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A LEITURA E PRODUÇAO DE TEXTOS

Por:   •  8/4/2017  •  Trabalho acadêmico  •  2.518 Palavras (11 Páginas)  •  339 Visualizações

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LEITURA E PRODUÇAO DE TEXTOS







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Tutor a distancia: Raquel Reis
Pofessor:









CERES
18-06-2013






















Atividade Prática Supervisionada (ATPS) entregue como requisito para conclusão da disciplina “LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTOS”, sob orientação do professor-tutor à distância Cheila Ramos Siqueira do Carmo.










Introdução

A partir deste trabalho estudaremos uma parte da língua portuguesa de suma importância para nosso aprendizado e desenvolveremos o conteúdo da leitura e o sentido do texto na qual descobrimos a concepção de leitura, a estratégia de leitura, e a leitura e produção de texto. Iremos falar sobre a definição de gênero textual e seus elementos textuais, não deixando de esclarecer os tipos de textos e sua importância. Também falaremos sobre a reforma ortográfica trazendo o seu valor inestimável para nossa língua portuguesa. 
Esta pesquisa apresenta os resultados da utilização da leitura em nossas vidas. Leitura e escrita são atividades que, desde quando o homem sentiu necessidade de ampliar suas formas de comunicação, andaram juntas. Assim, para que seja um bom escritor é necessário que ele seja também umbom leitor. Bom leitor no sentido de interpretar de forma coerente e critica algo lido. 



















Concepção de leitura

A importância da leitura na nossa vida, a necessidade de se cultivar o hábito de leitura entre crianças e jovens, bem como o papel da escola na formação de leitores competentes, são questões freqüentemente discutidas. Cabe a nós educadores intervir neste processo, tornando-o não uma obrigação e sim uma diversão. 
O hábito de leitura é uma prática extremamente importante para desenvolver o raciocínio, o senso crítico e a capacidade de interpretação. O prazer da leitura deve ser despertado logo na infância. Ler faz parte da formação cultural de cada indivíduo. A leitura estimula a imaginação, proporciona a descoberta de diferentes hábitos e culturas, amplia o conhecimento e enriquece o vocabulário.
Temos por estratégias de leitura, que o leitor seja capaz de processar, criticar, contradizer e avaliar toda informação que tem diante de si, que possa tornar essa leitura significativa e compreensível. 
Assim, a leitura que põe em foco o leitor e seus conhecimentos em interação com o autor e o texto, para a construção do sentido, merece atenção, pois o ensino da leitura está se tornando muito importante. 
Quando lemos levantamos hipóteses, do que já sabemos e o que queremos saber. Como leitores ativos, estabelecemos relações entre os conhecimentos anteriormenteconstituídos e as novas informações que encontramos no texto, fazemos inferências, comparações, questionamentos, todos relacionados com o conteúdo. 
A leitura e a produção de sentidos são atividades orientadas pelo conhecimento da língua e do mundo. Há pluralidade de leituras e sentidos, visto que os interlocutores possuem conhecimento diferente, existindo desta forma, produção de leituras diferentes. Outro fator a ser considerado na produção de sentidos é intenção do autor e não somente do leitor, visto que o sentido está na interação autor-texto-leitor. O leitor deve, portanto, estar atento às sinalizações do texto, para não chegar a um sentido contrario, ou totalmente diferente do pretendido pelo o autor. 
No artigo Leitura na escola: livro, biblioteca, biblioteca de classe, a autora nos mostra como foi o processo de formação de leitores ao longo da história. No artigo ela cita como exemplo dois modelos de ensinar a leitura utilizada entre os últimos anos do século XIX e as primeiras décadas do século XX. O primeiro modelo baseia-se nos livros de enciclopédias como: ciências, história e geografia. E o segundo modelo identificava o livro de leitura aos ensinamentos morais e cívicos. O foco da autora se inicia no inicio dos anos 80 que é onde começa a ser utilizada a biblioteca de classe aplicada a leitura da literatura nas aulas de português especialmente nas ultimas series do ensino fundamental. A biblioteca de classesão os acervos organizados pelas diferentes turmas de alunos e de professores, que é o material de leitura utilizado no ambiente de cada turma que é lido, manipulado e disponibilizado durante as aulas. 
A biblioteca de classe age como guia de leitura, onde cada aluno traz um livro, anota o que foi lido e troca com um colega, depois eles discutem entre si o que cada um entendeu isto proporciona que eles entendam como mais facilidade, pois, quando o colega passa o livro para o outro também compartilha os apontamentos que foram encontrados por eles quando leu o livro. Tais praticam desenvolvem o gosto pela leitura, interesse e outras formas de ler. O fundamento da biblioteca de classe na formação de um bom leitor estar na qualidade e na diversidade de gêneros lidos por ele, e também em uma aula em torno do livro onde o aluno escolhe o livro que mais gosta para ser lido. 
















