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ATPS de História da Educação

Por:   •  24/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.861 Palavras (8 Páginas)  •  197 Visualizações

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Somos feitos de tempo. A preservação da memória histórica, a reconstituição do passado e o relato dos acontecimentos não são sempre idênticos em todos os tempos e em todos os lugares.

A história é a forma de preservar o passado e revivê-lo no presente, embora os acontecimentos não sejam sempre os mesmos em todos os lugares. Segundo Henri Bergson Benjamin trata sobre dimensões involuntárias de memória e a valorização para este autor é a grande questão sobre a memória não é propriamente aquilo que é possível rememorar, mas saber lidar com o fantasma do esquecimento.

Somos seres históricos, pois mudamos no passar do tempo.

Cada um de nós recebeu uma herança cultural dos nossos antepassados, sendo assim o passado nunca estará morto, mas sempre vivo na mesma rua.

Assim, mediante as mudanças vamos construindo a nossa reflexão histórica, que nada mais são do que reflexo da nossa forma de agir, deixando o passado sempre vive no nosso presente.

“A origem da educação escolar no Brasil – a ação dos jesuítas como parte do movimento da contrarreforma católica”.

A partir dos estudos feitos sobre a história da educação no Brasil, é possível entendê-la e compreendê-la de uma maneira fácil. Há muitos fatos que marcaram épocas aqui no nosso território como o inicio do povoamento com a chegada dos portugueses e reconhecer que apesar de sua chegada ao nosso país já existia um padrão de educação e costumes diferentes trazidas pelos índios.

Outro grande marco histórico para a educação do Brasil foi a chegada dos Jesuítas, que trouxeram consigo costumes religiosidade, moral e algumas teorias pedagógicas.

Os Jesuítas tinham como missão catequizar e instruir os indígenas. A missão dos Jesuítas era observada pelo Padre Manoel da Nóbrega, e foi a partir daí que se iniciou a educação no Brasil.

Durante 210 anos (1549 / 1759) os Jesuítas se propuseram a catequizar os índios. Os Jesuítas fundaram escolas de ler e escrever, em 1759 quando os Jesuítas foram expulsos pelo Marquês de Pombal, segundo Fernando de Azevedo (1943, p. 312), eles tinham 36 residências, 36 missões e 17 colégios e seminários sem contar nas escolas de ler e escrever.

Os jesuítas contribuíram bastante na conservação da língua da cultura colonial, como também foram influenciados pela cultura indígena e africana. Porém a educação brasileira após a expulsão dos jesuítas tornou-se um caos, escolas foram fechadas. Apesar do caos, entendia-se a educação dos jesuítas, como uma rigidez, dogmática, anticientífica, acompanhada e voltada quase que unicamente aos interesses políticos e religiosos da Companhia de Jesus.

Na verdade o que levou os jesuítas a serem expulsos do Brasil, estava relacionado ao excesso do poder político e econômico.

“A História da educação escolar no Brasil através de seus principais estabelecimentos”

ANO BRASIL COLÔNIA

1500 a 1548

• Educação Difusa, baseada na cultura tribal e nas crenças em deuses.

1549 • Chegada dos Jesuítas, encabeçados por Manuel de Nóbrega, marcando o contexto histórico da Educação Brasileira. Quinze dias após a chegada dos Jesuítas, foi fundada a primeira escola elementar na cidade de Salvador.

1554 • Foram fundadas as Escolas Jesuítas em São Paulo de Piratininga, sendo José de Anchieta o primeiro professor.

1556 • Foi fundado o Colégio Jesuíta de Todos os Santos, na Bahia.

• Vigoram as Constituições da Companhia de Jesus, ampliando a aprendizagem em: canto, música instrumental e o estudo profissional agrícola.

1567 • Foi fundado o Colégio Jesuíta do Rio de Janeiro.

1568 • Foi fundado o Colégio Jesuíta de Olinda.

1570 • Existem cinco Escolas Elementares no Brasil (Porto Seguro, Ilhéus, São Vicente, Espírito Santo e São Paulo de Piratininga) e três Colégios Jesuítas (Bahia, Rio de Janeiro e Olinda).

1575 • No Colégio Jesuíta de Todos os Santos, na Bahia, havia a colação de grau de Bacharel em Artes.

1576 • No Colégio Jesuíta de Todos os Santos, na Bahia, formam-se licenciados.

1599 • A Companhia de Jesus ganha uma elaboração definitiva a "Ratio atque Institutio Studiorum" (Plano de Estudos da Companhia de Jesus), que codificava e norteava a pedagogia dos jesuítas.

1622 • Foi fundado o colégio Jesuíta do Maranhão.

1631 • Foi fundado o Colégio Jesuíta de Santo Inácio, em São Paulo.

1652 • Foi fundado o Colégio Jesuíta de São Miguel, em Santos; o de Santo Alexandre, no Pará, e o de Nossa Senhora da Luz, em São Luiz do Maranhão.

1654 • Foi fundado o Colégio Jesuíta de São Tiago, no Espírito Santo.

1678 • Foi fundado o Colégio Jesuíta de Nossa Senhora do Ó, em Recife.

1683 • Foi fundado o Colégio Jesuíta da Paraíba.

1689 • Foi resolvida a "Questão dos Moços Pardos", que surgiu com a proibição, por parte dos Jesuítas, da matrícula e da frequência dos mestiços. Como as escolas eram públicas, para não perderem os subsídios que recebiam, foram obrigados a readmiti-los.

1699 • Foi fundada na Bahia a Escola de Artes e Edificações Militares.

1722 • Surgem queixas ao Rei contra alguns religiosos e a questão do ensino, feitas por parte dos Oficiais da Câmara.

1738 • Foi fundada a Escola de Artilharia, no Rio de Janeiro.

1739 • Foram fundados os Seminários de São José e São Pedro, no Rio de Janeiro.

1759 • Após a chegada da Companhia de Jesus, 210 anos se passaram. Os Jesuítas eram os únicos responsáveis pela educação no Brasil, deixaram a Colônia cerca de quinhentos padres jesuítas, sendo eles expulsos pelo Marquês de Pombal, Ministro de D. José I, paralisando 17 Colégios, 36 Missões, Seminários menores e Escolas

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