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EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

Por:   •  21/5/2018  •  Trabalho acadêmico  •  5.966 Palavras (24 Páginas)  •  141 Visualizações

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CESAP – CENTRO DE ESTUDOS AVANÇADOS EM PÓS GRADUAÇÃO E PESQUISA

ALEXANDRA DA SILVA CÂNDIDO UHLIG

EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

VITÓRIA/ES

21/10/2017

ALEXANDRA DA SILVA CÂNDIDO UHLIG

EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

Trabalho apresentado CESAP - Centro De Estudos Avançados Em Pós Graduação E Pesquisa como requisito final de avaliação do curso de extensão na área de Educação De Jovens E Adultos, com 300 horas . orientado por Aline Deorce.

VITÓRIA/ES

21/10/2017

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO...........................................................................................................04

1. OS QUATRO PILARES DA EDUCAÇÃO: APRENDER A SER, APRENDER A APRENDER, APRENDER A CONHECER E APRENDER FAZER..........................06

2. O PAPEL DA ESCOLA JUNTO AOS ALUNOS DA EJA....................................10

3. DISCIPLINA CURRICULA...................................................................................12

3.1. DISCIPLINA DE CIÊNCIAS NATURAIS NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS ................................................................................................................  14

4. EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS NO BRASIL..........................................16

CONCULSÃO............................................................................................................22

REFERÊNCIAS..........................................................................................................24


INTRODUÇÃO

Brasil país de extremos o cidadão ao completar 16 anos esta apto para votar, mas apenas aos 18 pode requerer,  por avaliação, a carteira de condutor automotivo. Pois bem o que é ser adulto?

 Na visão da psicologia. Poel (1981, p. 38) :

“Ser adulto significa que o homem atingiu a maturidade da personalidade pretendendo indicar o sujeito responsável que possui características pessoais de domínio de si mesmo, seriedade e juízo”

A definição de adulto segundo Ferreira (1986) define:

1. Diz-se do indivíduo que atingiu o completo desenvolvimento e chegou à idade vigorosa. 2. Que atingiu a maioridade. 3. Psicol. Diz-se do indivíduo que atingiu a plena maturidade, expressa em termos de adequada integração social e adequado controle das funções intelectuais e emocionais.

Mucchieli (1981, p.16) definindo adulto diz:

 Chamamos ‘adultos’ homens e mulheres com mais de 23 anos e que ingressaram na vida profissional, assumindo papéis sociais e responsabilidades familiares, contando com uma experiência direta do existir. Além disso, se os supomos normais, consideraremos que eles já deixaram o tipo de relações de dependência e de ‘mentalidade’ características da infância e da adolescência, e que tiveram acesso a outro tipo de relações sociais de interdependência, que arcaram com a responsabilidade da organização da própria vida e do próprio “horizonte 20 temporal” (projetos pessoais e sociais), e que, com um realismo e um pragmatismo eficientes, possuem uma consciência suficiente de sua inserção social, de sua situação, de suas possibilidades e aspirações.

Pressupõem que um sujeito adulto seja visto como um ser capaz de realizar escolhas e tomar decisões e definir seu trajeto de vida. Não esquecendo do equilíbrio psicológico.

A Educação de Jovens e Adultos (EJA) não é uma ação apenas de ensino e aprendizagem, é a idealização de uma nova visão. A constituição de 1934 a lei determinou a educação como direito de todos e obrigação dos poderes públicos. Mas a constituição de 1937 tira a responsabilidade do Estado (dando a origem a uma educação para poucos) que desempenharia um papel subsidiário, e não central favorecendo o surgimento de uma sociedade sem educação publica. Deixando a sociedade extremamente suscetível a aceitar tudo que lhe é imposto.

A mudança educacional que teve como eixo a reformulação da organização curricular no país ocorreu na década de 1990, nesta ficaram definidas as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação. Essas determinaram novas bases filosóficas e metodológicas, a partir das quais criaram a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional 9.394/96. A educação como Direito de Todos, alicerçada na ética e nos valores da solidariedade, liberdade, justiça social e sustentabilidade, tendo como objetivo o completo desenvolvimento de cidadãos críticos e compromissados com a transformação social.

A pesquisa deve ser assumida como uma atitude na prática pedagógica em que o docente da EJA terá que aperfeiçoá-la, estando em constante estado de formulação, reformulação, construção, reconstrução e inovação de seus conhecimentos científicos e tecnológicos e questionamentos, em um compromisso intrínseco.

Constituição Federal de 1988, em seu artigo 205

“ a educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”.

1. OS QUATRO PILARES DA EDUCAÇÃO: APRENDER A SER, APRENDER A APRENDER, APRENDER A CONHECER E APRENDER FAZER. 

Atualmente os índices educacionais brasileiros demonstram uma melhoria nas taxas de analfabetismo e de escolaridade média da população, porém ainda abaixo do satisfatório, tornando-se um grande desafio as manutenções do ensino para as pessoas jovens e adultas que não tiveram acesso ou não conseguiram concluir o em ensino fundamental e médio, principalmente em nível técnico,

 Para PAIVA,( 1987 p. 293)

Esta lei atribuía ao Ministério da Educação a tarefa da alfabetização funcional e educação continuada dos adultos, como prioritária entre as demais atividades educativas, a ser realizada através da nova Fundação cuja presidência caberia ao diretor do DNE. Ao MOBRAL incumbiria promover a educação dos adultos analfabetos financiando 1/3 do seu custo; cooperar com movimentos isolados de iniciativa privada; financiar e orientar tecnicamente cursos de 9 meses para analfabetos entre 15 e 30 anos, com prioridade oferecida aos municípios com maiores possibilidades de desenvolvimento sócio-econômico.

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