GENEROS TEXTUAIS

Os Gêneros textuais são as estruturas com que se compõem os textos, sejam eles orais ou escritos. Essas estruturas são socialmente reconhecidas, pois se mantêm sempre muito parecidas, com características comuns, procuram atingir intenções comunicativas semelhantes e ocorrem em situações específicas. Gênero Textual  se refere às diferentes formas de expressão textual.
Sempre que nos manifestamos linguisticamente, o fazemos por meio de textos. E cada texto realiza sempre um gênero textual.Cada vez que nos expressamos estamos fazendo algo social, estamos agindo, estamos trabalhando. Cada produção textual, oral ou escrita, realiza um gênero porque é um trabalho social e discursivo. As práticas sociais é que determinam o gênero adequado. Pode–se dizer que os gêneros textuais estão ligados à nossa situação cotidiana. Eles existem como mecanismo de organização das atividades do dia a dia.
Nos estudos da Literatura, temos, por exemplo, poesia, crônicas, contos, prosa, narrativa, etc. Assim, ao lado da crônica, do conto, vamos também identificar a carta pessoal, a conversa telefônica, o email, e tantos outros. Também podemos citar como exemplos de gêneros textuais: Relato de experiência vivida, relato de viagem, diário íntimo, testemunho, anedota ou caso, autobiografia, currículo, noticia, reportagem, biografia, instruções de montagem, receita, regulamento, regras de jogo, instruções de uso, etc.
Enfim, seja qual for o gênero utilizado, torna-se de fundamental importância sabermos que todos possuem uma finalidade específica perante a comunicação estabelecida, e como fazem parte da modalidade escrita da língua, são regidos de normas específicas no que se refere à sua composição.
Para mostrar que os textos estão presentes no dia a dia analisamos na revista VEJA um pequeno trecho de uma reportagem:
“Durante a prisão de um suspeito em São Paulo, a polícia encontrou 112 notas de 50 reais manchadas que estavamimersas em um produto químico dentro de um filtro de porcelana. Interrogado, o suspeito afirmou que ele mesmo tinha elaborado a mistura. Segundo assessoria do DEIC, ainda não se sabe se a técnica já se disseminou entre outros assaltantes. O produto químico foi levado à perícia para ser identificado. As notas apreendidas, porém, estavam apenas parcialmente limpas. Ainda não está claro, portanto, se elas passariam por algum procedimento complementar”...
Pelo que já foi estudado chegamos a conclusão que se trata de um texto dissertativo, pois se prende aos detalhes e valoriza as mínimas coisas, vai-se construindo a imagem verbal daquilo que se pretende descrever. Esse trecho se enquadra na noticia que é um formato de divulgação de um acontecimento por meios jornalísticos. 




























