APS FAZ DE CONTA
Por: Nairla Silva • 16/9/2019 • Trabalho acadêmico • 1.304 Palavras (6 Páginas) • 251 Visualizações
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CURSO DE PEDAGOGIA
PD4P30
Psicologia Sócio-Interacionista
Jogo das cores proibidas
Brenda Rocha de Souza – D6857C1
Emília dos Santos Fernandes – D73EJG7
Nairla Bento da Silva – D775BB2
Rauane Alves de Souza Pires – D715666
Brasília/DF
2019
INTRODUÇÃO
O trabalho proposto insere-se na disciplina de psicologia sócio-interacionista, tendo como foco principal verificar as habilidades de crianças de 03 a 09 anos em memorizar instruções oferecidas em três etapas do jogo das cores proibidas, baseado nos estudos de Vygotsky. O jogo das cores proibidas é baseado em um jogo infantil tradicional, utilizado por Vygotsky para a compreensão do papel dos signos mediadores na atenção voluntária e memória.
O faz de conta permite à criança experimentar possibilidades, assumir papéis, expressar seus pensamentos, formular hipóteses. A liberdade de criar e imaginar permite a capacidade da criança ir além e se auto-organizar, transformando os objetos por meio da fantasia, imaginação e criatividade. Uma caixa se transforma em um carro, avião, cozinha, ente outros, a criança descobre funções alternativas para objetos e brincadeiras.
A brincadeira é muito importante em todas as fases da infância, em especial o brincar de faz de conta, que é apontado por diferentes pesquisadores com a ligação à promoção da capacidade de imaginar e criar pela criança. Através da brincadeira a criança se comunica, conhece seus interesses, estabelecem relações com objetos, pessoas e interagem com o mundo desconhecido por ela. É brincando que ela tem a possibilidade de desenvolver e por em prática sua sensibilidade, imaginação, duvidas, anseios, pensamentos, imaginação, inteligência e integração social vão tendo formas e cores variáveis para cada criança que se interage. (psicóloga Letícia Rotta,,2016http//sobrecrianca.com.br/?p=196).
Quando ela ocupa o papel de mamãe, quando pega uma vassoura para varrer ou quando diz alô para um objeto parecido com um celular, por exemplo, ela está reproduzindo a sua maneira, o que vive a sua volta, ela pode se transformar também em um super-herói, em um piloto de avião, um fotografo, um médico, enfim são inúmeros personagens que essa criança pode se transformar. Todas essas experiências a fazem viver situações que lhe causarão alegria, tristeza, medo, angustia ou qualquer outro tipo de sentimento, seja ele um sentimento bom ou ruim.
A importância da imaginação:
Pensando em desenvolvimento, é de grande importância estimular a imaginação desde muito pequeno, pois é a época em que o cérebro está repleto de células fresquinhas, realizando muitas conexões e sinapses, momento de grandes aprendizados.
Com um ano e meio de idade já é possível observar manifestações da imaginação das crianças através do brincar. É muito importante dizer que não a uma idade limite para isso. Nós adultos também deveríamos estimular nossa imaginação frequentemente, claro que adequando aos nossos temas de interesse, mas imaginar, sonhar e criar são fundamentais para todos.
O interesse pela brincadeira não é algo recente em nossa história, nossa vida e de nossas crianças. O ato de brincar foi reconhecido como a principal atividade das crianças ao longo da história, mas somente no romantismo o brincar se torna importante, o que faz que autores interessados no desenvolvimento infantil comecem a se importar, estudar e observar as brincadeiras.
Houve uma concordância com alguns autores, onde dizem que brincar é fundamental para o desenvolvimento infantil e quando a criança não brinca, é um sinal de que algo não vai bem com ela.
Segundo Kishimoto (2007) o brinquedo estimula a representação, a expressão de imagens que tenham aspecto da realidade. Já o jogo explicito ou implícito determina o desempenho de certas habilidades definidas por uma estrutura determinada em suas regras. Para Kishimoto, a brincadeira é a ação que a criança desempenha ao realizar as regras do jogo, ao se envolver completamente na ação lúdica. O brinquedo e a brincadeira se relacionam com a criança, não se confundem com o jogo.
Kishimoto diz também que a repetição da brincadeira com a participação de um adulto, ajuda a criança a descobrir regras, sequência de ações que compões a modalidade da brincadeira e não só repete a brincadeira, mas toma uma iniciativa e introduz novos elementos. Em relação ao jogo de imaginar, o que Kishimoto pensa sobre é que na brincadeira do faz de conta que a criança percebe com mais evidência a presença da situação imaginária, a partir dos dois, três anos a criança começa alterar o significado dos objetos, eventos, expressa seus sonhos e fantasias, assumi papéis, no seu contexto social o faz de conta permite a entrada do imaginário, da expressão de regras implícitas que se manifestam nos temas das brincadeiras.
A criança é um ser muito curioso, e temos sim que incentivar essa curiosidade, durante a Educação Infantil as crianças desenvolvem sua capacidade de imaginação e curiosidade, elas começam a entender o mundo ao seu redor. Exatamente por isso exercitar sua imaginação e curiosidade é muito importante, pois a ajuda a entender o mundo ao seu redor.
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Aqui vemos uma criança fingindo estar ganhando neném e ao lado uma criança brincando de médica.
Crianças e suas curiosidades:
Porque são curiosas? De onde vem essa curiosidade?
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