Agrupamentos e Trocas
Por: PatriciaPastrelo • 9/5/2017 • Trabalho acadêmico • 1.731 Palavras (7 Páginas) • 1.494 Visualizações
Agrupamentos e Trocas
Durante o periodo de alfabetização, a aplicação de atividades que estimulem o registro das quantidades númericas é de extrema importância.
Atividades onde usa-se palitos para a construção é uma boa sugestão, mas para que tenha efetivo resultado, é preciso que a atividade inclua também o registro de tais agrupamentos.
É importante lembrar que o registro não necessáriamente seja somente a escrita do número pelo aluno, mas consiste no desenvolvimento de sua capacidade em reconhecer as quantidades até nove.
Associando a quantidade ao númeral, a visão sobre o número não representa somente a quantidade, mas além disso, representa agrupamentos, onde o número também representa a quantidade de grupos de dez, cem ou mil, indicando assim a representação do posicionamento.
A proposta é a possibilidade de entrar em conceitos matemáticos de forma lúdica. Nesta junção entre o lúdico e os conceitos, a percepçãp do aluno da posição é de extrema importância na representação das quantidades númericas do sistema de númeração decimal posicional.
O foco principal da alfabetização matemática é a junção entre a representação material e o registro simbólico com o uso da posição dos algarismos.
A importância do registro númerico com algarismos nos anos iniciais do ensino fundamental, inclusive na alfabetização, dá-se ao contexto de agrupamento decimal.
Porém não é recomendável atividades com base diferente de dez com as crianças. Além de inapropriado gera grandes dificuldades no processo de númeralização.De maneira que na alfabetização matemática, a utilização de dez algarismos deve se restrigir ao trabalho do agrupamento decimal e deve estar vinculado á estrutura do corpo humano e á questões associadas ao uso dos dedos como base no auxilio da contagem.
Os materiais usados para a contagem, devem ser de tipos váriados, aos quais nos referimos: quantidades concretas livres, como por exemplo os palitos, onde os alunos formam grupos de dez. E quantidades concretas estruturadas: como material dourado, onde os alunos possuem o material com grupos já estruturados e a cada dez contados, os alunos realizam a troca correspondente.
É fato que o estimulo do professor na aprendizagem matemática é de grande importância não somente dentro da escola, mas também fora.
Um bom exemplo é o incentivo aos alunos de fazerem coleções, isso faverece estabelecimento de metas, concepções de estratégias, maneiras de organização, classificação, contagem e controle de quantidades.
Os alunos podem fazer coleções de inúmeras coisas: figurinhas, pedras coloridas, sementes, tampinhas entre outros objetos.
Para destacar as hipóteses de escrita e leitura das quantidades númericas no sistema decimal, é sugerido a provocação de estimulos para que ocorra agrupamentos trocas e revisão de hipóteses.
No planejamento do professor é interessante também por exemplo, jogos utilizando trilhas, onde os alunos númerem as casas de uma plataforma com grande números de casas.
É necessário que haja algumas considerações pedagógicas sobre o "Jogo das trilhas".
1- Utilizar a dezena no primeiro ano da alfabetização e pensar nos próximos anos de alfabetização, aumentando os valores gradativamente até alcançar a centena, a medida que avançam os anos da alfabetização.
2- O uso deste jogo pra introduzir comandos em alguns dos números das trilhas; como exemplo, nos anos mais avançados, o uso de situações como andar o dobro de casas, andar uma dezena, voltar metade da dezena.
No primeiro ano pode-se sugerir andar duas casas para frente, retornar uma casa etc, desde que seja simples.
3- A exploração da função do número num contexto geométrico, para que efetuem localizações ao se movimentar ao longo das casas númericas numa sequência.
Além de que a rotina pedagógica da sala de aula deve contribuir e estimular o ensino matemático, atravéz de agenda, calendário, quantos somos hoje, pontuação de jogos, endereços etc.
O sistema de númeração indo- Arábico
O sistema de númeração indo-Arábico foi criado pelos hindus e espalhado pelos Arábes, e ficou conhecido como sistema de númeração indu-harábico, que utiliza somente dez simbolos diferentes (1,2,3,4,5,6,7,8,9,0), e tem posição e base decimal.
Outro Sistema Decimal
Não deve-se esquecer que há também formas diferentes de contagens desenvolvidas, como por exemplo em práticas sociais no campo, onde os conhecimentos matemáticos são diretamente assiciados ás atividades laborais.
Knynik(2013), quando fala de educação matemática, destaca a importância de considerarmos as práticas culturais como expressões de conhecimento matemático. Nesta perspectiva, a educação do campo exige a valorização das interrelações dos saberes populares e acadêmicas, buscando a produção de conhecimento pelo aluno.
Agrupamento com recurso de contagem e compreensão
do Sistema Decimal.
O ato de agrupar traz para as crianças a percepção de que juntar objetos em grupo, facilita e abrevia a contagem e fazem o uso deste recurso ao manipular objetos, ou ao representa-los por esquemas.
Atividades de agrupamentos e trocas faz com que a criança perceba semelhanças e diferenças em situações de contagem, contribuindo para a abstração e compreensão do sistema de númeração.
O objetivo não é que a criança decore os termos, unidade, dezena, centena, mas é preciso que a criança entenda o que é essa base (dez) e para que serve.
Para a realização de atividade de agrupamento, é possivel utilizar inúmeros objetos como: palitos, tampinhas, sementes, fichas, material dourado, "dinheirinho", entre outros; Além da possibilidade de aplicar jogos e brincadeiras que envolvam agrupamentos e trocas.
É fato que na construção do SND é preciso passar por etapas como contagem, agrupamento, trocas e destaca-se a caracteristica posicional do sistema. Lembrando-se que para que exista uma aprendizagem real, é preciso que haja estimulo e proposta de atividades lúdicas que estimulem as crianças.
Papéis do brincar e do Jogar na aprendizagem do SND.
O brincar não é algo vago, mas é um ato constituído por conhecimento científico e conhecimento espontâneo.
No uso da brincadeira como ferramenta de ensino-aprendizagem, pode-se verificar as relações que a criança possui, entre o conhecimento científico e o conhecimento espontâneo.
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