A UTILIZAÇÃO DE TIRINHAS COMO FORMA DE INTERVENÇÃO NO ESTÁGIO SUPERVISIONADO IV DE FÍSICA
Por: Silvana Rocha • 14/2/2019 • Abstract • 899 Palavras (4 Páginas) • 194 Visualizações
A UTILIZAÇÃO DE TIRINHAS COMO FORMA DE INTERVENÇÃO NO ESTÁGIO SUPERVISIONADO IV DE FÍSICA
Autor (es): Silvana da Silva Rocha; Lucianno Cabral Rios
Curso: Licenciatura em Física
Introdução
O estágio supervisionado constitui um período de extrema importância para a formação do licenciando. Diz respeito a uma etapa onde esse irá ter contato com o sistema educacional sob um novo ângulo, não mais como aluno, mas como iniciante a docência. Enquanto regente, terá a oportunidade de poder aplicar todas as técnicas de ensino, metodologias e demais conhecimentos adquiridos ao longo do curso.
O estágio, sob essa perspectiva, emerge, de acordo com a visão de Pimenta e Lima (2004), como um novo campo de conhecimento, onde o licenciando pode testar, pesquisar, acrescentar seu leque de conhecimentos, rever seus conceitos, crescer e se desenvolver, como profissional. Sob esse ponto de vista, o estágio torna-se imprescindível para o licenciando em Física, por se tratar de um momento onde ele irá desenvolver seus saberes anteriormente adquiridos e cultivar novos, preparar-se de maneira mais efetiva para as atividades docentes, buscar formas de estimular o interesse dos alunos em relação à disciplina de Física, desenvolver recursos e/ou metodologias inovadoras para otimizar o ensino de Física a fim de que possa desenvolver com aptidão sua carreira docente (PIMENTA E LIMA, 2004).
Além disso, ainda de acordo com Pimenta e Lima (2004), trata-se de um momento de adaptação ao seu futuro ambiente de trabalho e compreensão da rotina da escola e da sala de aula. Assim sendo, torna-se relevante que, durante o estágio, o licenciando desenvolva atividades que possibilitem o conhecimento, a análise, a reflexão do trabalho docente.
Nesse sentido, o presente trabalho relata uma experiência vivenciada durante o estágio supervisionado IV, do curso de Licenciatura em Física, em uma escola pública estadual da Zona Norte de Teresina-PI. A experiência consistiu na execução de um projeto de intervenção previamente elaborado pela estagiária responsável, com a orientação do professor da disciplina de Estágio Supervisionado IV. O projeto tinha por objetivo a revisão e fixação de alguns conceitos físicos da segunda série do Ensino Médio, além de proporcionar um ambiente descontraído, com espaço para a criatividade e interdisciplinaridade. A escolha por essa abordagem deu se pelo fato de que as histórias em quadrinho, segundo Luytem (2011):
[...] motivam até os alunos relutantes ao aprendizado e à leitura, pois elas o envolvem num formato literário que eles conhecem. E também “falam” com ele de uma forma que entendem e, melhor do que isto, se identificam. Mesmo para os alunos que já estão como o hábito de leitura formado. (LUYTEM, 2011, p. 6)
Ao que se segue tem-se o procedimento metodológico utilizado na execução do projeto, os resultados obtidos e suas discussões, e, por fim, as conclusões que se obteve.
Metodologia
A efetivação do projeto se deu em duas etapas: i) Seminário de preparação: inicialmente foi apresentado à turma ‘B’ da segunda série do Ensino Médio da Unidade Escolar Prefeito Freitas Neto, o seminário “O uso de Tirinhas no ensino de Física”, que tinha por objetivo familiarizar os estudantes o tema em questão. Embora todos já conhecessem Tirinhas, fazia-se necessário um aprofundamento sobre as mesmas, abordando seu conceito, características e demais elementos essenciais para a execução da etapa seguinte.
Foram mostrados, ainda, diversos exemplos de tirinhas que envolviam conceitos físicos. ii) Produção das Tirinhas pelos alunos: Esse segundo momento consistiu na fase prática, onde os estudantes foram levados a construir suas próprias tirinhas com base no que foi discutido no seminário e envolvendo o conteúdo estudado anteriormente, correspondente à dilatação térmica dos sólidos e dos líquidos.
Para a produção dos quadrinhos foram fornecidos materiais como folhas de papel em branco, pincéis, lápis de cor, no qual eles utilizaram para rabiscarem, desenharem e elaborarem os diálogos tanto quanto fossem sua imaginação e criatividade.
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