Didática da Língua Portuguesa; Educação de Jovens e Adultos
Por: marciane.oliveir • 27/5/2017 • Trabalho acadêmico • 1.610 Palavras (7 Páginas) • 469 Visualizações
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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP
CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
LICENCIATURA EM PEDAGOGIA
DISCIPLINAS: Didática da Língua Portuguesa; Educação de Jovens e Adultos; Políticas Educacionais; Competências Profissionais; Fundamentos da Gestão em Educação; Pedagogia Empresarial.
CRISTINA PAULA RAMOS RA: 400320
ERIKA INÁCIO DO PRADO RA: 4037709579
MARCIANE DE OLIVEIRA RA: 9910178486
MARESSA CAROLINE QUEIROZ PIRES RA: 9675478829
SANDRA APARECIDA RAMOS RA: 400319
EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
Tutora a distância: Francileyde Rocha
Telêmaco Borba/PR
19 de novembro de 2016
INTRODUÇÃO
O presente trabalho apresenta uma reflexão sobre a Educação de Jovens e Adultos no Brasil, visto que a educação é uma ferramenta importante para construção da sociedade. É por meio dela que se transmite cultura e constrói cidadãos conscientes de sua participação para construir um mundo melhor, sendo uma ferramenta básica para inserção da pessoa em seu meio social e apropriação dos seus direitos. Considerando a educação um direito de todos, vimos que há um grande histórico de desigualdade na sociedade, quando analisamos o grande número de analfabetos que ainda existem no país.
Ao longo dos anos, vem se intensificando a luta para garantir o direito à educação para todos, inclusive aqueles que por forças maiores não se apropriaram desse direito, visto que há muitos jovens e adultos que não concluíram os seus estudos por serem vítimas de desigualdade social.
O objeto de estudo deste trabalho é o direito de uma educação para todos, uma educação pública gratuita e de qualidade incluindo aqueles que não tiveram acesso na idade própria conforme consta no art. 4, inciso VII da LDB:
O dever do estado para com educação escolar pública será efetivado mediante a garantia de: oferta de educação regular para jovens e adultos, com característica e modalidades adequadas ás suas necessidades e disponibilidades, garantindo-se aos que forem trabalhadores as condições de acesso e permanência na escola.
A educação de jovens e adultos é uma modalidade de ensino voltada para atender este público. Esta modalidade vem passando por muitos avanços e possui vários documentos norteadores que afirmam este direito, dentre eles podemos citar a LDB nº 9.394/96, a 5ª Conferência Internacional sobre a EJA (CONFITEA), ENEJA, etc.
Todos estes documentos foram construídos ao longo da história por meio de lutas sociais em busca de resgatar os direitos da sociedade.
DESENVOLVIMENTO
A lei Nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional, trata em seus artigos 37 e 38 a Educação de Jovens e Adultos (EJA). Nesses artigos garantem a essa modalidade de ensino uma educação gratuita aqueles que não puderam estudar na idade própria no ensino regular. Ela assegura não apenas o acesso gratuito, mas o acesso e permanência na escola, estabelecendo que o poder público deve criar meios, adequando-se a realidade e a necessidade deste aluno, considerando e reconhecendo os seus conhecimentos e habilidades adquiridos com suas experiências de vida, para que este aluno se sinta incluído e tenha uma participação ativa no ambiente escolar, desenvolvendo capacidade e competências para a formação de cidadãos democráticos.
As pressuposições da Educação de Jovens e Adultos, traz como objetivos, a finalidade de melhorar as condições de sobrevivência dos seres humanos, e transformar o íntimo das pessoas, proporcionando o seu conhecimento interior, onde será desenvolvido o aprofundamento de aspectos sociais, políticos, cognitivos e afetivos. Conhecimentos que resgatam a auto estima, afetividade, reconhecimento e respeito mútuo entre os envolvidos. O analfabetismo como forma de exclusão entre jovens e adultos tem sido também um importante tema para luta em defesa da educação como um direito do ser humano, e mobilização pelas organizações da sociedade civil.
Entre princípios e práticas da EJA está o desafio de considerar as diferentes culturas e diferentes formas de saberes na construção dos saberes, além da concepção da EJA de construir o conhecimento permanente, e ainda atribuir conhecimento novos com conhecimentos já existente das práticas de cada indivíduo.
Como processo avaliativo a EJA tem como perspectiva, estabelecer um processo em que se compreendam, reconheçam e se relacionem de forma conjunta, o conhecimento já adquirido com novos conhecimentos, sem que sejam desviados os objetivos do Projeto Político Pedagógico. A avaliação será feita e avaliada em dois processos (avaliação formativa) teste, trabalhos, provas, projetos, etc, e (avaliação informal) auto avaliação, valores, e juízos de encorajamento. Caberá ao conselho de classe, avaliar e conduzir ações acerca das práticas avaliativas, quando for necessário.
Tendo em vista que precisamos considerar o conhecimento já adquirido e conciliar de forma produtiva com novos conhecimentos, entra em cena um dos assuntos mais importantes de serem trabalhados na EJA, sendo a variação linguística, que tem como princípio a valorização dos saberes já adquiridos no cotidiano do educando.
Sendo assim, a variação linguística é a capacidade que a língua tem de se transformar e se adaptar às diferenças linguísticas que ocorrem em diferentes contextos com as diferenças de vocabulários, pronúncias, sons e de acordo com as regiões geográficas ou provenientes do meio em que vivem como classe social, faixa etária e grau de escolaridade.
Com base no conhecimento já existente sobre linguística a Educação de jovens e adultos e deve ser articulada entre a prática e a teoria, sendo assim o professor estuda o conteúdo buscando novas orientações teóricas e metodologias para o ensino, a partir da realidade do aluno e das relações estabelecidas entre ele e o meio em que vive, com sua convivência nas instituições como família, escola, igreja. O conhecimento deve partir do conhecimento prévio do aluno, entre ensinar e aprender conhecer o conhecimento existente e criar o novo conhecimento, das informações recebidas do exterior entre as práticas de culturas da comunidade onde vive. Na alfabetização inicialmente se deve utilizar textos e outros materiais na construção dos sentidos.
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