ARTE, CRIATIVIDADE E RECREAÇÃO
Por: Stephanie Vinicio • 14/11/2015 • Trabalho acadêmico • 1.896 Palavras (8 Páginas) • 206 Visualizações
ETAPA 1
Passo 1
Relato das memórias escolares referente às práticas pedagógicas:
1° relato
“Quando eu estava na 5° série, lembro-me das aulas de Educação Artística onde, fazíamos trabalhos manuais, como artesanatos. Porta lápis com rolos de papel higiênico e para utilizar posteriormente. Também eram feitos enfeites com palitos de sorvetes, inclusive quadrinhos de parede. Utilizávamos tintas coloridas, cola etc. Também ensaiávamos peças de teatro para depois apresentar aos pais e visitantes.”
2° relato:
“Na minha aula de artes me lembro que nos anos iniciais a prof° sempre pedia que fizéssemos desenho com o tema livre e o que eu mais gostava de desenhar era a minha casa, a janela e a frente dela.
Nos outros anos comecei a usar o compasso e fazer desenhos abstratos como círculos , esferas e depois pintava. Não tinha outro material, nem canto ou música.”
3° relato:
“Na Educação Infantil, onde estudei a maior parte em escola particular, lembro que as atividades que envolviam práticas artísticas eram comandadas pela professora, que trabalhava bastante com desenhos geométricos, entregando uma folha com uma forma geométrica já desenhada, um pote com um pouco de tinta, o qual utilizávamos para pintar dentro do desenho que recebíamos, tomando cuidado para não pintar fora deste (treinando a coordenação motora). Na maioria das vezes pintávamos com a ponta dos dedos ou com um algodão. Marcávamos nossos pés e mãos na folha com tinta, fazíamos desenhos (livre) com giz de cera e “esculturas” com massinha, colávamos recortes de jornais e revistas. Além disso, em datas comemorativas, confeccionávamos lembranças (para as mães, pais, natal, entre outras) e apresentávamos danças, músicas e pequenas peças teatrais. Já no Ensino Fundamental e no Ensino Médio, onde estudei em escola pública, as atividades que envolviam práticas artísticas buscavam o trabalho com a mistura de cores, o trabalho com luz e sombra, posição de objetos, reprodução de obras de artistas de diversos movimentos artísticos. No mais, vale lembrar que nesse Ciclo foram desenvolvidos projetos que relacionavam, também, música, teatro e cinema ao que era realizado dentro da sala de aula.”
Passo 2
Os modelos acima citados que foram vivenciados pelo Grupo, nas aulas de Educação Artística, favoreceram para a criatividade, e expressividade dos alunos. Desenvolveu-se intelectualmente a capacidade de pensar, a comunicação entre pais e filhos através das feiras e exposições dos trabalhos, a cooperação entre os colegas em sala de aula, além do divertimento.
A criança terá o primeiro contato com a linguagem da arte, na infância. Época de descobertas, magia e aventuras. Portanto, cabe aos professores valorizar os conhecimentos de cada aluno que traz para a sala de aula. Devemos compreender a importância existente no ato de elas explorarem, criarem pesquisarem coisas novas. O importante é brincar aprendendo, envolver-se com o lúdico e com possibilidade de sonhar, pois assim ela estará aprendendo com seu meio e com seus sonhos.
A arte deve ser trabalhada para a construção do conhecimento, ajudando a ampliar suas leituras de mundo. O professor deve proporcionar ao aluno um ambiente de aprendizagem, ajudando a ampliar suas leituras de mundo.
As crianças sentem prazer em desenhar, pintar, colorir, rabiscar, cortar, colar, e assim elas se sentem a vontade para se expressarem, utilizando a sua imaginação para inventar desenhos. Revelam-se por meio de manifestações expressivas, onde o professor deve oportunizar momentos de criação, compreensão, e imaginação. É necessário que o professor observe os limites da criança na arte de desenhar, e entenda a importância dela criar seu próprio desenho, sem basear-se em desenhos pré-determinados, para que estes desenhos prontos não interfiram no imaginário.
É necessário disponibilizar materiais diversos: como sucata, materiais recicláveis, argila, papel, tinta, isopor, sucata, etc., para que ela descubra as diversas utilidades de cada um, e assim terão liberdade para inventar coisas, que muitas vezes não tem significado, porém, pra criança faz sentido. O professor tem que fazer parte do processo de descoberta da criança, abrindo para novas ideias, e novos materiais, assim vivenciando as linguagens da arte com a criança.
É preciso educar o olhar da criança desde a educação infantil, oferecendo também atividades de leitura para que além das cores e formas, ela possa entender e analisar como a linguagem visual se estrutura, podendo ser críticos sobre as imagens.
A escola deve ir além, devendo ajudar a criança a conhecer épocas históricas antigas, outras culturas, formas de expressão, fazendo com que a criança compreenda o mundo em que ela vive, situando a diversos contextos socioculturais.
ETAPA 2
A IMPORTÂNCIA DAS PRÁTICAS ARTÍSTICAS NO ESPAÇO ESCOLAR
A arte desenvolve integralmente o individuo, possibilitando a expressão livre do pensamento e das emoções, desenvolvendo seu raciocínio com criatividade e imaginação. Ao criar algo, a criança se torna mais seguro dos seus potenciais e conscientes dos seus limites, tornando-se mais autentico, e livre pra fazer suas escolhas. Arte é expressão da vida.
A arte na Educação forma um cidadão consciente, crítico e participativo. Capaz de compreender a realidade em que vive. Tem por objetivo a preparação do jovem para a vida plena da cidadania, buscando a formação de cidadãos que possam intervir na realidade, podendo ser considerada como um instrumento de transformação social.
O uso da Arte na educação usa um cenário com seres humanos pensantes, que possam reconstruir e adaptar as suas realidades e necessidades. Busca o interesse por novas criações, pela reflexão e desenvolvimento da capacidade crítica, visando a formação de sujeitos ativos. E assim, a Arte na Educação age como transformação e um canal para novas possibilidades.
Torna-se necessário sempre estimular a criação, produção, invenção, reconstrução e reinvenção. Por isso, o objetivo da Arte na Educação, é formar indivíduos conscientes, desenvolvendo capacidades críticas.
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