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ATIVIDADE LÚDICA

Por:   •  29/6/2017  •  Monografia  •  10.117 Palavras (41 Páginas)  •  210 Visualizações

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MARLENE DE FÁTIMA ALVES DE CAMPOS

RAQUEL ALVES DE CAMPOS

A ATIVIDADE LÚDICA PROCESSO DE APRENDIZAGEM

Faculdade de Ciências Humanas de Aguaí

2009.

MARLENE DE FÁTIMA ALVES DE CAMPOS

RAQUEL ALVES DE CAMPOS

A ATIVIDADE LÚDICA PROCESSO DE APRENDIZAGEM

Monografia apresentada como exigência parcial para a conclusão do Curso de Pós Graduação em Psicopedagogia, promovido pela Faculdade de Ciências Humanas de Aguai, sob a supervisão do orientador: Prof. Marcos Nogueira de Lima

Faculdade de Ciências Humanas de Aguaí

2009.

FOLHA DE APROVAÇÃO

A ATIVIDADE LÚDICA PROCESSO DE APRENDIZAGEM

Autores: MARLENE DE FÁTIMA ALVES DE CAMPOS

                                  RAQUEL ALVES DE CAMPOS

Aprovada em __________/__________/__________

Banca Examinadora

Professor (a)

Professor (a)

Professor (a)

“O brinquedo é o caminho pelo qual as crianças compreendem o mundo em que vivem e que serão chamadas a mudar”.(Gorki)


SUMÁRIO

1 - INTRODUÇÃO................................................................................................6

2 - REVISÃO DA LITERATURA.......................................................................12

3 - O JOGO E O DESENVOLVIMENTO DA    

      CRIANÇA.....................................................................................................12

4 – O JOGO DE REGRAS.................................................................................17

5 - A INADAPTAÇÃO DA CRIANÇA À SITUAÇÃO

      EDUCATIVA................................................................................................20

6- ATIVIDADE ARTÍSTICA: O PERCEBER, SENTIR E

      FAZER DA CRIANÇA..................................................................................24

7 - METODOLOGIA...........................................................................................32

8 - CONCLUSÃO...............................................................................................34

9 - REFERÊNCIAS............................................................................................40

1. INTRODUÇÃO

As instituições educacionais, principalmente as da rede oficial, pouco ou quase nada têm conseguido no sentido de contribuir de maneira efetiva, para alterar a situação vigente: evasão escolar, dicotomia entre qualidade e quantidade, fracasso escolar, altos índices de alunos que apresentam dificuldades de aprendizagem.

Tem-se tentado certos “milagres” a fim de converter a educação num processo que se caracterize por uma atividade mediadora no seio da prática social global.

Fala-se muito em compromisso político e, nesse sentido, nada melhor que se tomar como pré-requisito a consciência política incorporada no discurso do educador, partindo para uma práxis, determinando formas concretas de agir e colaborando na solução dos problemas.

Ao refletir crítica e abertamente sobre as teorias e sobre o processo ensino-aprendizagem, levando em consideração as expectativas em relação ao que se pretende alcançar, já se está fazendo uma opção por uma das teorias, isto é, aquela que vem de encontro ao modo pessoal do pesquisador de ser e de encarar o mundo.

Para clarificar tal posicionamento, será desenvolvido ao longo desta monografia alguns aspectos mais representativos de tal pensar.

A utilização da atividade lúdica no trabalho escolar como mediadora do processo de alfabetização de crianças envolve uma série de relações que necessitam serem consideradas e, que consiste no problema central desta Monografia.

A escola, inserida no contexto social maior, acaba por repetir o modelo autoritário e injusto da sociedade. Os educadores reconhecem a necessidade de mudança, mas muitas vezes se comportam no conformismo, num estado de razão indolente.

Ao se considerar a rotina das classes de educação fundamental, tem-se encontrado formas estereotipadas de trabalhar, por parte dos professores, que provocam a indiferença dos alunos, condenando-os a uma atividade desinteressante, nada desafiadora, que nega seu potencial.

Diversos fatores contribuem para a permanência dessa situação, obstaculizando a efetivação de medidas concretas que propiciem a realização de mudanças significativas no sentido de representar verdadeiros avanços que reflitam os interesses das crianças. A discussão sobre a necessidade de mudanças no desenvolvimento curricular ocorre com freqüência, mas ainda não surtiu os efeitos desejados. Até agora, se tem encontrado esforços isolados por parte de alguns educadores que realizam alterações em seu modo de trabalhar, mas sem o necessário respaldo do estatuto científico da pesquisa, para documentar e divulgar suas atividades, compartilhando-as com a comunidade, o que produziria efeitos mais consistentes. As alterações a que se refere são as que se restringem ao aspecto eminentemente técnico da tarefa didática, não buscando sua radicalidade, ou seja, não buscando a profundidade das concepções que as norteiam e as justificam.

O brinquedo, o jogo e o aspecto lúdico que existem nos processos de ensinar e aprender não se encaixam nas concepções tradicionalistas de educação que priorizam a aquisição de conhecimentos, a disciplina e a ordem como valores primordiais a serem cultivados nas escolas. Esta resistência em olhar de modo inovador aspectos fundamentais e específicos da escola contribui para limitar as ações que realmente colaborem para a efetivação de mudanças significativas nas práticas.

Mesmo admitindo os direitos de todas as pessoas à educação, principalmente no caso de crianças em idade escolar; mesmo considerando o forte apelo atual do discurso da cidadania, as posturas adotadas pelos profissionais não têm sido suficientemente fortes para realizar mudanças curriculares compatíveis.

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