A Teoria da História
Por: Nanda Pinfildi • 17/9/2019 • Trabalho acadêmico • 506 Palavras (3 Páginas) • 100 Visualizações
UFF - Campos dos Goytacazes 2019.1
Teoria da História
Alunas: Fernanda Pinfildi e Gabrielle Félix
Questões referentes ao campo da História das Mentalidades:
a) Qual é o objeto principal deste campo?
b) Relacione 2 exemplos dados por Le Goff.
c) Quais as disciplinas que inspiraram os historiadores a conceber este objeto de pesquisa?
d) Relacione 2 críticas a este campo de pesquisa e a sua metodologia.
e) Cite 2 historiadores das mentalidades pesquisando na internet, em obras de teoria da biblioteca, dicionários de história, etc .
- O estudo das mentalidades dos povos ao decorrer dos períodos históricos. Abordando o uso das análises literárias, culturais, políticas, entre outras, no intuito de compreender a mentalidade de cada época. Contudo, há também a análise das transformações destas sociedades e como as mesmas são capazes de mudar a mentalidade do povo, como afirma Bloch “Os homens se parecem mais com sua época do que com seus pais” (In: Apologia da História ou o ofício do Historiador, 2001). O exemplo utilizado por Le Goff como verificação é das sociedades pré-capitalistas e como o desenvolvimento da mesma muda a mentalidades dos seres da próxima geração, essa contemporânea.
c) Antropologia religiosa, hagiografia, psicologia, sociologia e etnologia
d) Uma das críticas que pudemos notar, é a coexistência de várias mentalidades em um mesmo período e simultaneamente a existência de uma mesma essência, sendo dados de extrema importância e frágeis para a compreensão da história das mentalidades, assim como a apreensão das transformações que é questionado pelo autor quando é desfeita e quando surge uma nova mentalidade. Outra crítica feita ao campo de pesquisa da História da Mentalidade é o fato de que qualquer fragmento para o Historiador das mentalidades é fonte, ou seja, faz a leitura de qualquer documento sem se importar qual. A história das mentalidades, porém, tem suas fontes privilegiadas, deste modo conduzem o historiador à psicologia coletiva das sociedades.
e) Lucien Febvre (1878-1956) foi um dos fundadores da Escola dos Annales, Febvre criou um dos mais importantes ramos da historiografia do século XX, a História das Mentalidades, onde vários continuaram a desenvolver pesquisas no âmbito da História das Ideias, como por exemplo Fernand Braudel.
Essa atividade foi escrita com base nas bibliografias seguintes:
BLOCH, Marc L. B., 1886-1944. Apologia da história ou o ofício do historiador. Prefácio de Jacques Le Goff; apresentação à edição brasileira de Lilia Moritz Schwarcz. Tradução André Telles. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2001;
FERNANDES, Cláudio. O que é história das mentalidades? Disponível em:
LE GOFF, J. As mentalidades: uma história ambígua. In: LE GOFF, J.; NORA, P. (Org.) História: Novos Objetos. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1988. p. 68-83 [original: 1974].;
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