Colaborando para a Inclusão dos Surdo na Educaçao
Por: 152932162932 • 19/5/2019 • Trabalho acadêmico • 3.497 Palavras (14 Páginas) • 111 Visualizações
1. INTRODUÇÃO
O termo ‘inclusão social’ refere-se a oferecer oportunidades iguais de acesso a bens e serviços a todos, o termo aqui será tratado no âmbito da educação, especificamente a inclusão de pessoas com deficiências auditivas, a partir do tema:
INCLUSÃO: COLABORANDO PARA A SOCIALIZAÇÃO E INTERAÇÃO DOS ALUNOS COM DEFICIÊNCIA AUDITIVA
Abordaremos questões como: Quais as dificuldades que o aluno deficiente auditivo encontra ao enfrentar a sala de aula?
Como a sociedade pode contribuir para que a inclusão social de alunos surdos mudos seja satisfatória?
Qual a importância da escola no que se refere à inclusão de alunos com deficiência auditiva?
Sabe-se que inclusão não se trata apenas de oferecer um espaço para que um aluno com necessidades especiais frequente, para que de fato haja inclusão é necessário que, no que se refere à escola seja oferecidos meios para que aquele aluno com necessidades especiais se adapte, interaja e crie vinculo social, é preciso considerar as especificidades e limites de cada aluno, e procurar suprir sua necessidade com igualdade e equidade.
Através de observações feitas foi percebido que a inclusão social educacional no que se refere a pessoas com deficiências auditivas está longe de ser vista como satisfatória e efetiva, muitos fatores contribuem para essa ineficácia dentre estes encontra-se; o despreparo dos profissionais de educação, falta de profissionais interpretes em libras (linguagem brasileira de sinais), e falta de elementos facilitadores de interação e socialização dos alunos com deficiências auditivas como, por exemplo, o ensino de libras nas escolas e cursos de libras para a comunidade.
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É inegável que houve um crescimento considerável quanto à preocupação com os portadores de deficiências auditavas que antes eram vistos como incapazes atualmente a sociedade passa a reconhecê-los como sujeitos com diferenças assim como qualquer indivíduo, com suas potencialidades e habilidades.
Um grande avanço para a sociedade foi o reconhecimento da Língua Brasileira de sinais, mais conhecida como Libras, aceita como segunda língua oficial brasileira através da lei 10.436 de 24 de abril de 2002, apesar desse avanço ainda é pouco o número de pessoas que dominam essa língua, o que prejudica a eficiência da inclusão social entre os portadores de deficiências auditivas.
No sentido de contribuir para que a inclusão entre deficientes auditivos no âmbito educacional seja eficiente e satisfatória, será tratado do tema trazendo um projeto educacional como elemento facilitador e incentivador da socialização e interação dos alunos com deficiências auditivas, voltado para libras nas escolas, o projeto será levado à sala de aula onde demonstraremos aos alunos da Escola Classe 62 de Ceilândia da 3ª ano do ensino fundamental, localizada no setor Qnq de Ceilândia DF, a importância de se aprender libras desde a educação infantil, demonstrando que como futuros cidadãos atuantes e transformadores do mundo podem contribuir significantemente para a eficiência da inclusão social dos deficientes auditivos se desde a infância tiverem despertado o interesse em aprender libras, dando a escola um papel fundamental e de suma importância para estimular esse interesse nas crianças, pois geralmente é na escola que se inicia esse processo de inclusão, interação e socialização.
A escola por ser um lugar de diversidades e multiculturais torna-se um elemento fundamental nesse processo para isso é preciso trabalhar com projetos, ações, programas, e atividades que criem a intencionalidade das crianças em interagir com os alunos portadores de deficiências auditivas, sabemos que quando essa intencionalidade é criada automaticamente é gerada a vontade de entender o próximo e se fazer entendido, e a simples inserção das
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libras desde a infância já contribuiria significativamente para a comunicação entre os surdos e não- surdos.
2. DIAGNÓSTICO
2.1 Caracterização da instituição:
A Escola Classe 62 localizada no setor Qnq área especial de Ceilândia Norte, foi fundada em agosto de 1991, é uma escola pública regular normal e integral.
A instituição trabalha dentro dos princípios da LDB (lei 9394/96), e segue os Parâmetros e Diretrizes Curriculares Nacionais, além dos princípios éticos e valores necessários para a formação de um cidadão digno, de valor e boa conduta.
2.2 Educandos
Composto por uma quantidade de 622 educandos a escola atende a etapas de ensino de: educação infantil, anos iniciais do ensino fundamental e educação especial com ensino especializado.
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2.3 Equipe Diretiva e técnico pedagógico
Composta por 79 funcionários divididos entre diretor, vice-diretor, coordenador pedagógico para a educação normal, coordenador pedagógico de ensino especializado, orientadores pedagógicos de ensino normal e ensino especializado, educadores sociais voluntários, secretários escolares, supervisor escolar, professores, e demais funcionários responsáveis pela limpeza, organização e segurança.
2.4 Espaços e Dependências
A escola também conta com 20 salas dentre essas 15 são salas de aula, e as demais são divididas entre sala de diretoria, sala de professores, laboratório de informática, sala de leitura e sala de recursos multifuncionais para Atendimento Educacional Especializado (AEE), além das salas de aula conta com quadra de esportes, cozinha, dispensa, parquinho infantil, banheiros, pátio coberto, área verde, dependências e espaços adequados a alunos com necessidades especiais ou portadores de deficiências com mobilidade reduzida.
2.5 Analise critica
A escola é composta por uma comunidade de classe média e baixa, com diversidade racial, com diferentes estruturas na composição familiar, e maioria da população com concepção católica.
Por oferecer educação e ensino especializado à escola demonstra preocupar-se em contribuir com a solidariedade, socialização e qualidade na educação, tanto para os alunos com deficiências ou necessidades especiais quanto para os demais alunos, porém no que se refere a alunos com deficiência auditiva a escola demonstra a necessidade de que seja feito projetos que
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contribuam com a socialização desses alunos.
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