Arte criatividade e recreação
Por: lilianerocha • 12/11/2015 • Pesquisas Acadêmicas • 5.408 Palavras (22 Páginas) • 155 Visualizações
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UNIVERSIDADE ANHANGUERA UNIDERP INTERATIVA
CURSO: PEDAGOGIA
DISCIPLINA: ARTE, CRIATIVIDADE E RECREAÇÃO
POLO: CAMPESTRE
VANESSA PAIVA MUNIZ RA: 411508
LILIANE M. ROCHA ALVES RA: 432091
ALAIDE MUNIZ DA SILVA RA: 421794
ARTE, CRIATIVIDADE E RECREAÇÃO
Professora: Ma. Maria Clotilde Bastos
CAMPESTRE - MG
09/2015
INTRODUÇÃO
Ao desenvolver este trabalho, serão apresentados registros reflexivos sobre as formas expressivas mais significativas para o desenvolvimento da linguagem e criatividade infantil. Inicialmente, serão expostos relatos sobre as recordações artísticas que cada acadêmica do grupo possui da sua vida escolar. Nesses relatos serão apresentadas as diferentes maneiras de abordagem da arte na vida das acadêmicas, já que estudaram em épocas e escolas diferentes. Serão mencionadas as atividades que marcaram suas memórias e como elas contribuíram para o desenvolvimento crítico, imaginário e criativo das acadêmicas.
Serão apresentadas também reflexões sobre “Qual o papel da Arte na educação contemporânea?”, pois a arte possui um significado fundamental na educação e é constituída de modos específicos de manifestações criativas do ser humano ao interagir com o mundo em que vive. A criatividade desenvolvida através da arte proporciona ao indivíduo uma maior visão. A compreensão de mundo adquirida através da arte favorece o despertar da criticidade e compreensão da sociedade influenciando na capacidade de leitura de mundo e no processo de formação da identidade, tornando-se um agente transformador e socializador.
As habilidades artísticas tem grande importância para o enriquecimento da autocrítica e para o crescimento do aluno em trabalhos individuais e grupais em todos os pilares da expressividade artística como: dança, música, artes visuais, jogos dramáticos e teatro. Apreciar as obras de arte também desenvolve no aluno a compreensão de tempo histórico e promove o prazer e o gosto pelo belo, possibilitando que este possa participar ativamente no mundo em que vive, sabendo analisar, interpretar e atuar de forma presente na sociedade.
RECORDAÇÕES ARTÍSTICAS VANESSA
As minhas memórias escolares nas aulas de Educação Artística são várias, não me lembro muito de detalhes. As aulas eram baseadas na diversão aparentemente sem objetivos, não favorecendo a manipulação de materiais entre outros, o que não proporcionava o desenvolvimento amplo das habilidades artísticas.
As aulas, eram muito limitadas, o que marca bastante, são as cores, desenvolvendo assim nossa coordenação motora, noção de combinação de que vem através das cores primária e secundária, mas percebemos que hoje nossa criatividade, imaginação foi inibida, pois o professor que dizia como era para fazer a atividade, onde podíamos pintar e até mesmo o desenho que deveríamos fazer em certas situações. Isso não favorecia o desenvolvimento da expressividade e da criatividade, pois trabalhávamos em modelos prontos, quando o foco era desenvolver habilidades manuseio dos materiais e técnicas. E o tempo de aula era de pouca duração, ou seja, pouco tempo para criar. As aulas eram recreativas para entreter os alunos e sem foco na observação das artes e nos artistas.
Não era como na atualidade, quando as atividades artísticas, de recreação, assim como todas as atividades desenvolvidas na escola, devem se voltar para o objetivo de desenvolver a cidadania, a criatividade, a capacidade de tomar decisões em coletivo na sociedade. Ou seja, a arte e recreação, ao ser composta apenas de atividades prontas, desconectadas de um projeto maior, compromissado com a educação das crianças, não permite ao aluno a interação com ideias diferentes, não desenvolvendo o uso das diversas linguagens e formas.
Quanto à recreação, na hora do intervalo podíamos brincar na área recreativa da escola com bolas, cordas, amarelinha e outras atividades que eram oportunizados. Mas ressaltando a atividade que mais se destacou nas práticas artísticas nesse período, foi 2° ano do Ensino Fundamental I, para se comemorar o dia dos pais, tinhamos que confeccionar um cachorro, onde foi pedido as mães, para estarem enviando um par de meias, ele foi feito de cartolina e E.V.A e suas orelhas eram as meias, onde cada um pode estar presenteando seus pais.
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Vanessa Paiva Muniz
RECORDAÇÕES ARTÍSTICAS DE LILIANE
Comecei a estudar em 1987, com 7 anos de idade e já na 1ª série, pois na época ainda não tinha pré-escolar na minha escola. Tratava-se de uma escola pequena de zona rural, com apenas uma sala multiseriada e apenas uma professora. Não tínhamos a disciplina de artes, porém a professora sempre procurava dar alguma atividade artística. Mas, devido à falta de recursos, na maioria das vezes, apenas pintávamos desenhos mimeografados. Em se tratando de recreação, sempre brincávamos nos arredores da escola, das mais diferentes brincadeiras como: escorregar no pasto na casca de coqueiro ou no papelão; brincar de casinha ou de escritório em baixo das árvores; confeccionávamos bolas de saquinhos, para brincar de queimada ou de futebol; etc. Já no que diz respeito a artesanato, lembro-me que a professora nos ensinou a fazer um cata-vento com folhas de caderno e varetas de bambú. Depois, todas as crianças saiam correndo pela estrada para ver o cata-vento rodar. Era muito divertido, porém não havia a preocupação com o desenvolvimento artístico e com a criatividade dos alunos. Essas atividades eram vistas mais como forma de diversão.
Passei a ter educação artística como disciplina na 5ª série, mas apenas coloríamos desenhos e estudávamos sobre as formas e cores. Não me lembro de nenhuma atividade de artesanato ou recreação nessa época.
Já no ensino médio, quando cursei o Magistério, tive a oportunidade de aprender diferentes técnicas para atividades artísticas, usando os seguintes recursos: tinta, tecido, papel, sucata, etc. Aprendemos fazer mosaico, encapar caixas, criar brinquedos a partir de sucatas, fazer dobraduras, fazer cartões. Aprendemos inclusive, fazer papel machê, com o qual cada aluna pode usar sua criatividade para utilizá-lo.
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