EDUCAÇÃO DE JOVENS ADULTOS, NOVASTECNOLOGIAS, ESTRATÉGICAS DIFERENCIADAS, PROFESSORES
Por: ead00670676 • 26/5/2015 • Relatório de pesquisa • 1.619 Palavras (7 Páginas) • 903 Visualizações
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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
PEDAGOGIA
NOCILENE GONÇALVES PEREIRA
: EDUCAÇÃO DE JOVENS ADULTOS, NOVASTECNOLOGIAS, ESTRATÉGICAS DIFERENCIADAS, PROFESSORES
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JANÚARIA
2015
NOCILENE GONÇALVES PEREIRA
EDUCAÇÃO DE JOVENS ADULTOS, NOVASTECNOLOGIAS, ESTRATÉGICAS DIFERENCIADAS, PROFESSORES
Trabalho apresentado ao Curso (Pedagogia) da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a disciplina [Educação de Jovens e Adultos, Processo Escolares de Inclusão, Lingua Brasileira de Sinais – Libras,Projeto de Ensino em Educação e Seminario V|||].
Prof. Vilze Vidotte Costa; Marlizete Bonafini Steinle; Sandra Vedoato; Okçana Battini e Sandra Regina dos Reis
JANÚARIA
2015
SUMÀRIO
1 Introdução....................................................................................................
2 Metodologia------------------------------------------------------------------------------
3 Analice-------------------------------------------------------------------------------------
3 Considerações Finais...................................................................................
4 Referências Bibliográficas.............................................................................
RESUMO
Este artigo tem por objetivo apresentar a pesquisa feita em turmas de educação de jovens e adultos sobre a frequência da utilização de novas tecnologias em sala de aula e as dificuldades encontradas por esses estudantes que, geralmente, não dispõe de tais aparelhos em casa ou que ainda não se apropriaram dos mesmos. Fica clara a importância do professor cuja principal função, nesse caso, é desarraigar a ideia de que o computador é algo de difícil acesso e de promover a autonomia digital dos alunos. Para que isso ocorra, o profissional deve estar ciente das especificidades desse público e entender que as estratégias devem ser diferentes das utilizadas no ensino regular.
Palavras-chave: Educação de jovens e adultos, novas tecnologias, estratégias diferencias, professor.
INTRODUÇÃO
Nas últimas décadas, inúmeros avanços se deram, principalmente, na área da tecnologia, como a modernização e difusão dos computadores e a criação de novos aparelhos audiovisuais. Essas novas tecnologias têm adentrado as escolas como instrumentos pedagógicos. Os professores fazem uso de computadores, de internet, de datashow e de games como forma de facilitar o aprendizado e de estimular o aluno a estudar, uma vez que esses recursos já fazem parte do cotidiano dos estudantes, principalmente dos momentos de lazer. Segundo Viviane Curto (2009, p. 2) “a utilização do computador em sala de aula configura-se como um recurso valioso para o tratamento da diversidade constitutiva da realidade em que vivemos e para o trabalho com vários letramentos de forma crítica e ativa.” Assim, estudar torna-se mais fácil e prazeroso. Entretanto, essa reação difere da de alunos da Educação de Jovens e Adultos (EJA) que, pelo menos a princípio, veem a utilização desses recursos como algo amedrontador.
Infelizmente, no Brasil, é grande a desigualdade social, o que obriga a muitos jovens abandonarem seus estudos para se inserirem no mercado de trabalho, pois, assim, poderão contribuir na despesa familiar. Porém, a exigência de trabalhadores com estudo e com cursos que aprimorem suas atividades faz-se presente nas empresas. Então, o cidadão que deseja ascender profissionalmente utiliza o horário noturno para voltar à escola. Ao chegar nesse ambiente, ele percebe que a didática dos professores e os recursos por eles utilizados mudaram. Deparando-se com novas tecnologias, ele se assusta e sente grande dificuldade de adaptação. Essa é a realidade da maioria dos alunos de EJA. O que se supõe é que esse temor é oriundo de uma não utilização desses recursos, apesar de estarem presentes em todos os contextos em que esses sujeitos estão inseridos, como o trabalho e o ambiente familiar.
O professor, que não esteja preparado para trabalhar com esse segmento, costuma manter as mesmas estratégias utilizadas no ensino regular, olvidando que seu novo público é diferenciado, tanto pelos anos que estiveram afastados da escola, quanto pelas experiências angariadas nesse período extraclasse. Assim como afirma Álvaro Pinto (2000, p.29), “o compromisso da escola é, sobretudo, o de assegurar a seus estudantes os instrumentos necessários para a participação ativa e cidadã no contexto em que estão inseridos”. Dessa forma, cabe ao professor de jovens e adultos ajudá-los a vencer o receio perante as tecnologias e incentivá-los a se apropriarem desses recursos que estão presentes em todos os contextos. Vanilda Galvão Bovo considera
o educador de Jovens e Adultos a mola propulsora para que esse aluno construa o conhecimento de modo a ser capaz de fazer leitura do mundo com autonomia. (…) Criar novos métodos, novas estratégias para prestar ajuda eficaz a seus alunos no processo de aprendizagem é também uma responsabilidade do professor. (BOVO, 2002, p. 109)
Agindo assim, as aulas, nas quais serão utilizadas o computador, serão um sucesso e alcançarão os objetivos.
METODOLOGIA
Visando observar a dificuldade que alunos de EJA apresentam diante do computar e analisar as estratégias pedagógicas utilizadas pelos professores nesse sentido, foi feita uma pesquisa numa escola de Belo Horizonte que atende a esse tipo de público. A instituição recebe alunos para cursar o segundo segmento do ensino fundamental (do 6º ao 9º ano). Ali os alunos completam seus estudos em três anos.
A pesquisa foi realizada em duas turmas iniciantes, ou seja, de alunos que estão, nesse momento, retomando os estudos após muito tempo afastados da escola. A turma A é composta por 10 alunos com idade entre 20 e 40 anos. A turma B possui 20 alunos com idades entre 30 e 60 anos.
A escola não possui um horário específico para aulas de informática, mas todos os professores, ao menos uma vez por mês, levam os alunos ao laboratório de informática. As observações foram feitas em dois períodos: no primeiro e no sexto mês de aula.
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