As principais tendencias pedagogicas da educação física e sua relação com a inclusão
Por: lay2009 • 27/4/2015 • Resenha • 793 Palavras (4 Páginas) • 762 Visualizações
[pic 1]UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA – UFBA
CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA - PARFOR
DISCIPLINA: EDUCAÇÃO FÍSICA NO ENSINO FUNDAMENTAL
DOCENTE: MARIA ELISA LEMOS
MEY LAY RAMOS DOS SANTOS
RESENHA
AS PRINCIPAIS TENDÊNCIAS PEDAGÓGICAS DA EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA RELAÇÃO COM A INCLUSÃO
Salvador
2014
UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA – UFBA
MEY LAY RAMOS DOS SANTOS
RESENHA
AS PRINCIPAIS TENDÊNCIAS PEDAGÓGICAS DA EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA RELAÇÃO COM A INCLUSÃO
Trabalho apresentado para obtenção de nota na disciplina de Educação Física do Curso de Licenciatura em Pedagogia da Universidade Federal da Bahia - PARFOR.
Salvador
2014
As autoras apresentam a relação direta ou indireta existente entre as principais abordagens da Educação Física e as possibilidades de inclusão dos alunos com necessidades educativas especiais, destacando aqueles que podem favorecer efetivamente a participação indistinta dos todos os alunos nas aulas de Educação Física Escolar.
A inclusão é a modificação da sociedade como pré-requisito para que pessoa com necessidades especiais possa buscar seu desenvolvimento e exercer a cidadania (Sassaki, 1997). De acordo com o texto, a inclusão é um processo amplo, com transformações abrangentes ou restritas, nos ambientes físicos e na mentalidade de todas as pessoas. A escola como espaço inclusivo tem sido alvo de inúmeras reflexões. A ideia da escola como espaço inclusivo nos remete às dimensões físicas e atitudinais, com base em diversos elementos, formando assim um locus extremamente complexo. A partir disto, a proposta de uma escola para todos tem suscitado inúmeros debates sobre programas e políticas de inserção de alunos com necessidades especiais. A grande polêmica está centrada na questão de como promover a inclusão na escola de forma responsável e competente.
A partir da valorização do humano e do processo de ensino aprendizagem na psicomotricidade, nas últimas duas décadas do século XX, um número considerável de abordagens pedagógicas na área da educação física foram propostas com intuito de contrapor-se aos modelos biológicos, tecnicistas e voltados para o esporte, os quais não permitiam a participação de todos os alunos nas aulas de educação física escolar.
A Educação Física Adaptada surgiu oficialmente nos cursos de graduação através da Resolução 3/87 do Conselho Federal de Educação e que prevê a atuação do professor de Educação Física com o portador de autismo e outras necessidades especais. Por isso sabemos que, muitos professores de Educação Física atuantes nas escolas não receberam em sua formação conteúdos pertinentes a Educação Física Adaptada ou a Inclusão. Sabe-se também que nem todas as escolas estão preparadas para receber o aluno de inclusão.
O princípio da inclusão, que é ressaltado nos PCN, segundo Seabra Jr. e Araújo pode contribuir para minimizar as diferenças, sejam elas sociais, culturais ou físicas, objetivando uma mudança no eixo paradigmático da valorização dos mais habilidosos, que ainda está presente na educação física escolar. Para que a inclusão seja efetiva, as autoras sugerem que esta deve uma meta do professor de educação física, ao sistematizar objetivos, propor conteúdos e durante a execução das atividades.
A inclusão, por intermédio do professor, deverá favorecer, adaptar, orientar e estimular a participação de todos os alunos nas aulas de educação física visando a reversão do quadro da educação física baseada na seleção entre indivíduos aptos e inaptos para as praticas corporais, que valorizava apenas o desempenho e eficiência. A estimulação e o desenvolvimento da criatividade dos professores tornam-se extraordinariamente importantes já que a criatividade no trabalho pedagógico poderá apresentar novos caminhos que atendam à pluralidade do coletivo escolar numa perspectiva verdadeiramente inclusiva da educação e como parte dela, a Educação Física. Os jogos são de grande importância para os alunos durante a vida escolar, os jogos podem apresentar duas versões: a inclusão que propõe os jogos cooperativos e os jogos de “Exclusão” que apresentam um caráter competitivo, priorizando os conceitos das capacidades e habilidades motoras tais como: agilidade, destreza, força, eficiência, velocidade, equilíbrio, dentre outras, o que pode desmotivar a ampla participação nas aulas de educação física.
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