Biheviorismo

Behaviorismo

Vem do termo inglês behavior que significa comportamento. Ocupa-se em estudar a interação que o indivíduo tem com os aspectos do ambiente. Ou seja, é o comportamento que ele apresenta em determinadas situações proporcionadas pelo meio em que vive.

Na educação é primordial a promover um ambiente prazeroso, silencioso, controlado, para que o aluno reaja alcançando a expectativa.

O Behaviorismo classificou o estudo do comportamento em dois focos:

• Comportamento Respondente- são as reações involuntárias, aqueles reflexos produzidos em resposta a estímulos do ambiente, estes independem de conhecimentos prévios.

Exemplos: Alguns fatores podem influenciar negativamente na disposição do aluno de freqüentar a escola. Muitas vezes as condições da sala de aula, como temperatura, claridade, barulho, impaciência do professor desestimula o aluno. Ele representa nervosismo, medo, desconfiança, sentindo-se desconfortável ao participar das aulas.

• Comportamento Operante- são as reações voluntárias, ações que são estimuladas pelo ambiente com um objetivo, negativo ou positivo. Então o indivíduo recebe uma resposta, esta resposta o leva (estímulo) a agir de determinada maneira positiva ou negativamente.

O professor deve estimular o aluno positivamente para que ele construa uma imagem atrativa da escola. Assim ele estará motivado a voltar no dia seguinte.

Exemplo: através de brincadeiras, afeto, valorização, afinidades, atividades diversificadas, entre outras.

Se o professor está percebendo reações negativas por parte dos alunos ele precisa rever seus métodos, e aderir novas formas de estímulo. Essas reações são chamadas de Reforçadoras. Supondo que o aluno apresente um reforço negativo, o professor deverá dirigir respostas que remova este comportamento, mas se o caso for do aluno apresentar um reforço positivo deverá intensificar as respostas usadas de costume.

Portanto cabe ao professor não permitir que suas respostas (reforço positivo) deixem de serem reforçadas causando uma extinção, ou seja, o desinteresse no aluno pela escola. Assim também o professor deve ser cauteloso com suas punições severas, deixando claro e sempre reforçando os combinados ou regras em sala de aula, promovendo a mudança do comportamento inadequado.

Gestalt

Este estudo nasceu na Europa com o objetivo de compreender o ser humano como uma totalidade. Busca entender a forma em que as pessoas vêem o mundo ao seu redor. Quando o indivíduo entende o mundo ele tem acesso livre à sua consciência. Mas a consciência interpreta de diversas formas a informação. Então a Gestalt adere várias respostas a um só estímulo, as respostas variam segundo a interpretação do mesmo. Este estudo une a percepção (observável) à atribuição de sentido (não observável).

Aplicando à educação este estudo auxilia na compreensão do modo como o aluno interpreta o fenômeno aprendizagem.

Muitas vezes o professor transmite um pensamento esperando uma resposta específica do seu aluno, porém cada indivíduo tem uma visão de mundo, e utiliza uma forma muito particular de interpretar a informação. Assim o educador precisa de cautela ao corrigir a resposta elaborada pelo aluno respeitando sua preferência.

A Gestalt está intimamente ligada aos sentidos, o professor precisa alcançar todos os cinco sentidos para que consiga a plena assimilação da informação.

Por exemplo, o aluno pode estar com calor, fome, sede, essas sensações biológicas interferem no rendimento escolar. Para assegurar que o aluno está apto à obtenção do conhecimento a escola deve oferecer as devidas condições, promovendo um ambiente agradável e propício para uma aprendizagem bem sucedida.

Portanto o professor deve enxergar o aluno como um indivíduo único com visões e pensamentos particulares. A escola tem o papel de oferecer as condições para melhor construção do saber.

Psicanálise

A investigação sobre os problemas psíquicos levou a criação da psicanálise.

Psicanálise é a ciência que estuda o inconsciente, esse descoberto por Segmund Freud, que foi um médico vianense que se preocupava com a parte neurológica (psíquica) do ser humano. Que teve como importante parceria o psiquiatra Jean Charcot que usava a hipínose para observar os sintomas histéricos, junto, o médico-cientista Josef Breuer que tinha como método a catarse (cura pela fala). Á partir da experiência de Charcot, Freud constatou que a histeria não era problema físico e nem neurológico e sim inconsciente que nada mais é sentimentos reprimidos, fatos ou impulsos, ocorrido em algum momento da vida e que foram guardados em algum lugar obscuro da mente.

Outra descoberta foi com o método de Breuer que fazia com que os pacientes liberassem seus sentimentos falando de si próprios sem restrições. Trabalharam juntos por muito tempo, mas se divergiram por obterem conclusões diferenciadas. Começou então a trabalhar sozinho, nas suas investigações, descobriu que sentimentos reprimidos eram conflitos de contexto sexual que acabou nomeando seu trabalho como sexualidade infantil, onde repercutiu negativamente na sociedade. Freud segmentou o desenvolvimento da sexualidade em fases: fase oral, fase anal, fase fálica e fase genital.

Em 1900 ao estudar o aparelho psíquico do individuo descobre-se a primeira teoria, que é dividido em inconsciente, pré-consciente e consciente. Podemos dizer que o inconsciente são sentimentos reprimidos, a pré-consciência esta entre o inconsciente e o consciente e o consciente é o conhecimento perceptível.

A segunda teoria são sistemas remodeladores, funcionando equivalente com a primeira teoria, temos o ID, EGO e o SUPEREGO. O ID é principio do prazer, da satisfação, age sem pensar. O EGO fica entre o ID e o SUPEREGO esse alivia as tensões é o momento em que o individuo organiza suas ações ou reações. O SUPEREGO é o que limita o ID esse influenciado pela moral e ética.

Vejamos um exemplo:

Uma criança pega, instintivamente, o brinquedo da outra (ID), a professora por sua vez a repreende dizendo que não se deve pegar as coisa de outras pessoas sem pedir, e a faz devolver (SUPEREGO). A criança devolve o objeto para o colega percebendo que estava errada (EGO). Com todo esse conhecimento sobre psicanálise podemos inferir como ela é imprescindível para a educação. O educador precisa observar mais atentamente seus alunos, reforçando o