COERÊNCIA E COESÃO

Sabendo que um texto serve para informar, expressar sentimentos ou gerar conhecimentos, não podemos deixar de citar a importância do mecanismo de coesão e coerência. A coesão trata basicamente das articulações gramaticais existentes entre as palavras, as orações e frases para garantir uma boa sequenciação de eventos. A coerência, por sua vez, aborda a relação lógica entre idéias, situações ou acontecimentos, apoiando-se, por vezes, em mecanismos formais, de natureza gramatical ou lexical, e no conhecimento compartilhado entre os usuários da língua. Assimtemos:
Coesão - É a conexão, harmonia entre os elementos de um parágrafo. Percebemos tal definição quando lemos um texto e verificamos que as palavras, as frases e os parágrafos estão entrelaçados, um dando continuidade ao outro.
Coerência - É a relação psicológica entre as idéias, pois essas devem se complementar; é o resultado da não contradição entre as partes do texto, fazendo referência a termos e expressões anteriormente empregados
. A coesão é o sentido de cada uma das frases e a coerência o entrelaçamento desses sentidos.
Num texto dissertativo argumentativo encontramos exemplos dessa junção de coerência e coesão já que este é uma modalidade de texto em que se defende um ponto de vista. Nele a argumentação é importante, uma vez que apresenta fundamentos para sustentar a tese. Quando o produzimos, devemos observar certas normas de organização. Em geral, organiza-se em três partes:
Introdução: apresenta-se a idéia ou o ponto de vista que será defendido;
Desenvolvimento ou argumentação: desenvolve-se o ponto de vista (para convencer o leitor, é preciso usar uma sólida argumentação, citar exemplos, recorrer a opiniões de especialistas, fornecer dados, etc.
Conclusão: dá-se um fecho coerente com o desenvolvimento, com os argumentos apresentados.
Por suas características, o texto argumentativo requer uma linguagem mais moderada. O uso da figura de linguagem deve ser com valor argumentativo. Épreferível o uso da terceira pessoa, caracterizando o texto argumentativo objetivo. Trabalha-se com períodos compostos, com o encadeamento de idéias. Nesse tipo de construção, o adequado emprego preposições, conjunções e pronomes relativos são fundamentais para obter um texto claro, coerente, coeso e elegante.

SUSTENTABILIDADE

Já faz certo tempo que se vem alertando quanto às condições decadentes da natureza e aos males que a humanidade tem causado ao planeta em que vivemos. Desde então, o assunto cresceu na mídia e pelo mundo, e a nova onda da sustentabilidade já não é mais tão recente assim. Porém, em meio ao enorme montante de informações sobre o tema, estudos comprovam que sim, a causa verde é a maior tendência do nosso tempo, mas isso só é realidade na teoria. No Brasil, só 8% da população já ouviu falar ou tomou alguma atitude. Contudo, o que mais chama a atenção é o fato de que a maioria dos envolvidos é atraída antes pela economia que a sustentabilidade proporciona do que pela consciência ambiental. Ou seja, o ponto principal ao se limpar a calçada de casa com a vassoura, e não com água, é a redução da conta ao final do mês.
Deixando de lado a questão sobre de quem é a responsabilidade em conscientizar, o fato é que a sustentabilidade e a diminuição no consumo desenfreado são absolutamente necessárias no contexto atual e futuro da humanidade. Se, afinal de contas, a onda verde não é passageira,pelo bem do planeta e também de suas empresas, os empresários podem e devem ser agentes da conscientização. 
As iniciativas podem ser geradas por empresas de qualquer tamanho e de inúmeras maneiras, seja na produção, em mudanças no espaço físico, na rotina ou nos investimentos. Os lucros devem e continuarão a ser o primeiro foco nos esforços do mercado, mas a questão ambiental passará, pouco a pouco, a ser o que destaca um negócio em meio a tantos outros, e é questão de tempo até que os executivos e empresários necessitem assumir uma postura sustentável definitiva.

REFORMA ORTOGRÁFICA
Em vigor no Brasil desde 1º de janeiro de 2009, o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa foi proposto inicialmente em 1990, quando foi assinado em Lisboa. Por meio dele, busca-se a unificação do idioma na Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), formada por Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste.
No Brasil, o acordo foi aprovado em 1995, apesar de ter sido proposto há mais de uma década, só entrou em vigor recentemente porque aguardava a ratificação de Portugal, o que ocorreu em 2008. Embora a grafia passe a ser unificada, a pronúncia e o vocabulário não mudarão. 
Foi determinado prazo até esse ano de 2013 para que os brasileiros absorvessem todas as mudanças que, enfim, tornariam-se normas obrigatórias a partir deste ano. Mas este prazo foi estendido pelogoverno brasileiro até 2016. 
Vejamos algumas alterações da língua portuguesa após a reforma ortográfica: 

Alfabeto: 
O alfabeto ganha três letras (k, y e w) 
Antes: 23 letras 
Depois: 26 letras 

Trema: 
O trema cai, de vez, exceto em nomes próprios e seus derivados. Grafado nos casos em que o “u” é átono e pronunciado (que, qui, gue, gui), o sinal não será mais utilizado nas palavras da língua portuguesa. 
Antes: lingüiça, conseqüência, freqüência 
Depois: linguiça, consequência e frequência 

