As Atualidades em Educação
Por: heloisafrata • 12/5/2020 • Trabalho acadêmico • 1.116 Palavras (5 Páginas) • 141 Visualizações
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Heloisa Carla de Moraes Frata
RA 8081579
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Batatais
2020
NOME DO CURSO: Pedagogia, Claretiano Centro Universitário
Disciplina: | Atualidades em Educação e Diversidade | ||
Tutor: | Professora Cristiane Regina Tozzo | RA: | 8081579 |
Aluno(a): | Heloisa Carla de Moraes Frata | Turma: | |
Unidade: | Batatais-SP |
Portfólio
Texto: "Educação Intercultural" (postado no PEGE, nas páginas 11 e 12) e avalie como as diferenças culturais são trabalhadas na escola e na sala de aula, colocando suas considerações no Portfólio
Como era pensada a educação tempos atrás? Não obstante, sem colocar uma data precisa, era uma educação que tinha como pressuposto a ação dos adultos sobre o educando em sua formação, que era verticalizada, adaptando o indivíduo ao meio em que vivia. Diante da atualidade, esse pensamento foi se transformando. Hoje, a educação confere ao indivíduo a liberdade de pensamento e expressão, de atitudes e imaginação, integrando-o. Confere a ele o que é necessário para se desenvolver, crescer e enfrentar a realidade de que quer fazer parte. Nesse contexto, há coesão quando levamos em conta a diversidade existente entre os indivíduos e a respeitamos, aproveitando-a em favor dele no processo do conhecimento e desenvolvimento, tornando-se inclusivo o processo.
Educação inclusiva é pensar e colocar em prática uma ação diferenciada, onde seja possível valorizar as diferenças culturais, utilizando-as em benefício do desenvolvimento das minorias, entre elas estão os povos indígenas, assunto dessa análise e trabalho. O termo: inclusiva (inclusão) tem muitos significados - palavra derivada do verbo incluir; também significa inserir, introduzir, acrescentar, envolver, entre muitos outros significados. Mas, incluir quem, em que, e onde?
Quando falamos em educação inclusiva temos que pensar na inserção do indivíduo em uma Educação de Qualidade (referindo-me ao ensino). Educação, essa, capaz de oferecer ao indivíduo condições básicas e necessárias para um convívio social, harmônico e de potencial crescimento para ele. Essa inclusão de qualidade pressupõe uma Escola (lugar por excelência de ensino, de educação) que trabalhe, de fato, a educação inclusiva em sua amplitude. E que depende de profissionais capacitados, atualizados, antenados e engajados para tal educação, a fim de ser capaz de inserir o educando no convívio social, preparando-o com ensinamentos essenciais para uma vivência plena e tranquila na sociedade que este se insere.
Pensando numa sociedade que é composta por diferentes grupos, muitas vezes, o respeito que se espera dos sistemas educacionais não é praticado, levando à exclusão social. É incabível impor a todos os indivíduos o mesmo modelo de vida, seja cultural, intelectual. Se assim o fizermos, estaremos tolhendo a vida desse Ser ao não considerar a herança social e cultural de cada um e desrespeitando a diversidade, pois o mundo se torna, cada vez mais, multicultural.
No caso dos indígenas, que pertencem às classes minoritárias, a educação está sendo verticalizada (de cima para baixo). Muitos grupos tiverem suas heranças culturais e religiosas e suas tradições renegadas, para que se seguissem um padrão imposto pelo Sistema Educacional gerando conflitos, déficit de aprendizagem, desenvolvimento, crescimento e preparo para a vida.
Acima expressei meu entendimento em relação ao tema e ao analisar as colocações apresentadas pelos professores no texto “Educação Intercultural”, em como as diferenças culturais são tratadas na escola, é perceptível que os pontos que abordei são identificados na colocação dos professores, que se preocupam, sim, com inclusão das crianças Mapuches. Mas, há uma visão desigual de como essa inclusão deve ser feita, de que forma a integração deve ser realizada. As opiniões são divergentes.
O primeiro professor relata que os alunos Mapuches se sentem inferiores ao povo chileno; aponta que o papel da escola é eliminar as atitudes discriminatórias e oferecer aos alunos Mapuches as mesmas condições de acesso ao saber, colocando-os em situação de igualdade ao povo chileno. Para mim o professor tem uma visão utópica sobre o problema - o fato de tratar todos iguais seria o ideal para que se sentissem iguais? Em minha análise a posição desse professor é equivocada pois trata-se de imposição de padrões de comportamento (cultura, religião, costumes, língua) que atendam aos interesses de grupos dominantes.
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