se relacionar e comunicar.
Sabemos que a necessidade do lazer e diversão é algo que faz parte da natureza do ser humano, principalmente para as crianças. Mas e quando se tem alguma deficiência? Ainda é muito comum, uma triste realidade, para muitas crianças, adolescentes e adultos se deparar com brinquedos estes em parques públicos, escolas, praças, que não contam com acessibilidade para quem dela precisa.
Reconhecer e respeitar a diversidade das pessoas, quanto as questões físicas, culturais e sociais, é a primeira barreira que vencemos contra o preconceito, afinal não nascemos iguais.
Piaget (1978) destaca que a primeira meta da Educação é criar homens que sejam capazes de fazer coisas novas; homens que sejam criadores, inventores, descobridores. Para tanto, é necessário que cada profissional da área tenha um conhecimento profundo da sua realidade local e participe ativamente da elaboração de estratégias que garantam o cumprimento de metas.
Gerar lazer, aprendizagem, inclusão e acessibilidade são um ato de amor para com o próximo!
DESENVOLVIMENTO
Carta aberta a nossa sociedade:
Venho por meio desta, sensibilizar e chamar a atenção de vocês, professores, colaboradores, diretores, pais, comunidade e poder público, empresários, a enfatizar e apoiar, este “Projeto Pedagógico Inclusivo” que quero implementar á todos deficientes ,.
Espaços públicos de lazer, ou em escolas trazem inúmeros benefícios para a melhoria da qualidade de vida do ser humano, eu como professora e mãe de uma aluna com deficiência motora, senti a necessidade e obrigação de ver uma maneira de ajudar essas crianças, que assim como minha filha tem direito de aprender e a interagir com todos.
Como aqui me conhecem, me chamo Amanda e leciono nesta escola, minha filha tem paralisia cerebral, e faz uso de cadeira de rodas e não pode se deslocar sozinha, tem problemas de coordenação motora que dificulta a sua manipulação de objetos, além de ter dificuldades para sua comunicação oral com os demais colegas da escola.
Quero fazer um apelo a todos aqui de nossa escola, de nossa comunidade que leiam este projeto, que se conscientizem,repassando aos demais que aqui não estão da importância de agirmos de fazermos a diferença em nossa sociedade.
Se nos dermos às mãos através de ações e colaborações, podemos colocar em prática o Projeto “MÃOS QUE GERAM A INCLUSÃO”
Podemos nos espelhar no Projeto LIA, que é voltado ao Lazer, Inclusão e Acessibilidade, que se constitui por um movimento nacional de pessoas que buscam difundir a importância da inclusão e também da diversão. O qual visitou a escola que leciono e que me chamou tanto a atenção ao apresentar sua temática de inclusão. Lembro-me ao ouvir a Senhora Shirley, mãe de uma menina com deficiência, que ao adaptar um balanço com almofadas para sua filha brincar, ela se deparou com a gargalhada mais linda que já ouviu.
Ouvindo isso não hesitei em pedir ajuda aos demais da escola, e a vocês que fazem parte da nossa comunidade, para nos unirmos e também tirarmos os mais belos sorrisos de gratidão.
Saliento a todos a importância dessas adaptações que pode ocorrer por toda a extensão de nossa cidade e também ser difundido por todo o Brasil.
Esse projeto de inclusão será implantado com o intuito de que as crianças com deficiência possam participar , da mesma forma que os demais participam , tendo as mesmas oportunidades e que tenham seus direitos e deveres resguardados como todo cidadão. Imagine portadores de deficiência, brincando e aprendendo com os demais colegas. Com esse movimento voltado para a inclusão, iremos reestruturar nossas escolas e áreas de lazer, reforçando a amizade, a confiança, a autonomia, o aprendizado, entre tantos outros benefícios. Precisamos mais do que nunca, levar aprendizagem, saúde e lazer.
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