Hífen: 
O sinal não poderá ser mais usado quando a primeira palavra terminar com vogal e a segunda começar com consoante. 
Antes: anti-rugas, auto-retrato, ultra-som 11 
Depois: antirrugas, autorretrato, ultrassom 

O hífen também não deve ser grafado quando a primeira palavra terminar com letra diferente da que começar a segunda 
Antes: auto-estrada, infra-estrutura 
Depois: autoestrada, infraestrutura 
O sinal deverá ser usado quando a palavra seguinte começa com b, h, r, m, n ou com vogal igual a ultima do prefixo 
Antes: anti-imperialista, super-homem, inter-regional, sub-base 
Depois: anti-imperialista, super-homem, inter-regional, sub-base 

Outro caso que se faz necessário o uso do hífen é quando a primeira palavra terminar com vogal ou consoante igual à letra que começar a segunda 
Antes: microônibus, contraataque, microondas 
Depois: micro-ônibus, contra-ataque, micro-ondas 

Acento agudo: Os ditongos abertos “éi” e “ói” das palavras paroxítonas não serão mais acentuados 
Antes: jibóia, apóio, platéia, européia 
Depois: jiboia, apoio, plateia, europeia 
* As palavras herói, papéis e troféu continuam sendo acentuadas porque têm a ultima sílaba mais forte 

O acento some também no “i” e no “u” tônicos quando vierem depois de ditongo em palavras paroxítonas 
Antes: feiúra, bocaiúva 
Depois: feiura, bocaiuva 
* O acento permanece se o “i” ou o “u” estiverem na ultima sílaba, a exemplo de Piauí e tuiuiú 
Na letra “u” dos grupos que, qui, gue e gui o acento também deixa de existir 
Antes: apazigúe, averigúe 
Depois: apazigue, averigue 

O acento diferencial também some em alguns casos 
Antes: pára, péla, pêlo, pólo, pêra 
Depois: para, pela, pelo, polo, pera 
* O acento diferencial não deixa de ser usado em pôr (verbo) / por (preposição) e pôde (pretérito) / pode (presente). Fôrma também continua sendo acentuada para ser diferenciada de forma. 

Acento circunflexo: 
O acento circunflexo some nas palavras terminadas em “êem” e “ôo” 
Antes: crêem, vêem, lêem enjôo 
Depois: creem, veem, leem, enjoo 




















CONSIDERAÇÕES FINAIS


Ao examinar todo o conteúdo e trazendo para a nossa realidade, pudemos perceber como a leitura e a escrita juntamente com todas suas ferramentas, é fundamental para o nosso crescimento e desenvolvimento profissional,social e cultural. Como temos que ter um olhar critico para aquilo que lemos fazendo uma analise, para não aceitar como verdade tudo o que nos é apresentado. Entretanto isto nos deixa claro que se queremos ser bons profissionais este é com certeza o caminho que temos que percorrer incansavelmente, nos espelhando em exemplos de nossos próprios mestres que, percorrendo esta mesma trilha, nos mostra que é possível chegar lá.























Referências Bibliográficas:

SILVA, L. L. M. da. Leitura na escola: livro, biblioteca, biblioteca de classe. 2009. 
Disponível em: http://www.fe.unicamp.br/alle/textos/LLMSBibliotecadeclasse.pdf. Acesso em 23 set de 2012.

Revista Veja. Disponível em: http://veja.abril.com.br

Abril.com. Reforma Ortográfica. 2010. Disponível em: http://www.abril.com.br/reforma-ortografica. Acesso em: 23 set 2012.

MARCUSCHI, Luiz Antônio. Gêneros textuais: configuração, dinamicidade e circulação. In: KARWOSKI, Acir Mário et al. Gêneros textuais: reflexões e ensino. Rio de Janeiro: Lucerna, 2006. 

Autor desconhecido. Pesquisa sobre exemplos de textos de coesão Disponível em: pensador. uol.com. br/frase/Njg1ODQw/machadodeassis/ Acesso em 23 maio de 2013. 

Autor desconhecido. Pesquisa sobre Textos: Descritivo, Narrativo e Dissertativo – Argumentativo Disponívelem:http://www.recantodasletras.com.br/teorialiteraria/1610892
Acesso em 24 maio de 2013. 

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