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As Estratégias de Aprendizagem

Por:   •  23/3/2023  •  Seminário  •  778 Palavras (4 Páginas)  •  59 Visualizações

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Descortinando o tema: Assimetrias em paralaxes – o essencial é invisível aos olhos:  Terêncio X Saint-Exupéry

O pequeno príncipe é uma obra literária do escritor francês Antoine de Saint Exupéry, que narra a história da amizade entre um homem frustrado por ninguém compreender os seus desenhos e um príncipe que habita um asteroide no espaço. Com o título Le Petit Prince, o livro foi publicado pela primeira vez em 1943. Obra marcada pelo auto teor filosófico e poético, mesmo sendo considerada Literatura Infantil, é uma história para crianças e uma aula para adultos. Ressaltamos que é o terceiro livro mais traduzido no mundo, contabilizando mais de 160 idiomas e um dos mais vendidos. Ganhou diversas adaptações, seja no cinema ou em espetáculos teatrais e musicais. Explicando o título do nosso evento podemos propor uma leitura de “Mundo criado por Exupéry como vontade de representação” do fenômeno da realidade simétrica da física/matemática com a vontade angustiada de romper essa realidade fenomenológica. Analisando O pequeno príncipe à luz da filosofia em suas várias correntes com a relação dicotômica entre realidade e fantasia nos aproxima de Terêncio, escritor trágico cômico que discorria poeticamente o universo de uma classe média ateniense habitada por pais velhos e severos e jovens apaixonados, uma sociedade questionável, conflitos de gerações, cidadãos inescrupulosos e em meio a esse caldeirão de conflitos as obras de Terêncio apontando o dedo na ferida, utilizando para tanto suas narrativas cômico teatrais. Se para Platão, influenciador de Terêncio, sair da caverna para ampliar a visão da realidade e compreender os componentes da vida que na sua totalidade pode ser caótica, com alguns poucos momentos de ordem, restando ficar na escura prisão da caverna de si mesmo. Essa teoria da totalidade da vontade que se encontra em nós como reflexo de uma vontade metafísica que nega o Universo determinista do destino e que está presente em Terêncio, e, também em Exupéry. Em uma visão dialética, ordem e caos se complementam no dia a dia e nas Assimetrias homem/criança do essencial que é invisível aos olhos, mas é percebido pelo coração. Analisar o pequeno príncipe na ótica da vida adulta pode ser comparado como uma escada rolante programada para o sentido descida e vida como designo do ir no sentido oposto, para cima. O que nos puxará? Será a esperança desejante de superar o movimento contrário da escada que continuamente movimenta para baixo ou será os sonhos que nos puxa ao inefável? Ou a dor do mundo pelo esforço excessivo em contraponto ao imperativo categórico na verdade dialética do Universo como organismo sistêmico: Bio-psico-social como se a alma transcendesse ao corpo e sua natureza biológica material para ganhar uma natureza psicológica que está na vontade de superar o movimento do fluxo inverso da escada; Exupéry mostra que tem algumas coisas que se movem por si mesmo e outras coisas se relacionam entre si movimentadas por outras coisas; Fica claro que o Universo de Exupéry apresenta uma visão de que essa escada tem algo puxando para baixo (Entropia) e o encontro com o pequeno príncipe com um restabelecer conexões com o “Ser Criança” para quebrar as amarras dos paradigmas que nos condenam a desordem da penosa subida em sentido contrário ao movimento opositor da escada que continuamente desce em conflito de forças para um nível da ação intencional (Entalpia), é necessário o coração de uma criança para puxar o desejo, a vontade e, nesse sentido o conceito da entropia negativa consiste em reverter a entropia do estágio de “bagunça” e “caos” ao sentido da vida (Samsara) e podemos concluir filosoficamente que Terêncio e Exupéry nos mostram que a entropia negativa chamada de “informação” é direcionada ao coração e quanto maior for a informação, menor será a desordem da Entropia, porém a dificuldade que se apresenta é que ouvir a voz do coração é coisa de criança, assim definir nosso Café Literário desse semana é perceber que existe uma possibilidade de quebrar a entropia através do simbólico do pequeno príncipe como fonte da energia que está armazenada nas substâncias (energia interna do coração da criança), a espera que sofra alguma transformação para que seja alterada ou liberada no adulto que está em nós. Resta claro que a entropia é a grandeza que mede a energia que não é capaz de ser transformada em trabalho e que precisamos ficar atentos para isso, só que explicar isso para as pessoas é o grande X da Questão: O pequeno príncipe alcança esse objetivo através dessa rica história filosófica. Esperamos vocês para nosso Café Literário dessa Semana, oportunidade rica de simbólico filosófico para pensarmos a vida justamente na concepção da criança, pequeno príncipe. Professores:  Alberto Paschoaletto e Talita Peruchi[pic 1][pic 2]

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