Comentário sobre carta das 6 nações

Comentário sobre a Carta dos Índios ao presidente americano

Diante da carta escrita pelo índios para o presidente americano fica claro o quanto a educação é fascinante e que devemos respeitar as particularidades de cada povo. As vezes achamos que o que sabemos é o mais importante e queremos impor nossos saberes a todos, e esquecemos que cada povo tem as suas crenças, o seus valores. Isso fica bem claro quando lemos a carta escrita pelos índios, os americanos acharam que o melhor para o povo daquela tribo era alfabetizá-los de acordo com os seus ensinamentos, mas não levaram em conta que o importante para os índios eram saber caçar, plantar, tinham que ser fortes para sobreviverem na tribo, quando os índios voltassem para as tribos não suportariam a rotina e acabariam morrendo, ou seja, a educação que os homens brancos estavam oferecendo de nada serviria para o modo de vida dos índios. Com isso acredito que todos devem ser educados mas dentro dos limites de cada povo, respeitando sempre as diferenças e particularidades de cada educando, pois as vezes o que temos para ensinar não irá ter nenhum valor, nenhum impacto para aquelas pessoas que estamos ensinando. Devemos no convencer que não há um forma única de ensinar, que há várias formas de educação, ou seja, precisamos aprender a lidar com as diferenças sem preconceitos e sem querer impor nosso modo de ser às pessoas, sem a pretensão de achar que o que sabemos que é o certo.

Como diz o Içami Tiba (1996, p.111), “para viver em sociedade, o ser humano não necessita apenas de inteligência. Precisa viver segundo a ética, participando ativamente das regras de convivência e encarando o egoísmo, por exemplo, como uma deficiência funcional social”. Dito isso acredito que os educadores devem levar em consideração sempre o histórico de vida do seu educando, suas crenças, ideologias, cultura, forma de viver, procurar saber sobre o seu cotidiano. Pois a educação não pode ser restrita a sala de aula, ela deverá transformar o meio que o aquele educando vive, transformando-os em homens de bem.