A Inclusão de Alunos com Deficiência na Escola Lazer, Recreação e Aprendizagem
Por: Graziela Lopes Souza • 11/9/2021 • Trabalho acadêmico • 2.725 Palavras (11 Páginas) • 87 Visualizações
Inclusão de Alunos com Deficiência na Escola: Lazer, Recreação e Aprendizagem.
2020
Inclusão de Alunos com Deficiência na Escola:
Lazer, Recreação e Aprendizagem.
Produção Textual Interdisciplinar Individual para obtenção de nota semestral e
Aprendizagem das matérias em Pedagogia
Apresentado à Anhanguera Educacional.
2020
Introdução
Esta produção textual trata da inclusão de Alunos com deficiência no sistema regular de ensino, Na aprendizagem, na recreação, nas atividades e Lazer, com intuito de refletir sobre a trajetória do aluno na educação especial por meio de leis, decretos e legislação, compreender que nem sempre o que a lei pede é o que se consegue cumprir. A importância da escola, do professor, de todo corpo docente e até mesmo da sociedade na inclusão, pois todos juntos podem fazer toda a diferença para o Aluno com deficiência, buscando o direito de aprender, e de conviver com todos os demais.
Estamos vivendo em um momento onde se fala muito de inclusão escolar de alunos com deficiência e todos sabem que a legislação é explicita quanto á obrigatoriedade em acolher e matricular todos os alunos independente de sua necessidade ou diferença, lembrando que não é suficiente apenas esse acolhimento mas que o aluno com necessidade educacional especial tenha condições efetivas de aprendizagem e desenvolvimento, desta forma é necessário o sistema de ensino se organizar para assegurar as matriculas como também a permanência de todos os alunos, mantendo a qualidade de ensino.
Sendo assim esta produção textual relata o início dos direitos do deficiente, algumas leis e direitos, a permanência dos alunos na escola, projetos de recreação e lazer, inclusão de Alunos em todas as atividades e lazer dentro da escola e a importância da tecnologia Assistiva na aprendizagem e desenvolvimento e suas classificações.
Desenvolvimento
Os direitos do deficientes físicos começou após a 2° Guerra mundial onde em 1948 foi aprovado na ONU pela maioria dos países membros a Declaração Universal dos Direitos Humanos, os primeiros relatos que se tem de deficiente físico no Brasil foi na época de Dom Pedro II, no 1854 criaram o “O Imperial Instituto dos Meninos Cegos” (Atualmente Instituto Benjamin Constant), anos depois em 1857 Fundaram “O Imperial Instituto de Surdos e Mudos” (Atualmente Instituto Nacional de Educação de Surdos – INES) onde atendiam pessoas surdas de todo o país. Foi daí que as pessoas com deficiências começaram a serem reconhecidas e a luta não parou por ai, queriam além de serem reconhecidas mas também poderem ser educadas. Com o passar dos anos aumentaram o número de instituições que atendiam pessoas com deficiência. De acordo com MAZZOTTA (2005) surge então a primeira APAE no Rio de Janeiro em 1954 em seguida vieram mais outras e hoje em dia temos mais de 1.500 Municípios com atendimento nas APAE.
Em 1994, em Salamanca na Espanha, na conferência Mundial sobre Educação Especial foi elaborado um Documento no qual trouxe novos objetivos para prover diretrizes básica, tal documento foi considerado mundialmente o mais importante para inclusão social, conforme o texto que discute a Declaração de Salamanca:
Reafirmamos o nosso compromisso para com a Educação para Todos, reconhecendo a necessidade e urgência do providenciamento de educação para as crianças, jovens e adultos com necessidades educacionais especiais dentro do sistema regular de ensino.
Todo o Artigo tem uma estrutura de ação e orientação para ser seguido, porém não sendo suficiente para suprir as necessidades, foi adaptada por meio de intervenções legais e políticas no qual a partir daí muitas leis surgiram, entre uma delas no estatuto da Pessoa com deficiência Lei n° 13.146/2015
CAPÍTULO IV – Do Direito à Educação
Art. 27. A educação constitui direito da pessoa com deficiência, assegurados sistema educacional inclusivo em todos os níveis e aprendizado ao longo de toda a vida, de forma a alcançar o máximo desenvolvimento possível de seus talentos e habilidades físicas, sensoriais, intelectuais e sociais,
Segundo suas características, interesses e necessidades de aprendizagem.
Parágrafo único. É dever do Estado, da família, da comunidade
Escolar e da sociedade assegurar educação de qualidade à pessoa com deficiência, colocando-a a salvo de toda forma de violência, negligência e discriminação.
A escola Regular pode se tornar Inclusiva quando respeita as diferenças dos alunos, junto com um processo educativo, buscando a participação no aprendizado e adotando novas práticas pedagógicas, sabendo que vai além da sala de aula e da escola, porem para se ter uma escola comum inclusiva, deve-se saber os direitos e saber reivindica-los e colocar em pratica para que haja uma mudança educacional.
A educação Inclusiva tem como proposta acolher e dar condições para que a pessoa com deficiência possa exercer seus direitos, a inclusão é para interagir com todos dentro do ambiente escolar, primeiramente para que haja inclusão dentro da escola devemos rever nossos preconceitos, vivemos em um mundo de inseguranças e incertezas, porem este é o momento de agirmos e buscar mudanças. A inclusão busca um objetivo, e devemos trabalhar e lutar para quebrar este paradigma que a sociedade ainda tem contra a inclusão, é um desafio onde envolvem todos dentro do ambiente escolar desde o setor administrativo até o pedagógico.
A política de inclusão apresenta as necessidades educacionais na rede regular de ensino, onde não consiste apenas a permanência física do aluno dentro da escola, mas apresenta também a forma de rever concepção e paradigmas, ver o potencial de cada um, respeitando suas diferenças e atendendo suas necessidades. Só que se compararmos entre legislação e realidade, a inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais no ensino regular não se consolidou de forma desejada, ainda se tem necessidade em uma maior competência profissional, elaborar projetos educacionais mais elaborados, e uma possibilidade de recursos educacionais.
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