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Atividade com criança

Por:   •  27/10/2016  •  Dissertação  •  1.446 Palavras (6 Páginas)  •  194 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO – UFMA

CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS – CCSO

CURSO DE LICENCIATURA PLENA EM PEDADGOGIA

DISCIPLINA: Fundamentos e Metodologia da Alfabetização

Prof.ª  Drª. Joelma Reis Correia

DISCENTES: Chrystiane Viegas e  Stela Christie França

DIAGNÓSTICO DE ALFABETIZAÇÃO DA CRIANÇA: a análise da produção escrita de uma criança não alfabetizada.

São Luis – MA

2016

UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO – UFMA

CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS – CCSO

CURSO DE LICENCIATURA PLENA EM PEDADGOGIA

DISCIPLINA: Fundamentos e Metodologia da Alfabetização

Prof.ª. Dra. Joelma Reis Correia

DISCENTES: Chrystiane Viegas e  Stela Christie França

DIAGNÓSTICO DE ALFABETIZAÇÃO DA CRIANÇA: a análise da produção escrita de uma criança não alfabetizada.

                                                            Trabalho apresentado à disciplina de Fundamentos e

                                                           Metodologia da Alfabetização no primeiro semestre

                                                   do ano de 2016 para obtenção a segunda nota.

São Luis – MA

2016

DIAGNÓSTICO DA ALFABETIZAÇÃO DA CRIANÇA

INTRODUÇÃO

        A discussão sobre as práticas de alfabetização nos leva a pensar que o processo de alfabetização, muita das vezes não inicia-se apenas na escola, quando a criança vive em um ambiente alfabetizador ou letrado em casa. Mas, para isso acontecer, precisamos compreender como as crianças aprendem a linguagem escrita, como se tornam leitoras e produtoras de texto? A partir desse entendimento, precisaremos pensar sobre a forma adequada de se iniciar esse processo. (Mello, 2007).

        É interessante observação de quais os métodos os pais ou responsáveis pelas crianças utilizam para prepara-las para o processo de alfabetização nas escolas, sem deixar de analisar as praticas docentes já existentes, desenvolvidas por muitos professores em sala de aula, todo esse conjunto é que nos faz propor discussões a cerca de como se inicia o processo de alfabetização. Teorias, argumentos, criticas e questionamentos tem incorporado as ideias que se possuem sobre o processo de alfabetização.

         Ao cursar a disciplina Fundamentos e Metodologia da Alfabetização, no curso de Pedagogia, no primeiro semestre do ano de 2016, nos foi proposto pela professora analisar a produção escrita de uma criança em processo de alfabetização que ainda não ler e não escreve convencionalmente, à luz da Teoria Histórico Cultural e da Psicogênese da Lingua Escrita.  

Com este breve artigo, queremos chamar atenção para uma nova maneira de ver o processo de aquisição da através da Teoria Histórico Cultural e da Psicogênese da Lingua Escrita desenvolvida por Ferreiro e Teberosky (1999), que promoveram no Brasil, na década de 80, uma verdadeira revolução conceitual sobre o processo de alfabetização.

         Para dar sustentação a esta analise, nos apoiamos em autores como Ferreiro e Teberosky (1999);  Mello (2007); Arena (1992) e outros.

ANÁLISE DO DIAGNÓSTICO DO PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO DA CRIANÇA

        As discussões atuais sobre alfabetização têm sido marcadas pelas justificativas das técnicas, métodos e/ou procedimentos tradicionais que foram e são utilizados até hoje. Estas práticas pedagógicas defendem a ideia de alfabetizar como, ensinar a língua reduzida de forma sintética em quens, consiste em ensinar primeiro letra por letra ou e forma analítica em que, se ensina primeiro a palavra e depois reduzindo as sílabas. Neste sentido, é importante investigar os impactos positivos e negativos da Teoria da Psicogênese da língua escrita desenvolvida por Ferreiro e Teberosky (1999). O conhecimento acerca desta teoria, promove no campo educacional, grandes debates teóricos sobre a utilização dos métodos de alfabetização até então desenvolvidos amplamente pelos  professores.

        A pesquisa descrita no livro A Psicogênese da língua escrita demonstra como a criança constrói especificamente a aprendizagem da leitura e da escrita, sendo fundamental que os profissionais da educação repensem todo o processo de ensino e aprendizagem. Esta teoria nos possibilita não centralizar o trabalho apenas tradicionalmente na figura do educador, mas sim a relação com o objeto de conhecimento.

        Nesse processo, a criança para compreender o que a escrita significa, constrói suposições, conflitando a ordem cognitiva. Essas suposições são chamadas níveis de conceitualização: pré-silábico, silábico, silábico-alfabético e alfabético que consistem em um processo de estruturação das ideias.

Nesta perspectiva, realizamos a atividade de observação com a Raynna Victoria Costa Pinto, 6 anos, estuda na Escola Bom Saber, que ainda não ler e escreve convencionalmente. A criança sentiu-se à vontade na realização da atividade, se mostrou disposta a realizar atividade de forma que interpretou como uma situação normal, sem nenhuma dificuldade na realização.

Através de algumas práticas podemos perceber que, o que a escola ensina nem sempre é aquilo que a criança consegue aprender. O ensino de forma mecânica para as crianças, tendo em vista a alfabetização, geralmente torna passiva a aprendizagem quando diz respeito cópia, leitura, decifração, compromete assim o processo de alfabetização do aluno.

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