Atividades complementar
Por: Nairra • 25/11/2015 • Trabalho acadêmico • 1.941 Palavras (8 Páginas) • 494 Visualizações
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Centro de Educação a Distancia (CEAD)
Curso: Pedagogia
Disciplinas: Diretos Humanos
Professora: Luiz Ratto
Acadêmica: Naiara de Oliveira Silva
RA: 1299327245
Titulo da Atividade:
Tutor: Ivaldirene Sucupira Santos
Cidade: Juazeiro do Norte
Data de entrega: 25\05\2015
Apresentação
Desafio Profissional: A Inclusão dos Alunos Portadores de Necessidades Especiais no Contexto Escolar.
Resumo: A proposta deste trabalho é fazer uma reflexão sobre a educação inclusiva com ênfase nos portadores de necessidades especiais. Perante o processo de inclusão dos alunos com necessidades especiais no ensino regular, a mesma precisa adequar-se de modo que obtenha estrutura com recursos físicos e humanos para tal público. Com preocupação em fazer desta experiência um momento de reflexão, que possa vir a contribuir na estruturação de minha prática enquanto futura docente. Concluo que este é o momento para colocarmos em prática tudo o que foi aprendido com as disciplinas cursadas, é também um momento intrínseco de reconhecimento do nosso perfil Professional e de nossa opção enquanto acadêmica.
INTRODUÇÃO
O objetivo deste trabalho é debater a inclusão dos alunos com necessidades especiais no contexto escolar e se estas escolas se encontram preparadas para receber essas crianças especiais. É de suma importância refletir este tema, pois no mundo em que vivemos, ainda existem muitos preconceitos em relação às pessoas com deficiências, outra grande realidade e a inclusão destas crianças ou adultos nas escolas, sejam elas públicas ou privadas.
Observa-se que ao longo dos tempos, os portadores de necessidades especiais estiveram fora do ambiente social, visto que eram considerados incapazes de adapta-se a esse ambiente. Sendo assim, foi a partir do século XX que se iniciou a inclusão no contexto escolar para os alunos PNE, e para os que apresentavam dificuldades de aprendizagem tiveram a oportunidade de serem incluso legalmente na politica educacional brasileira. Pode-se perceber que a restrição dos portadores de necessidades especiais ocasionou grandes problemas a estas pessoas. Assim, eram consideradas pela própria família e pela sociedade como inaptas ao convívio social, e, assim, não tinham a mínima chance e nem a capacidade de participar e conviver com outras pessoas.
Segundo A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), no 9.394/96 (Brasil, 1996), no Capítulo III, art. 4º, inciso III, diz que é dever do Estado garantir o “atendimento educacional especializado gratuito aos educandos com necessidades especiais, preferencialmente na rede regular de ensino”.
Também, o capítulo 5 da LDB 9.394/96 trata somente de aspectos referentes à Educação Especial. Dentre os pontos especificados, o art. 58. § 1º diz que, sempre que for necessário, haverá serviços de apoio especializado para atender às necessidades peculiares de cada aluno portador de necessidades especiais.
Diante do descrito acima, podemos constatar que são muitas as dificuldades para que os portadores de necessidades especiais possam fazer uso de seus direitos. Mas, conforme mostrados, essas limitações especiais não os impede de viver em sociedade e de participar de forma ativa. Inclusive, atualmente, já é possível notar mudanças positivas na inclusão social no contexto educacional das pessoas com PNE, embora os ambientes escolares ainda estejam se adaptado às necessidades especiais desses alunos. Todavia, para que a inclusão se concretize de forma mais ampla, é indispensável que os docentes estejam preparados para lidar com esse tipo de situação. Buscando se capacitar para poder atender os alunos portadores de necessidades especiais, podendo, assim, entender o aluno na sua particularidade.
DESENVOLVIMENTO
De acordo com o que já foi falando sobre os portadores de necessidade especiais no contexto educacional. Foi realizada uma entrevista com a professora Nadiny Adrielle de Sousa Landim formada em Pedagogia pela Universidade Regional do Cariri (URCA), Especialização em Psicologia Clinica e Institucional, é atua a tries anos na Educação Infantil.
1- Qual a sua opinião sobre a inclusão no ensino?
R: A inclusão no ensino é um grande desafio no âmbito educacional. A politica de inclusão traz muitos benefícios para todos e também propostas para os professores, instituição e sociedade.
2- Defina em uma palavra o que é inclusão. Explique com essa se dá no âmbito educacional?
R: Inclusão é a capacidade de entender o outro, reconhecer as diferenças de cada um. A educação inclusiva se dá na reflexão de pensar nas mundas que são necessárias no processo de desenvolvimento ensino-aprendizagem.
3- Quando a escola propôs a inclusão com NEE, qual foi o seu sentimento, a sua visão? Algo mudou ao longo do tempo de trabalho com o aluno?
R: Primeira me sentir com medo de não poder corresponder para com o aluno. Em seguida, busquei pesquisar e me especializar na área da Educação Especial, repensado a minha prática pedagogia, buscando novas formas de fazer minha prática em sala de aula.
4- Quem são os alunos com NEE em sua turma? Como você os vê em relação a aprendizagem? E em relação à socialização?
R: Tenho um aluno com autismo. A aprendizagem dele ocorre de maneira diferente dos outros, pois o mesmo ainda tem dificuldades para assimilar o que lhe é dito. Sua socialização no inicio foi um pouco difícil, pois queria ficar sempre só, agora sua socialização já melhorou bastante.
5- Qual o seu papel na inclusão dos alunos com NEE na escola em que trabalhar?
R: Meu papel é de fortalecer a proposta de que a escola tem que abrir as portas para diversidade, respeito acima de tudo.
6- Você possui alguma formação para inclusão? Se tem essa formação foi iniciativa sua ou da escola que trabalha? Essa formação te ajuda no cotidiano escolar com os alunos com NEE?
R: Tenho Especialização em Psicopedagogia Clinica e Institucional. Foi uma iniciativa minha, para fortalecer minha prática em sala de aula.
7- Em sua opinião, o que está de acordo com a inclusão na sua escola e o que falta melhora.
R: Ainda falta melhorar muito, principalmente a formação dos demais funcionários.
8- Qual foi ou é, a maior dificuldade no momento de incluir esses alunos no ensino?
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