Arte e Criatividade

Etapa1

Recordo-me que na disciplina de recreação brincávamos de corrida do saco, cabo de guerra, queimada esconde esconde , essas brincadeiras eram realizadas também na hora do recreio, o local era todo gramado pois eu estudava na área rural. Já na disciplina de Arte que na Época conhecida como Educação Artística fazíamos cartões para o dia dos pais ou das mães usando papel manteiga e cartolina, fazíamos cestinhas para as mães com sabonetes, alfinetes e fitas íamos trançando e contornando os alfinetes com a fita, lembro-me que ficávamos entusiasmados com essas atividades diferenciadas que a professora nos propunha a fazer, desenvolvíamos com bastante companheirismo um colega ajudando o outro.

Também tínhamos o momento da leitura desenvolvida na disciplina de Língua Portuguesa, a Professora pedia para escolhermos em casa o texto que cada um de nós alunos iriamos ler no dia da leitura, recordo-me que ficávamos entusiasmados com esse dia treinávamos a leitura em casa, chegado o dia da leitura éramos chamados para ficarmos em frente ao quadro negro e os demais prestavam bastante atenção na leitura do colega, era muito gratificante quando terminávamos a leitura éramos aplaudidos pelos colegas e pela Professora. No entanto com atitudes de tornar as aulas diferentes e bastante proveitosas, nós alunos sentíamos vontade e prazer de ir para a escola.

Etapa 4

As obas de arte possibilita às crianças conhecer um novo universo de cores, formas, emoções e ideias que entram diretamente pelos sentidos. A visualização de um quadro poderá sugerir várias perguntas, ideias e respostas, novas propostas para desenhar e criar personagens.

Podemos começar a preparar a visita ao museu ensinando à criança algumas das telas que irá ver depois na sala de exposições. Desta forma, os desenhos ou outros objetos serão familiares a ela. Tentaremos despertar o interesse comentando aspectos que chamem à atenção da criança: as cores predominantes do quadro, o personagem que se destaca na obra. Ensinar que Não falaremos - nem antes nem durante a visita. O objetivo é estimular a criança a apreciar, do seu modo, as criações artísticas. Caso o incomodemos com o que não lhe interessa, obteremos o efeito contrário. 

Estamos à porta do museu. Previamente, escolhemos algumas telas com algum critério que leve em conta a idade e os gostos do nosso aluno. Se, por exemplo, adoram animais, selecionaremos alguns quadros que tenham essa temática.

Começaremos percorrendo o nosso itinerário até chegar ao primeiro quadro que nos interessa. Se pelo caminho a criança se sente atraída por algum quadro não previsto no nosso “programa”, deixemos que ele o explore e que comente o que quiser. Devemos estar preparados para improvisar. É bom preparar a visita, mas não programá-la a ponto de não deixar margem a modificações. Há, inclusive, quem prefira ir com uma vaga idéia do itinerário e deixar que seja a criança quem conduza a visita, de acordo com o interesse pelas obras. Desta forma, a criança será o protagonista deste espaço de lazer que, de fato, está pensado para ele. 

Uma vez que estamos diante do quadro, é bom propor exercícios que fomentem a participação da criança. Perguntas como: “ao que se parece essa forma?”, ou, “qual a cor desse quadro” são interessantes. Comente ou formule perguntas que dêem a ela a oportunidade de se fixar em detalhes da obra, nas formas e nos personagens. A linguagem deve ser simples e acessível à criança, que deve se sentir livre para comentar tudo aquilo que pensa. 

Está comprovado que as crianças preferem certos estilos a outros. Em geral, podemos dizer que aqueles que são pintados com cores alegres e formas grandes são os seus favoritos e, ao contrário, os de aspecto escuro e tenebroso são os que menos gostam.