Dissertação sobre histórias em quadrinhos

3. SEGURANÇA NO ALMOXARIFADO: Um dos maiores benefícios que uma empresa atribui à política de Qualidade e à implantação do programa 5S no almoxarifado, além da organização, limpeza e conservação, é o aumento da segurança no espaço de trabalho. A movimentação de materiais em ambientes desestruturados é causa habitual de acidentes no trabalho. A segurança do trabalho é implementada por meio da CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes). [pic 1]

A implantação do programa no almoxarifado exige aplicar e padronizar algumas regras de segurança, como: N

→Manter pisos limpos e em bom estado nos locais onde são manipulados e transportados os materiais.

→Não passar ou ficar sob cargas que estão sendo movimentadas.

→ Usar os EPI’s (Equipamento de proteção individual) como luvas, óculos, botas, avental, sapatos com pontas de aço (para manuseio de materiais pesados), etc. [pic 2]

→ Não levantar sozinho ou carregar excesso de material para não dificultar a visão, o deslocamento e a saúde física. Caso não seja possível utilizar meios mecânicos, o estoquista deve pedir ajuda aos companheiros de trabalho.

→Evitar levantar mais peso do que o limite adequado.

→Não sobrecarregar carrinhos (ou empilhadeiras) para evitar a queda do material.

Questionamento: Já tiveram contato com alguns membros da CIPA da sua cooperativa? Quais os procedimentos adotados para garantir a segurança? Há equipamentos de segurança? Divulgam as normas de segurança com frequência?

Vocês já estudaram no curso alguns aspectos da segurança do trabalho, quando tiveram contato com algumas NR – normas reguladoras? Existe uma NR que trata da sinalização de segurança. Vejam que interessante é a utilização da NR 26 nas organizações.

NOTA: A NR 26 - Sinalização de Segurança, para prevenir acidentes, determina cores que podem ser usadas nos almoxarifados. Elas servem para identificar máquinas e equipamentos de segurança, definir áreas ou indicar zonas de perigo. Cada cor tem um significado e geralmente indica as situações de uso, permitindo que os trabalhadores as reconheçam visualmente com facilidade.

A  sua cooperativa utiliza as sugestões trazidas pela NR 26?

Em entrevista com um dos membros da CIPA, Marta ficou sabendo que a técnica das cores é uma variável das medidas de segurança, mas não exclui a adoção de outras medidas convincentes e educativas, como palestras regulares, painéis, cartazes, etc. Circulando pela cooperativa ela constatou que a CIPA da Cooper sempre coloca os cartazes em lugares estratégicos, de acordo com os pontos de maior circulação e parada dos trabalhadores e nunca os mistura com outros quadros de aviso.

Outra constatação que fez foi a existência de um rodízio dos cartazes, de modo que sempre chamem a atenção, fazendo com que sempre sejam notados.Ela participou também de uma reunião, quando os membros da CIPA explicaram aos empregados o significado de um novo cartaz, chamado de Segurança com Cores.[pic 3]

TRABALHO EM GRUPOS: Elaborem um novo cartaz, adaptando conforme a realidade da sua cooperativa.

4. CLASSIFICAÇÃO E CODIFICAÇÃO DOS MATERIAIS: Geralmente, os materiais são classificados seguindo alguns critérios de semelhança, para que possam ser agrupados segundo a forma, dimensão, peso, tipo ou uso. A classificação é feita para facilitar o processo de codificação, pois identifica os materiais que compõem o estoque da cooperativa e informa dados como localização, validade, preço inicial, etc.

A classificação dos itens é feita seguindo as etapas de catalogação, simplificação, especificação, normalização e padronização.

Uma vez catalogados, pode-se atribuir códigos aos materiais, usando números e/ou letras, de maneira a serem facilmente localizados. Existem diversas formas de codificação.[pic 4]

Selecionamos as três mais frequentes: [pic 5]

a) Numérica: usa números arábicos.

Ex. arruela 0,05 mm - nº 6006

b) Alfanumérica: usa letras e números.

Ex. arruela 0,05 mm - FF 60

c) Decimal: divide os itens por categoria (0 a 9) e subdivide-os em outras categorias afins e assim sucessivamente.

Ex: Grupo “material de limpeza” - 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9

      As subdivisões derivadas do grupo 4 (desinfetante por exemplo) seriam:  40 41 42 43 44 (álcool) 45 46 47 48 49

      O subgrupo 44 ainda poderia ser subdivido em: 440 (álcool 50º GL); 441 (álcool 70º GL), 442 (álcool gel 70º GL eucalipto).

A classificação decimal é bastante utilizada e divide-se em:

• aglutinante: para materiais agrupados (limpeza, segurança, escritório).

• individual: apresenta cada um dos itens do grupo (sabão, esponja, flanela).

• descritivo: especifica os materiais (flanela 40 X 72cm).

CURIOSIDADE : Com o avanço das tecnologias informatizadas, a codificação pode ser feita por meio de código de barras lineares ou código de distribuição, que reúnem informações sobre produto e fornecedor e podem ser lidos com leitores óticos (scanners). Os fabricantes codificam a informação em seus produtos e o computador, no almoxarifado, decodifica a marca, traduzindo-a em informação útil para o funcionamento operacional do almoxarifado.[pic 6]

Uma vez classificados e codificados, os materiais estão prontos para serem guardados em espaços adequados às suas características.

5. LOCALIZAÇÃO DE MATERIAIS: Localizar materiais dentro do almoxarifado pode parecer uma tarefa fácil, mas se não for adotado um procedimento que organize a armazenagem, encontrá-los poderá tornar-se uma verdadeira busca de “agulha no palheiro", principalmente se o estoque contiver materiais diversificados. [pic 7]

Para tornar a busca fácil e não gastar tempo sem necessidade, os nossos já conhecidos aprendizes da Cooper ajudaram a implantar um método de identificação e localização dos materiais conhecido como método de endereçamento fixo, pois ele estabelece uma localização específica para cada produto e consiste em numerar corredores, estantes ou prateleiras utilizando códigos numéricos ou alfanuméricos. Vejam o resultado ao lado. Material: resmas de Papel A4