A Organização do Trabalho Escolar
Por: alunoeficiente • 5/9/2015 • Trabalho acadêmico • 942 Palavras (4 Páginas) • 280 Visualizações
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS - UFAM
FACULDADE DE EDUCAÇÃO - FACED
CRISTINA RIBEIRO LOPES
LUCAS ISODA
SÍNTESE
Trabalho apresentado a professora Dr.ª Marinês Viana de Souza para aproveitamento de nota na disciplina de Organização do Trabalho Escolar, do curso de Pedagogia, Fe-03, 5º período, turno vespertino.
MANAUS
2015
LIBÂNEO, José Carlos; OLIVEIRA, João Ferreira de; TOSCHI, Mirza Seabra. Educação escolar: política, estrutura e organização. 10ª ed., rev. e ampl. – São Paulo: Cortez, 2012.
CAPÍTULO I: AS TRANSFORMAÇÕES TÉCNICO-CIENTÍFICAS, ECONÔMICAS E POLÍTICAS
2. Os objetivos da escola e as práticas de organização e gestão
Segundo os autores, os objetivos da escola tratam-se do ensino e da aprendizagem do aluno. Quanto às práticas de organização e gestão, a escola deve possibilitar um ambiente de trabalho que dê suporte as práticas docentes. Ainda ressalvam que “a organização e a gestão são meios para atingir as finalidades do ensino” (LIBÂNEO, p.410, 2012). Também, enfatizam que o processo de ensino-aprendizagem pode obter resultados satisfatórios quando a instituição considera como eixo a qualidade de tal processo. Não adianta apenas inovar com uma gestão democrática, mas também que todos os envolvidos no processo se comprometam responsavelmente em desempenhar seus papéis e intencionalmente contribuam para o cumprimento dos objetivos da escola.
CAPÍTULO II: O SISTEMA DE ORGANIZAÇÃO E DE GESTÃO DA ESCOLA: TEORIA E PRÁTICA
2. As concepções de organização e de gestão escolar
Os autores apresentam duas concepções: a concepção técnico-científica (ou técnico racional) e a concepção sociocrítica sendo está subdividida em três outras concepções: a autogestionária, a interpretativa e a democrática-participativa.
A técnico-científica é considerada o modelo de organização e gestão mais utilizado pelas instituições. Baseia-se na organização e gestão de uma escola objetiva, neutra e racional. Também estrutura-se em hierarquias de funções, normas e regulamentos. O poder é centralizado na direção, há pouca participação das pessoas na tomada de decisões.
Quanto às concepções sociocrítica:
A autogestionária baseia-se na igualdade de participação, responsabilidade coletiva, ênfase nas relações pessoais, as decisões são coletivas, descentralização do poder.
A interpretativa considera os significados subjetivos, as intenções e a interação das pessoas no processo de organização e gestão escolar. Crítica a rigidez das normas e regulamentos característicos da concepção técnico-científica.
Democrático-participativa compreende que a direção e a participação dos membros da equipe constitui um organismo vivo. Valoriza as relações humanas e a participação na tomada de decisões. Todos os envolvidos devem agir com responsabilidade e comprometimento.
Segundo os autores a concepção democrático-participativa, no momento, é o modelo ideal de organização e gestão escolar, por possibilitar a participação de todos os envolvidos no processo de ensino-aprendizagem, por “valorizar os elementos internos do processo organizacional” (p. 448). O bom desempenho do processo é de responsabilidade e comprometimento de toda a equipe escolar. O cumprimento dos objetivos escolares não depende apenas de uma parte da equipe, mas de todos – trabalhando em conjunto, articulando-se entre si na tomada de decisões e na resolução de problemas para melhor contribuir no desempenho da gestão participativa e dos alunos.
CAPÍTULO III: AS ÁREAS DE ATUAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO E DA GESTÃO ESCOLAR PARA MELHOR APRENDIZAGEM DOS ALUNOS
2. A organização e o desenvolvimento do currículo
O currículo é a concretização, a viabilização das intenções e orientações expressas no projeto pedagógico, o conjunto dos conteúdos cognitivos e simbólicos transmitidos nas práticas pedagógicas e nas situações de escolarização. O currículo compreende-se como um modo de seleção da cultura produzida pela sociedade, para a formação dos alunos. Podendo se manifestar como currículo formal, informal e oculto.
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