Análise Bibliográfica

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SOUZA, Maria Antônia. Educação de Jovens e Adultos. 2 ed. Curitiba 2011: Xibpex dialógica. p.198.	O livro aborda a história do EJA no Brasil de forma contextualizada nos processos sociais e históricos de exclusão e desigualdade. Aborda o grau de analfabetismo na sociedade e os processos sócio culturais.  Fala também sobre um conjunto de normativas e legislações brasileiras e a EJA na lei 9394/1996. Outro ponto importante que o livro aborda são as tendências teórico-metodológicas da prática pedagógica da EJA. E por fim o um conjunto de programas governamentais no Brasil. Programas estaduais e nacionais a exemplo o pro-jovem urbano, pro-jovem campo e programa nacional de educação na reforma agrária. O livro provoca diversas interrogações na sociedade e na educação brasileira.
FREIRE, Paulo. Educação e mudança. 7. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1983.	A temática principal é a mudança e o compromisso do profissional com a sociedade. Deixa bem claro que o ser comprometido é o ser que atua e reflete. Deixa claro que quando burocratizamos nossa capacidade profissional nos tornamos um pouco descomprometidos. A burocratização é uma inversão de valores. O autor fala muito sobe como ser educadores e nunca ser superiores que ensinam ignorantes. Pelo contrário, ele ressalva que o saber é relativo e como educadores saber reconhecer os educandos. Fala das massas que não devem sufocar a educação. Freire critica a forma dos educadores brasileiros quando afirmam que são meros depósitos de conhecimentos. No final ele abordo o trabalhador social no processo de mudança, ele engaja esse subtítulo para depois tratar da alfabetização de adultos. Fala sobre a alfabetização como ato criador e valoriza esse conceito.
VYGOTSKY, Lev Semenovitch. A formação social da mente: o desenvolvimento dos processos psicológicos superiores. São Paulo: Martins Fontes, 1998.	Ao longo da leitura desse livro notou-se os aspectos do comportamento humano ao longo do seu desenvolvimento. Ele examina as condições da sociedade e da psicologia da época. Aborda-se o comportamento das crianças que tendem a copiar o comportamento dos adultos e o processo de aprendizagem da fala é de grande importância. O autor torna saliente que a essência da memória humana está no fato de os seres humanos serem capazes de lembrar alguma coisa que escreveu ou falou. Analisa todas as estruturas de desenvolvimento da inteligência humana, cada função isoladamente, mas entende que esse processo só pode ser compreendido como um todo.

FERREIRO, Emilia. Reflexão sobre alfabetização/ Emilia Ferreiro: Tradução Horácio Gonzales (et. al.), 24 ed. atualizada – são Paulo: Cortez, 2001. – (coleção questões da nossa época; v. 14)

Uma das suas grandes contribuições no campo educacional foi descobrir como a criança pensa a respeito da escrita e leitura. Através de estudos e pesquisas a autora descobriu a psicogênese da língua escrita que mostra como em um processo evolutivo a criança constrói o conhecimento da escrita. Assim desvendou os mecanismos pelos quais as crianças aprenderam a ler e escrever. Suas descobertas trouxeram um novo olhar para o fazer pedagógico na sala de aula. A partir da leitura é notório que a autora muda o foco para “como se aprende” e não como ensina. O livro reúne quatro trabalhos produzidos em momentos diferentes, porém dentro da mesma linha de preocupação, contribuir para uma reflexão sobre a intervenção educativa alfabetizadora. As investigações da autora evidenciam que o processo de alfabetização nada tem de mecânico do ponto de vista da criança que aprende.

MOLL, Jaqueline. Educação de Jovens e Adultos / Jaqueline Moll, (org.) Sita Maria Lopes Sant’Anna …[et. al.]- Porto Alegre: mediação, 2004. 144 p. – (Série Projetos e Práticas Pedagógicas)

O livro reúne um conjunto inédito de práticas e projetos pedagógicos desenvolvidos em programas e serviços de Educação de Jovens e Adultos. Assume a autora o desafio de construir um espaço escolar diferente para esses alunos, "de permanência com aprendizagem", considerando-os plenos de possibilidades em termos da sistematização de saberes e sem desconsiderar a sua expectativa de uma "escola de verdade". Nesse sentido, desenvolvem propostas interdisciplinares, passando pela alfabetização, pela literatura, pela arte, pelo teatro e por ambientes informatizados, entre outros espaços educativos.

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