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A Síndrome de Salomão

Por:   •  28/4/2019  •  Dissertação  •  369 Palavras (2 Páginas)  •  143 Visualizações

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Salim aparenta ser um garoto dramático, usa da chantagem emocional com os pais, se não consegue o que quer. Os pais por serem inocentes e acreditarem que aquilo acabaria quando ele ficasse mais velho, cediam às chantagens de Salim e sempre o deixava dormir com ele. Começou a frequentar a escola num período muito tardio. (5 anos) Não tinha problemas de aprendizagem e sempre tirava boas notas. Diante à precoce separação de seus pais (Salomão e Romana), Salim se viu num espaço onde ele não poderia mais controlar. Salim, agora com certa idade (julga-se com 8 ou 9 anos), já conseguia entender um pouco mais da habilidade de manipulação que adquiriu quando criança e usufrui disso para conseguir controlar seus pais, trazendo-os até a escola quando queria e fazendo escândalo se não aparecessem.  Salim começou a decair nos estudos, seus amigos começaram a ver outro Salim, um Salim muito mandão, ele quem ditava as regras das brincadeiras. Os professores perceberam essas atitudes do garoto, queriam retê-lo a todo custo se essas atitudes não melhorassem. Tudo o que Salim queria era atenção, e seus pais davam e exageravam na dose. Amor em demasiado exagero, muitos ‘sim’ quando você poderia ter simplesmente negado, pode tornar uma criança em um adulto manipulador e ‘venha a nós tudo, e vosso reino’ nada.  A separação dos pais não pode ser considerada o principal problema, mas pode ter agravado. Os pais já demonstravam uma grande dificuldade na educação de seu filho e que foi reforçada por uma provável Síndrome de Salomão: Independentemente de a separação paternal ser mais ou menos traumática, o período de adaptação desde que se produz a separação até que se adquira uma nova rotina, arrasta um conjunto de alterações emocionais e sentimentos contrapostos para as crianças que veem como sua estrutura familiar muda drasticamente. Regressões, ansiedade, confusão emocional e luta de lealdades são sentimentos comuns que devem ser expressos.

A comunicação vai ser sempre a chave para melhorar a situação. Especialmente há algo que nunca pode ser esquecido: os sentimentos de tristeza, abandono ou culpa que possam sentir, devem ser expressos pela criança e escutados pelos envolvidos nos processos de educação e quando necessário, com o apoio de um psicólogo.

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