CURSO BACHARELADO EM ENFERMAGEM
Por: Ambiental Corado • 20/6/2020 • Bibliografia • 1.476 Palavras (6 Páginas) • 304 Visualizações
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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP
CURSO BACHARELADO EM ENFERMAGEM
ANTÒNIO FIDELIX NETO
PA162368
CORONAVÍRUS (COVID – 19)
Belém-PA
2020
ANTÒNIO FIDELIX NETO
PA162368
CORONAVÍRUS (COVID – 19)
Trabalho apresentado ao Curso Bacharelado em Enfermagem da Universidade Paulista – UNIP, como requisito avaliativo como requisito avaliativo para obtenção do grau de Bacharel em Enfermagem.
Professora: Jessica Cardoso
Belém-PA
2020
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 2
1 DESCREVA AS RECOMENDAÇÕES DO PROTOCOLO MANEJO CLÍNICO CORONAVÍRUS 4
2 EXPLIQUE SOBRE MANEJO CLÍNICO DE SÍNDROMES GRIPAIS COM ÊNFASE NA ATENÇÃO SECUNDARIA E TERCIÁRIA A SAÚDE 5
3 A DECISÃO DE REALIZAR O MANEJO CLÍNICO ADEQUADO DEVE TER COMO MARCOS REFERENCIAIS OS DOCUMENTOS OFICIAIS PRECONIZADOS PELO MINISTÉRIO DA SAÚDE. EXPLIQUE ESSA PRECONIZAÇÃO: 7
CONCLUSÃO 8
REFERENCIAS 9
INTRODUÇÃO
A doença provocada pelo novo Coronavírus é oficialmente conhecida como COVID-19. O vírus que causa doença respiratória pelo agente coronavírus, com casos inicialmente registrados na China e depois em outros países. (GOIÁS, 2020).
O quadro pode variar de leve a moderado, semelhante a uma gripe. Alguns casos podem ser mais graves, por exemplo, em pessoas que já possuem outras doenças. Nessas situações, pode ocorrer síndrome respiratória aguda grave e complicações. Em casos extremos, pode levar a óbito. (BRASIL, 2020).
No presente trabalho será mostrada a importância do uso de protocolos no manejo pelo novo coronavirus. Os protocolos orientam os serviços de saúde a adotarem as medidas de prevenção e controle estabelecidos, na definição de estratégias e ações adequadas e oportunas para o enfrentamento de emergências em saúde pública. (BRASIL, 2018).
- DESCREVA AS RECOMENDAÇÕES DO PROTOCOLO MANEJO CLÍNICO CORONAVÍRUS
De acordo com o Protocolo de Manejo Clínico para o Novo Coronavírus elaborado pelo Ministério da Saúde, casos suspeitos ou confirmados para Cov-19 que não necessitem de hospitalização e o serviço de saúde opte pelo isolamento domiciliar, o médico poderá solicitar RX de tórax, hemograma e provas bioquímicas antes de serem dispensados para o domicílio a depender da avaliação clínica do paciente. (BRASIL, 2020)
Estes pacientes deverão receber orientações de controle de infecção, prevenção de transmissão para contatos e sinais de alerta para possíveis complicações e um acesso por meio de comunicação rápida deve ser providenciado para eventuais dúvidas ou comunicados (BRASIL, 2020).
A presença de qualquer sinal de alerta deverá determinar retorno e hospitalização imediata do paciente. Porém, é necessário avaliação de cada caso, considerando também se o ambiente residencial é adequado e se o paciente é capaz de seguir as medidas de precaução recomendadas pela equipe de saúde responsável pelo atendimento. Em caso de evolução para a síndrome respiratória por novo Coronavírus o seguinte manejo clínico deve ser observado (BRASIL, 2020):
○ Iniciar medidas de acordo com clínica do paciente
○ Acompanhamento leito clínico em isolamento individual ou coorte;
○ Oxigenoterapia sob monitoramento;
○ Hidratação venosa conservadora se não houver evidência de choque;
○ Antibioticoterapia se PNM bacteriana diferencial ou secundária;
○ Oseltamivir empírico para H1N1 até resultado de RT-PCR para SARS-COV-2. Se positivo, suspender;
○ Exames complementares;
○ Considerar IOT se evolução para IRpA: se necessário O2 via cateter nasal > 5 l/min para sustentar SpO2 > 93% E/OU frequência respiratória > 28 irpm ou retenção de CO2 (PaCO2 >50 mmHg e/ou pH < 7,25), intubar imediatamente.
- EXPLIQUE SOBRE MANEJO CLÍNICO DE SÍNDROMES GRIPAIS COM ÊNFASE NA ATENÇÃO SECUNDARIA E TERCIÁRIA A SAÚDE
O manejo clínico das Síndromes Gripais no atendimento secundário e terciário é estabelecido pelo Ministério da Saúde, de acordo com o Protocolo de tratamento de Influenza (BRASIL, 2018).
Pacientes com sintomas respiratórios ou de síndrome gripal devem ser avaliados para diagnósticos diferenciais de coronavírus, como influenza e resfriado comum, ou complicações concomitantes, como pneumonia bacteriana. O tratamento empírico para outras doenças pode ser indicado conforme o diagnóstico clínico e a epidemiologia local, enquanto se aguarda que o caso seja confirmado ou descartado para coronavírus. A terapia deve ser reavaliada conforme resultados dos testes microbiológicos, complementares e quadro clínico do paciente. (UFRGS, 2020).
A seguir os principais diagnósticos diferenciais de coronavírus e seu manejo:
Doença | Definição de caso / Manifestações clínicas | Manejo |
Influenza | Síndrome gripal: febre de início súbito acompanhada de tosse ou dor de garganta e pelo menos um dos seguintes sintomas: cefaleia, mialgia ou artralgia, na ausência de outro diagnóstico específico. Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG): síndrome gripal (conforme definição anterior) e que apresente dispneia ou os seguintes sinais de gravidade:
| Avaliação: Se fatores de risco ou agravamento do estado clínico: Raio-x de tórax e outros exames laboratoriais, como hemograma, avaliação da função renal, hepática, CPK e proteína C reativa, conforme avaliação clínica. Tratamento: Além dos medicamentos sintomáticos e da hidratação, está indicado o uso de fosfato de oseltamivir (Tamiflu®) para todos os casos de síndrome gripal que tenham condições e fatores de risco para complicações, independentemente da situação vacinal, mesmo em atendimento ambulatorial, e para todos os casos de SRAG ou que apresentem sinais de agravamento do quadro clínico. O antiviral Oseltamivir deve ser iniciado preferencialmente em até 48 horas a partir da data de início dos sintomas, podendo ser iniciado depois, especialmente em casos graves e de internação hospitalar. |
Outros vírus respiratórios (rinovírus, parainfluenza, vírus sincicial respiratório, adenovírus) | Causam quadro de resfriado comum não específico, geralmente limitados às vias aéreas superiores e com sintomas sistêmicos menos intensos que a influenza. Cursam com febre baixa, rinorreia, espirros, congestão nasal, tosse seca ou dor de garganta, dor e desconforto em menor intensidade. A melhora ocorre geralmente em 5 a 7 dias e raramente esse tipo de doença gera complicações. |
Fonte: UFRGS (2020).
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