Ad1 lingua Portuguesa 1
Por: Sirlene Borges da Assunção • 4/8/2015 • Trabalho acadêmico • 500 Palavras (2 Páginas) • 629 Visualizações
Uerjr-Cederj
Lingua Portuguesa na educação
Sirlene Borges da Assunção
Mat:13212080
Questão -1
O idioma é uma expressão de cultura, de união, que traz o reconhecimento de um povo. No entanto, numa grande nação há também algumas divisões, regionalismos e influências socioculturais distintas.
Sem dúvida, na sua expressão escrita, a língua portuguesa é uma só, no entanto, devido a diferentes influências, a língua falada não representa propriamente uma unidade. No dia-a-dia, de acordo com a região, usam-se diferentes formas de falar português. Há ainda, devido ao fator social, mesmo dentro de uma mesma região, uma variação linguística. Essas diversas inflexões apresentadas não são necessariamente um erro.
O homem é um ser fabuloso pela sua capacidade de se adequar ao meio em que vive. Por que seria diferente com sua linguagem? Um cearense chegando ao Rio de Janeiro talvez possa ser motivo de piada devido a sua forma de falar, mas se fosse o contrário, o carioca também não seria? E se fosse uma pessoa bem humilde, vinda do interior, chegando a uma cidade grande? E se fosse o metropolitano chegando ao interior? De certo que todos seriam vistos como estranhos. Então quem está certo afinal?
A grande verdade é que a maioria das pessoas não faz uso da norma culta na linguagem falada. Cariocas, cearenses, moradores do interior ou da cidade grande, humildes ou abastados, todos estão corretos. Cada um fala conforme a norma local. Errado, mesmo, é apenas o preconceito
Questão 2.
Dentre os mais diversos aspectos culturais que distinguem as nações o idioma talvez seja o principal. Devido à globalização, porém, países de menor poder econômico sofrem forte influência de países mais desenvolvidos. Perdendo, muitas vezes, sua identidade cultural. A língua inglesa, tida como língua universal, está inserida nos currículos escolares de todo o mundo. O que deveria ser um grande aliado, sobretudo em relação ao mercado de trabalho, no entanto, muitas vezes acaba sendo um vilão para a formação de suas características culturais.
Através de seu domínio econômico, alguns países, de certa forma, implantam sua cultura mundo a fora. Muitos dos países influenciados por estes acabam criando, até mesmo, a ideia de que o que vem de fora é melhor. “Toilette é muito mais refinado do que banheiro, assim como night club, logicamente, irá atrair muito mais pessoas do que um simples clube noturno”. Com esse pensamento, países receptores, como o Brasil, acabam abafando sua riqueza cultural. As novas gerações, cada vez mais influenciadas, não falam sequer uma frase sem pronunciar ao menos uma palavra em inglês.
Conhecer outras culturas, sem dúvida é algo extremamente enriquecedor, desde que, é claro, isso não venha a ser prejudicial a sua própria cultura. É preciso haver uma valorização do produto local antes de englobar o que vem de fora. Séculos para construir uma identidade para depois unir-se a uma única tribo de pensamento alinhado, onde certamente você não tem voz, antes apenas repete o que te é mandado. Melhor, então, regredir para o galego-português, ou quem sabe para o tupi. Ao menos serão
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