CIÊNCIAS DA RELIGIÃO COM ÊNFASE EM PEDAGOGIA RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO III

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INSTITUTO DE FORMAÇÃO E EDUCAÇÃO TEOLÓGICA – IFETE

CIÊNCIAS DA RELIGIÃO COM ÊNFASE EM PEDAGOGIA

        

RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO III

ÁGUA BRANCA – PB

2016

INSTITUTO DE FORMAÇÃO E EDUCAÇÃO TEOLÓGICA – IFETE

CIÊNCIAS DA RELIGIÃO COM ÊNFASE EM PEDAGOGIA

Aluna: Eliane Santos Silva Almeida

Matrícula: 1422804

Endereço: Rua Sebastião Gomes

Telefone: 9 9613-8548

E-mail: [e-mail]

Disciplina: Relatório de Estágio Supervisionado III em Educação de Jovens e Adultos.

Orientadora: Viviane Firmino Veras

ÁGUA BRANCA – PB

2016

ELIANE SANTOS SILVA ALMEIDA

RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO III

Relatório referente à conclusão do Estágio Supervisionado III, na Educação de Jovens e Adultos do curso de Ciências da Religião com Ênfase em Pedagogia, oferecido pelo Instituto de Formação e Educação Teológica – IFETE em cumprimento as exigências para obtenção de nota.

Orientadora: Viviane Firmino Veras.

ÁGUA BRANCA – PB

2016

“Enquanto ato de conhecimento, a alfabetização deve ter como objeto também desvelar as relações dos seres humanos com mundo. Dizer a palavra é o direito de expressar-se e expressar o mundo, de criar e recriar, de decidir, de optar ”

(Paulo Freire)

Dedico esse trabalho em primeiro lugar à Deus que me deu energia e benefícios para concluir esse trabalho. Ao meu esposo pela paciência e incentivo. As minhas colegas pela ajuda e a orientadora Viviane Firmino Veras.

RESUMO

Este trabalho relata o perfil, as dificuldades, as experiências e as ações pedagógicas realizadas com os alunos da Educação de Jovens e Adultos, do Programa Brasil Alfabetizado da Unidade Urbana da cidade de Água Branca – PB, exigida pelo Estágio Supervisionado III em Educação de Jovens e Adultos (EJA), proporcionando pelo curso de Ciências da Religião com Ênfase em Pedagogia, oferecido pelo Instituto de Formação e Educação Teológica – IFETE. Tem como objetivo mostrar que a prática docente deve ser prazerosa, dinâmica e eficiente ao usar das experiências de vida dos alunos. Apresenta de forma detalhada, a trajetória de preparação apontando as dificuldades e os anseios da educadora, mostra relato de experiência no trabalho da EJA, detalha quais são os objetivos e as metas do Programa Brasil Alfabetizado, relata como se deu a participação enquanto alfabetizadora no PBA, mostra as dificuldades do local e da turma lecionada. Este relatório tem o propósito relatar as experiências docente em sala de aula da EJA e enfatizar a importância da afetividade na Educação de Jovens e Adultos.

Palavras-chave: Participação, dificuldade e docente.

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO        08

1. O QUE É EJA?        10

2. PROGRAMA BRASIL ALFABETIZADO        11

2.1 Quais são os objetivos e metas?        11

2.2 Objetivos e metas do PBA        11

2.3 A instituição de ensino        12

3. A PARTICIPAÇÃO ENQUANTO ALFABETIZADORA DO PBA        13

3.1 A turma lecionada        14

3.2 Relato de experiência sobre o trabalho da eja        15

4. ENTREVISTA COM O PROFESSOR        16

4.1 Entrevista com o aluno        16

CONCLUSÃO        18

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS        19

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INTRODUÇÃO

O presente relatório referente ao Estágio Supervisionado III da Educação Modalidade EJA, tem por finalidade trazer nossas vivências enquanto profissionais da Educação EJA e a estreita relação do fazer pedagógico e do ideal ao real. Essa modalidade a partir do século XXI, conquistou o direito do exercício da cidadania e condição plena da participação na sociedade, incluindo qualificação profissional. Sendo assim, todos devem ter acesso garantindo a educação.

O sistema escolar por sua vez, deve apresentar qualidade de ensino e ainda se adequar a essa modalidade, suprindo as necessidades que esses alunos apresentam. É necessário tornar a aprendizagem mais significativa para todos. O perfil do nosso aluno é bem definido por Moacir Gadotti: Os perfis dos alunos da EJA da rede pública são na maioria trabalhadores proletariados, desempregados, dona de casa, jovens, idosos, portadores de deficiências especiais. São alunos com suas diferenças culturais, etnias, religião e crenças.

Para esses alunos, a escola deve ser um espaço de sociabilidade, de transformação social e de construção de conhecimentos. Conhecimentos sustentados na perspectiva daqueles que aprendem saberes diversos e que tenham especialmente um significado, pois, sabemos que muitas vezes este aluno vem cansado do trabalho e das obrigações do seu dia a dia, enfim, buscam o que acham necessário ao acréscimo do seu aprendizado. Em sala de aula, é clara a preocupação do aluno em saber se o conteúdo ministrado vai ou não servir no seu dia a dia.

Como esses educandos já vêm com uma experiência de vida, o professor deve levar em conta essa bagagem ao preparar seu conteúdo devido cada um dos seus educandos ter a peculiaridade. Ao voltar da sala de aula, eles fazem também o mecanismo que promovam um desenvolvimento pessoal, ou seja, o aluno jovem ou adulto encontra-se muitas vezes aberto a novas descobertas.

No decorrer desses anos trabalhados na EJA, comprovamos que os educandos só irão se empenhar em processos de aprendizagem que tragam para a sala de aula, assuntos sobre os quais eles se interessam ou que estejam relacionados com o seu universo. Conseguindo se identificar nesse contexto, eles irão formar suas conclusões e construir as sínteses necessárias para o seu novo saber. Quer dizer, o educando jovem e adulto espera aprender melhor sobre aquilo que já sabe para depois elaborar o processo de aprendizagem sobre aquilo que é desconhecido ampliando os próprios interesses e horizontes.