A SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO
Por: CrisDantas2015 • 23/4/2015 • Trabalho acadêmico • 1.995 Palavras (8 Páginas) • 147 Visualizações
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO[pic 1]
CENTRO DE EDUCAÇÃO E HUMANIDADES
FACULDADE DE EDUCAÇÃO
FUNDAÇÃO CECIERJ /Consórcio CEDERJ / UAB
Curso de Licenciatura em Pedagogia – modalidade EAD
AVALIAÇÃO À DISTÂNCIA 1 – AD1
Disciplina: SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO. Coordenador (a): ROGERIO MENDES DE LIMA
Aluno (a): Kátia Cristina de Souza de Mendonça Dantas. Matrícula: 15112080234.
Polo: Itaguaí. Tutor presencial: JÚLIO HENRIQUE DA SILVA.
Questão 1: Uma das questões centrais enfrentadas na sociedade brasileira do século XXI é o desemprego, que atinge principalmente os jovens das periferias das grandes cidades. Considerando as discussões do curso até o momento:
- Indique porque, do ponto de vista sociológico, o desemprego é um problema social. (1,0)
O desemprego é um problema social, porque atinge pessoas, como também é o efeito colateral da economia capitalista, que mantendo o desemprego, sempre terá um exército de reserva de mão de obra barata.
As consequências do desemprego para o indivíduo é a sua marginalização na sociedade, sem emprego; ele não come, não veste e não tem moradia digna. E dependendo do tempo que fique nesta situação, das circunstâncias e do caráter do indivíduo, pode levá-lo à criminalidade, o que acarreta em uma insegurança pública devido a atos de furto e violência que muitas vezes o acompanha.A solução seria o Poder público incentivar às empresas privadas a gerar mais empregos com incentivos fiscais.
- Escolha uma das teorias sociológicas clássicas estudadas nos vídeos da aula 2 e explique o fenômeno social do desemprego. (1,0)
De acordo com Max Weber a desigualdade social, como o desemprego, existe e é um fato, mas pode ser explicada por vários fatores específicos de nossa sociedade, pode ter origem moral ou econômica. Ele faz a relação do poder e a ação social. E esta ação social, consiste em toda a ação realizada pelos indivíduos levando em consideração o que se espera que os outros indivíduos façam. Apesar do reconhecimento do poder capitalista é possível haver mudanças com a mobilização da sociedade resultando em benefícios para a mesma. Uma sociedade consciente de seus direitos e valores exigirá do Poder público uma ação em prol do bem comum, como também terá uma consciência real do poder de seu voto, caso haja a democracia em seu país.
Texto I: COM QUE ROUPA EU VOU
Maria foi convidada para uma festa no Sábado. Lá estarão todos os seus amigos. A grande dúvida que ela tinha é que roupa usar para ir à festa. Ela fazia parte de um grupo de meninas que gostam de se vestir de preto. Já ligou para suas amigas e todas confirmaram que iriam manter o “uniforme” na festa. Porém Maria tinha outros interesses. Ela estava interessada em um rapaz que participava de um grupo de rapazes que só andavam de branco. O que fazer pensava a nossa amiga.
Depois de muito refletir Maria resolve ir de preto e branco,um vestido xadrez, tentando agradar ao rapaz e às suas amigas. A opção foi um desastre quase completo. As amigas consideraram sua roupa uma traição aos valores do grupo e a rejeitaram no mesmo momento. O rapaz achou ridícula aquela roupa. Apelidada de “zebra” Maria ficou deslocada na festa. A noite não se tornou um completo desastre porque havia um estilista que ao ver o modelo não convencional de Maria, encontrou a solução para os seus problemas.
Ele era dono de uma famosa griffe que produzia roupas para os jovens. Fora o criador do estilo Dark e do estilo Paz usado pelos rapazes e moças presentes na festa. Mas necessitava urgentemente de criar algo novo. A roupa que Maria usava foi a saída para este problema.
Meses depois foi lançada uma nova moda que combinava as cores preta e branca, a moda xadrez. Logo virou febre entre os jovens tornou obsoleto os estilos de uma cor só. As antigas amigas de Maria abandonaram o negro e o rapaz também passou a utilizar o mesmo padrão de roupa.
Ah! Quase ia me esquecendo de Maria. Como era a única “louca” que aceitou andar de roupa xadrez alguns meses antes, foi convidada a ser uma das modelos no lançamento da nova moda. Hoje é famosa, rica e aparece em comerciais da televisão. E também não veste xadrez a não se nos comerciais e nas festas de famosos, afinal diz ela: “esta coisa de usar uma roupa para agradar aos outros é coisa de gente sem personalidade.”
Questão 2: Max Weber postula que a Sociologia deve procurar compreender o sentido que os atores sociais dão às suas ações. Considerando o caso acima, analise porque as ações de Maria se enquadram no que este autor denominou de Ação Social. (1,0)
Maria ao decidir ir à festa de vestido xadrez quebrou um paradigma, em que todos se vestiam com apenas uma cor escolhida (preto ou branco), e isso gerou conflitos em ambos os grupos.E como diz Weber toda a ação é dotada de sentido, nada é por acaso, Maria revolucionou o modo de vestir. e pensar, o que gerou consequências.
Primeiro a rejeição de ambos os grupos à Maria, depois à ação social de controlar o modo de pensar e agir de Maria, se apropriando de sua ideia, transformando-a em um padrão de moda e pondo fim na sua atitude revolucionária, todos se vestiam iguais a ela. Houve uma mercantilização de sua ideia, o capitalismo agiu, para contê-la.
Questão 3: A desigualdade social é um fenômeno social recorrente no mundo contemporâneo e pode ser observado em todos os espaços e esferas sociais. Com base nessa premissa, realize a tarefa abaixo:
- Identifique três manifestações de desigualdade social que ocorrem em sua cidade. (0,5)
1).Desemprego
2).Problemas com o transporte público.
3).Aumento da criminalidade.
Estas são algumas desigualdades que vejo em minha cidade, Mangaratiba, RJ.
- Caracterize quais são os grupos sociais vítimas das desigualdades sociais identificadas. (1,0)
1).O desemprego atinge a maior parte da população,principalmente os mais pobres e com pouca escolaridade, não há incentivos da prefeitura em gerar mais empregos que atinja a todos, através de convênios com empresas privadas, o que leva muitos a procurar empregos com grande rotatividade com salários abaixo da média para se sustentar ou viver de subempregos informais.
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