Atps passo 3
Por: lolinha_ripilika • 30/8/2015 • Projeto de pesquisa • 1.916 Palavras (8 Páginas) • 173 Visualizações
Passo 1
Fala | Escrita |
Corretas 3 falas | Corretas 8 letras |
Lingua 2 falas | Lingua 6 letras |
Linguistica 4 falas | Linguisticas 12 letras |
Humana 3 falas | Humana 6 letras |
Discriminação 5 falas | Discriminação 13 letras |
História 3 falas | História 8 letas |
Outro 2 falas | Outro 5 letras |
Grupo 2 falas | Grupo 5 letras |
Envelhecer 4 falas | Envelhecer 10 letras |
Pessoas 3 falas | Pessoas 7 letras |
Amanha 3 falas | Amanha 6 letras |
Professor 3 falas | Professor 9 letras |
Regra 2 falas | Regra 5 letras |
Aprender 3 falas | Aprender 8 letras |
Essencial 4 falas | Essencial 9 letras |
Passo 2
Resenha
Esse texto irá tratar sobre a linguagem humana e suas relações com a sociedade, tema de grande relevância para um professor de línguas, vendo que as diversas falas que temos pode se tornar engraçado porém pode causar tristeza quando vem carregado de preconceito.
Na dicotomia saussuriana que tem como principal estudo a língua e a fala, ferdinand de Saussure nos diz que “ a linguagem tem um lado individual e um lado social, sendo impossível conceber um sem o outro”. A língua ela vem da natureza, é uma instituição social que pertence a todos os falantes de determinada comunidade linguística e vem dotada de ordem e sistematização. Já a fala, e de natureza heterogenia, é individual e imprevisível, é irredutível a uma pauta sistemática. A língua portuguesa é a identidade social de todos nos brasileiros, adquirimos como falantes nativos. A fala de cada um de nós é diversificada, individualizada, heterogenia isso varia pois vivemos em um país cheio de diversidades culturais.
Um dos fatos linguístico é apontar que todos os brasileiros falam a mesma língua para Bagno o muito numero um é “ A língua portuguesa no brasil apresenta uma unidade surpreendente”. Para ele esse é um dos mitos mais sério do oitos que ele defende, pois uma vez não reconhecida a diversidade linguística no brasil, as pessoas que falam uma variedade desprestigiada são frequentemente vitimas da discriminação em contrapartida a escola tenta impor suas normas linguísticas como se ela fosse, de fato, a língua comum a todos.
Saussure ao distinguir a língua da fala sugere em meados do inicio do século XX um foco no estudo de línguas, porem somente e 1960 que nasce a sociolinguística com o modelo de pesquisa do americano Willian Labov.
A sociolinguística vem contribuir para a compreensão da língua, através da sua relação com a sociedade, de como as línguas varia e muda, de acordo com os contextos e os relacionamentos sociais, para saussure a língua, como instituição social, impõe-se ao individuo , como um elemento de coesão e organização social, enquanto a fala faz com que a língua varie, evolua e se modifique.
As variações linguísticas ocorrem em vários níveis da língua e podem estar vinculados a três tipos de fatores: geográfico, sociais e socioculturais, de contexto.
Apresentamos algumas variações fonéticas no final da sílaba a pronuncia do s no final da palavra, mas para um carioca não é a mesma para um paranaense. A variação fonética é a que caracteriza os diversos sotaques existentes no brasil.
Na fala do gaúcho, vemos variação no nível gramatical, como o uso do pronome tu , na fala do baiano vemos uma diferença gramatical , a falta do artigo definido antes dos pronomes próprios, a fala do mineiro é famosa pela juntura das palavras, em se tratando de nível fonético. A do paulista e do carioca se caracteriza pelo o uso de expressões como orra ou pô. E os cearenses além da juntura que diabo é isso em diabeisso, temos também uma variação sintática de ordenamento em sei não.
Na visão de magno a pessoa que tem um uso eficiente e criativo da fala , da leitura e da escrita é capaz de refletir sobre a língua e aprender a gramática, levando, então a uma versão de mito.
O papel do professor é bastante complicado, pois é cobrado diariamente, pelos pais, pela sociedade que ensinem como foi ensinado e não significa que dominam a língua.
A PCN para língua portuguesa não discutem essa necessidade ou não de ensinar gramática uma vez que o fracasso no ensino tradicional tem sido evidente. Posseti (2006,p. 17) afirma que “ o papel da escola é ensinar a língua padrão”, pois qualquer brasileiro tem o direito de adquirir determinado grau de domínio da leitura e da escrita, para que possa participar das práticas sociais e compreendê-las. Enquanto aos alunos mais do que ensina-los a eles, deve-se deixá-los aprendê-la.
O ensino da gramatica descontextualizada e o foco no “erro” devem ser substituídos pela análise de reflexão de como a língua funciona e do que é adequado ou inadequado na língua padrão.
A pesar de tudo que se foi descultivo fica claro que nossa sociedade é sim uma mistura de cor, raça e língua as diferenças sempre irá nos confrontar tanto no dia-a-dia na sociedade como em sala de aula, porém cabe nós nos posicionar perante essas diferenças, buscando a melhor forma de trabalhar a aceitação e o respeito.
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