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A Prática Pedagogica História da educação

Por:   •  2/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  755 Palavras (4 Páginas)  •  254 Visualizações

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1ª Prática Pedagógica - História da Educação e da

Pedagogia

Obs.:  As respostas podem ser entregues à parte, digitadas ou manuscritas e em folhas devidamente identificadas com nome, RA, curso, disciplina e nome do professor.

Leia o texto abaixo e observe a figura 1.1 para responderem às questões:

Trechos da Carta de Pero Vaz de Caminha ao Rei D. Manuel (descobrimento do Brasil - 1500)

“A feição deles é serem pardos, um tanto avermelhados, de bons rostos e bons narizes, bem feitos. Andam nus, sem cobertura alguma. Nem fazem mais caso de encobrir ou deixa de encobrir suas vergonhas do que de mostrar a cara. Acerca disso são de grande inocência. ...

 Os cabelos deles são corredios. E andavam tosquiados, de tosquia alta antes do que sobre-pente, de boa grandeza, rapados todavia por cima das orelhas. ...

O Capitão, quando eles vieram, estava sentado em uma cadeira, aos pés uma alcatifa por estrado; e bem vestido, com um colar de ouro, mui grande, ao pescoço. E Sancho de Tovar, e Simão de Miranda, e Nicolau Coelho, e Aires Corrêa, e nós outros que aqui na nau com ele íamos, sentados no chão, nessa alcatifa. Acenderam-se tochas. E eles entraram. Mas nem sinal de cortesia fizeram, nem de falar ao Capitão; nem a alguém. Todavia um deles fitou o colar do Capitão, e começou afazer acenos com a mão em direção à terra, e depois para o colar, como se quisesse dizer-nos que havia ouro na terra. E também olhou para um castiçal de prata e assim mesmo acenava para a terra e novamente para o castiçal, como se lá também houvesse prata!...

E segundo o que a mim e a todos pareceu, esta gente, não lhes falece outra coisa para ser toda cristã, do que entenderem-nos, porque assim tomavam aquilo que nos viam fazer como nós mesmos; por onde pareceu a todos que nenhuma idolatria nem adoração têm. E bem creio que, se Vossa Alteza aqui mandar quem entre eles mais devagar ande, que todos serão tornados e convertidos ao desejo de Vossa Alteza. E por isso, se alguém vier, não deixe logo de vir clérigo para os batizar; porque já então terão mais conhecimentos de nossa fé, pelos dois degredados que aqui entre eles ficam, os quais hoje também comungaram.”

  1. Apresente duas observações do texto de Caminha que deixam explícita o estranhamento dos portugueses para com a forma de ser e agir dos indígenas.

  1. Os portugueses se estranharam com a cultura dos indígenas, pelo seu hábito de andarem nus, sem roupa alguma e por serem tão inocentes.
  2.  A forma que se cumprimentaram quando os indígenas se apresentaram para os europeus. Eles não fizeram muita cortesia, principalmente em cumprimentar o capitão, por eles serem “selvagens” não tinham destinsão de classe social e superioridade.

 

  1. Compare a descrição que o texto faz dos indígenas com a representação artística feita abaixo e cite as contradições entre as mesmas:

Fig. 1.1 - Obra de Oscar Pereira da Silva (1902) – Desembarque de Cabral em Porto Seguro (1500) – Obra do Museu Paulista.

[pic 2]

Texto: Fala que eles eram pardos, um tanto avermelhados, tinham o rosto bonito e os narizes bem feitos, andavam nus e tinham cabelos lisos.

Figura: Quando se encontraram, os portugueses agiram formalmente. Já, os indígenas mostraram estar assustados e com arco e flechas nas mãos para se defenderem mas, estavam com suas partes intimas coberta.

  1. Escreva abaixo sobre o tema: “Aspectos positivos e negativos da educação jesuítica entre os índios”. Destaque os fatos citados por Caminha que justifiquem seu otimismo quanto à facilidade da conversão dos indígenas à fé católica. Para responder a essa questão consulte também o capítulo 1 do PLT da disciplina e as anotações das aulas 1 e 2.

Os jesuítas foram pessoas muito importantes para a Educação Brasileira, assim, catequizavam os índios com o objetivo de instruí-los a fé católica, eles trabalhavam incansavelmente na pregação da fé. Não havia idolatria, eles eram livres. Ensinaram a tirar os vícios reunindo todos os indígenas, começando pelos curumins.

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