Antropologia, ética e cultura claretiano
Por: Dessa41 • 24/8/2015 • Trabalho acadêmico • 368 Palavras (2 Páginas) • 709 Visualizações
O neoliberalismo surgiu na década de 1970 e promove uma regressão no campo social e político ao defender o livre mercado e atribuir à educação um papel estratégico cujo principal objetivo e a preparação para um mercado de trabalho competitivo. De acordo com a ideologia neoliberal, as pessoas são reduzidas a “máquinas de fazer e consumir” e aquelas que não se enquadram em nenhuma dessas possibilidades são “descartadas” da sociedade que se torna cada vez mais individualista e preocupada muito mais em “TER” do que em “SER”.
Nesse contexto, a visão de indivíduo é fragmentada, contudo é necessário ver o homem em sua totalidade, como um ser em construção, não acabado, com grande potencial para transformar a si mesmo e o espaço no qual está inserido.
Ao apresentar os quatro pilares (aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a conviver e aprender a ser), Delors propõe uma oportunidade “para que a pessoa possa se adaptar aos novos tempos”, convivendo em sociedade de forma mais solidária, digna e criando um “espaço para uma forma humanitária de ser e de agir”.
Os quatro pilares estão relacionados um ao outro constituindo interação com o fim único de uma formação completa do indivíduo.
Precisa-se aprender a conhecer para tornar prazeroso o ato de compreender, descobrir, construir e reconstruir o conhecimento.
Precisa-se aprender a fazer, pois, com a rápida evolução do mundo, as profissões pedem que o indivíduo esteja apto a enfrentar novas situações de emprego e a trabalhar em equipe, saber comunicar-se, resolver conflitos e ser flexível.
Precisa-se aprender a conviver, pois no mundo atual, este é um importantíssimo aprendizado por ser valorizado quem aprender a viver com outros, a compreendê-los, a administrar conflitos, a participar de projetos comuns e ter prazer no esforço em equipe.
Precisa-se aprender a ser, pois é importante desenvolver sensibilidade, sentido ético e estético, responsabilidade pessoal, pensamento próprio e crítico, imaginação, iniciativa e crescimento integral da pessoa em relação à inteligência.
Sendo assim, precisamos aceitar que só se aprende participando, vivenciando, tomando atitudes diante dos fatos, escolhendo procedimentos para atingir determinados objetivos. Não se ensina só pelas respostas dadas, mas, principalmente, pelas experiências proporcionadas, pelos problemas criados e pela ação desencadeada, nunca se esquecendo de conhecer e valorizar a si mesmo e ao próximo.
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