Avaliação na Educação de jovens e adultos
Por: nathiubuntu • 16/7/2020 • Dissertação • 5.094 Palavras (21 Páginas) • 140 Visualizações
O PROCESSO DE AVALIAÇÃO NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
Acadêmicos
Tutor Externo
RESUMO
Este trabalho apresenta estudos com caráter informativo a respeito da Educação
de Jovens e Adultos, com uma breve introdução de sua história no Brasil. Com o cunho de pesquisa a respeito da temática. realizadas mediante bibliografias de autores referência no assunto, elaboração de entrevistas a membros participantes da mesma, um docente atuante junto a rede municipal de Porto Alegre e uma aluna da rede estadual.Foram realizadas algumas perguntas em forma de diálogo, como a formação de professor, concepção de avaliação, dificuldades encontradas, e também que os alunos apresentam nesse âmbito. O presente trabalho objetiva evidenciar o processo de avaliação da Educação de Jovens escolar. Outra abordagem pertinente realizada foram as ações e instrumentos de ensino e quão são capazes de contribuir para o conhecimento pedagógico e educação de forma inclusiva, valorizando a gama de experiências que os educandos trazem consigo, como estas podem se mostrar positivas no seu aprendizado dentro da EJA. Podendo vir a fazer a diferença em sua vida e futuro, de forma a que possam assumir um papel transformador e significativo, diante de propostas de ações afirmativas e inovadoras.
Palavras-chave: Educação de Jovens e Adultos, ensino, aprendizagem, avaliação
INTRODUÇÃO
A presente pesquisa, surgiu através de sugestão docente para que buscássemos o entendimento através de estudos específicos de como ocorre o processo de avaliação na Educação Jovens e Adultos, a sua funcionalidade, características, organização, aplicação. Acreditamos que o processo avaliativo na Educação de Jovens e Adultos, é profundo objeto de interesse de estudos, já que se caracteriza como uma prática educativa voltada aos alunos que tiveram uma escolaridade básica incompleta e com a trajetória escolar interrompida em seu período etário habitual. Retornado a massa educativa para completar seus estudos. São pessoas com saberes, adquiridos pela pratica de vida diária, com conhecimentos prévios que devem ser levados em consideração durante a aprendizagem.
Assim, o processo avaliativo deve ser inclusivo e não mais uma prática que contribui para a evasão escolar. A avaliação pode ser caracterizada como um instrumento, que por um lado verifica os avanços e as dificuldades dos alunos e por outro lado, possibilita ao professor analisar sua prática educativa e respeito as especificidades.
Diante de tamanhas informações teremos como objetivo analisar de maneira aprofundada as metodologias de avaliar os educandos junto a Educação de Jovens e Adultos.
Para o alcance dos saberes com êxito fora varias as fontes coletadas, referenciais curriculares, bibliografias, entrevistas com participantes dos lados docente e discente.
Acreditamos que diante de tais estudos, será possível como profissionais e educadores em formação acadêmica, aplicar os mesmos em nossas praticas acadêmicas e profissionais, além da multiplicidade de tais informações e saberes.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA:
O presente trabalho está fundamentado inicialmente com base no portal do Ministério da Educação onde estão relatadas leis de âmbito nacional a respeito da Educação de Jovens e Adultos, o que confere a todos o acesso à educação, independe da classe social ou idade. E teóricos condizentes dessa modalidade educativa, pois considera-se um caminho a ser seguido a práticas educativas efetivas e afirmativas que possam levar a promoção do aprendizado real e significativo. Prosseguimos com o Referencial Estadual Curricular da Educação de Jovens e Adultos que nos apresenta a esfera legal e organizacional, a cerca de tal. Para complementar tal estudo, foram agregadas contribuições de Teóricos como Paulo Freire, por sua histórica contribuição na alfabetização de jovens e adultos através de temas geradores, pertinentes ao meio onde os mesmos encontram-se inseridos e saberes que já são possuidores.
Seguimos com os estudos do Professor Valdo Barcellos e Carlos Fonseca Brandão que propagam esse idéias e relatam através de sua ótica concepções do tema em foco.
Avaliar significa dar valor a uma realidade com referência a uma expectativa ideal, a definição pode parecer complicada, mas de uma forma ou de outra, todos nós nos
envolvemos, sendo que frequentemente, com algum tipo de avaliação, é o que fazemos quando consideramos uma música bonita, uma bolsa cara, uma roupa apertada um objeto pesado, etc. Embora estejam presentes em atos tão simples do dia a dia, a avaliação é também uma forma de localizar as necessidades e se comprometer com sua superação.
De acordo com Luckesi (1995) a avaliação escolar, também chamada avaliação do processo ensino aprendizagem ou avaliação do rendimento escolar, tem, como dimensões, analisar o desempenho do alunado, dos professores, bem como de toda a situação no ensino, no contexto escolar. Na escola, ela dever existir para orientar o trabalho dos (as) professores (as) e dos alunos. Durante muito tempo, a avaliação foi considerada pelos professores e alunos como um instrumento para medir os acertos e erros dos estudantes, com o objetivo de dar-lhes uma nota ou conceito. Embora com o passar dos anos e as evoluções educativas, esta prática ainda é utilizada, mas tem se tornado cada vez menos usual e como alternativa estão outros métodos como os progressos dos alunos, crescimento durante as etapas de aprendizagem. Que serão abordados ao longo do trabalho.
2.1- DESENVOLVIMENTO:
2.1.1- A EDUCACÃO DE JOVENS E ADULTOS NO BRASIL EM UM BREVE RELATO DE SUA HISTORICIDADE
Relata-se que iniciou-se com os padres Jesuítas na época do Brasil colônia, através da catequização das nações indígenas. A Educação dada pelos jesuítas tinha preocupação com os ofícios necessários ao funcionamento da economia colonial, constando de trabalhos manuais, ensino agrícola e, muito raramente, leitura e escrita. No Período Imperial (1822 a 1889), a partir do decreto n. 7.031 de 6 de setembro de 1878 foram criados cursos noturnos para adultos analfabetos nas escolas públicas de educação elementar, para o sexo masculino, no município da corte. Foi somente a partir da década de 1940, que a Educação de Jovens e Adultos, começou a se delinear e se constituir como política educacional.
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