DISCURSOS SOCIAIS: ENFRENTAMENTO DE PRÉ-CONCEITOS E PRECONCEITOS
Por: Tamires Costa • 25/10/2017 • Trabalho acadêmico • 1.243 Palavras (5 Páginas) • 372 Visualizações
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
CURSO DE PEDAGOGIA
XXXXX
(Colocar o seu nome completo, sem abreviaturas)
DISCURSOS SOCIAIS: ENFRENTAMENTO
DE PRÉ-CONCEITOS E PRECONCEITOS
CIDADE
(Coloque o nome da sua cidade)
2017
XXXXXX
(Colocar o seu nome completo, sem abreviaturas)
DISCURSOS SOCIAIS: ENFRENTAMENTO
DE PRÉ-CONCEITOS E PRECONCEITOS
Trabalho de Pesquisa apresentado como exigência da disciplina Pesquisa e Prática de Educação V
Orientadora: Prof. Dra. Angela Cristina de Souza Rego
CIDADE
(Coloque o nome da sua cidade)
2017
LINHA DE PESQUISA
Etnia e Diversidade
ASSUNTO: Abordagem da diversidade cultural.
TEMA: Discursos sociais e diversidade.
TÍTULO: Discursos sociais: enfrentamento de pré-conceitos e preconceitos.
1. INTRODUÇÃO
O tema da diversidade cultural está presente em diversos debates acadêmicos, nos meios de comunicação de massa e nas artes. No entanto, contraditoriamente, percebe-se, em diversos núcleos sociais, o aumento da intolerância contra quem é considerado diferente. Por esse motivo, fazer uma reflexão sobre os discursos sociais nas escolas é fundamental para a construção de uma sociedade equilibrada.
(Observe que eu utilizei apenas 5 linhas e introduzi o tema do trabalho.)
1.1. APRESENTAÇÃO DO TEMA
Em 2002, uma Conferência da UNESCO oficializou um documento, cujo título é Declaração Universal sobre a Diversidade Cultural. Assinaram essa declaração diversos Estados Membros da UNESCO, inclusive o Brasil.
Nesse documento, estão previstas diversas ações que devem ser adotadas, a fim de que sejam respeitadas as identidades sociais, o multiculturalismo e, principalmente, os direitos humanos. O respeito a esses princípios fundamentais leva à solidariedade entre as pessoas e a à aceitação de comunidades cujas práticas, costumes e manifestações culturais sejam diferentes daquela em que se insere determinado indivíduo.
Considerando a multiplicidade cultural brasileira, originada ainda na colonização, quando três povos basilares formaram o nosso povo – o indígena, o europeu e o africano –, a Declaração Universal sobre a Diversidade Cultural torna-se ainda mais relevante.
Entretanto, o que temos observado é uma polarização dos discursos sociais. De um lado, as tradições fundadas no modelo de família, de religião e de trabalho que norteiam condutas e elidem das representações sociais quaisquer comportamentos que contrariem as normas impostas; de outro, os grupos sociais que se manifestam, especialmente pela internet, formando comunidades que reivindicam o direito à expressão plena de suas identidades, sejam elas étnicas, religiosas ou de gênero.
Tal polarização consolida discursos sociais que, pela diversidade brasileira, deveriam ser, também, múltiplos. No entanto, discursos rígidos promovem a intolerância e a exclusão, gerando sofrimento, especialmente em quem, como as crianças, não desenvolveram ainda a capacidade de defender suas crenças, seus ideais e sua identidade.
No espaço escolar, os debates sobre os discursos sociais tornam-se urgentes. Atenta a essa necessidade, e reconhecendo que tais discussões devem se dar desde a primeira infância, a Secretaria de Educação Fundamental incluiu nos Parâmetros Curriculares Nacionais (1ª. a 4ª. série), desde 1997, o debate sobre “pluralidade cultural e orientação sexual”. O PCN para o Ensino Fundamental justifica essa abordagem, destacando a heterogeneidade da população brasileira, o que não impede que sejam criados estereótipos regionais e em relação a grupos étnicos, sociais e culturais.
As dificuldades para se colocar em pauta as questões das diferenças e dos preconceitos é histórica. Forças ideológicas representativas de classes sociais detentoras do poder econômico e político exercem coerção sobre os meios de comunicação, sobre as manifestações culturais espontâneas e, principalmente, sobre a educação formal. Tal poder coercitivo contraria a própria Constituição Federal de 1988, que condena práticas discriminatórias.
As temáticas do preconceito e da discriminação étnica/racial ficam sempre alijadas dos conteúdos acadêmicos. Todavia, o reconhecimento da interdisciplinaridade, da multidisciplinaridade e da transdisciplinaridade como procedimentos de ensino possibilitaram que diversos temas transpusessem os limites do conteúdo programático, incentivando os debates mais abrangentes.
Com as Novas Tecnologias de Informação e Comunicação (NTICs), é praticamente impossível conter a manifestação de grupos sociais que formam novos discursos pela internet e confrontam discursos sociais estabelecidos na tradição.
A escola não pode ficar alheia a esse movimento e tem o papel fundamental de associar os debates sobre os diversos preconceitos à construção da cidadania. Entretanto, apesar dos diversos instrumentos legais e orientações pedagógicas que indicam ser o dever da escola promover atividades que construam, nos alunos, uma consciência social de igualdade e respeito às diferenças, ainda não se vê, na prática, ações efetivas para conter o avanço de pré-conceitos que estereotipam e de preconceitos que excluem.
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