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EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO

Por:   •  2/6/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.272 Palavras (6 Páginas)  •  423 Visualizações

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

PEDAGOGIA

ALEXANDRE SANCHO

 EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

 TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO

PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR INDIVIDUAL

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Vespasiano

2015

ALEXANDRE SANCHO

 EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

 TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO

PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR INDIVIDUAL

Trabalho apresentado ao Curso de Pedagogia da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para as disciplinas de Educação de Jovens e Adultos, Processos Escolares de Inclusão, Língua Brasileira de Sinais – Libras, Projeto de Ensino em Educação e Seminário VIIII. Professores: Vilze Vidotte Costa; Marlizete Bonafini Steinle; Sandra Vedoato; Okçana Battini e Sandra Regina dos Reis.

Tutora eletrônica: Marcia Cristina Conceição Banholi

Tutor de sala: Walesson Gomes da Silva.

Vespasiano

2015

INTRODUÇÃO:

           No presente trabalho pretendo relatar o papel das tecnologias da informação e comunicação (TIC) no contexto escolar na modalidade (EJA) Ensino de jovens e adultos. Tendo como objetivo compreender o uso das tecnologias na EJA, pois, nesta modalidade de ensino, os usos de ferramentas tecnológicas tornam-se distante da realidade de muitos educando. Diante de diversas tecnologias, percebe-se que a inclusão digital é uma necessidade político, social e cultural, pois cada vez mais, a sociedade está informatizada. Entretanto, cabe aos educadores disponibilizar esses recursos, porque é no âmbito escolar onde se tem mais acesso a esses recursos, eles não são utilizados apenas para a comunicação, mas também servem para a construção do processo ensino-aprendizagem. As tecnologias estão contidas no contexto escolar, inclusive na EJA, porém, apresenta-se neste cenário como uma modalidade de ensino desafiadora.

DESENVOLVIMENTO

             

        No Brasil, a Educação de Jovens e Adultos consolidou-se com influência das ideias do educador Paulo Freire e com forte relação com o movimento de educação popular. A Educação para Jovens e Adultos (EJA) é uma forma de ensino da rede pública no Brasil, com o objetivo de desenvolver o Ensino Fundamental e Médio com qualidade, para as pessoas que apresentam uma característica que os configura como sendo aquelas pessoas que não tiveram oportunidade de seguir os estudos de forma regular, com idade e série indicada.

     A Lei de Diretrizes e Bases, LDB 9394/96 esclarece em seu Art. 37 que “a educação de jovens e adultos será destinada àqueles que não tiveram acesso ou continuidade de estudos no ensino fundamental e médio na idade própria”. Com isso, podem-se apontar pontos característicos dos alunos que procuram a EJA, como sendo aqueles provenientes de camadas mais carentes da população, que precisam trabalhar para manter-se ou auxiliar no orçamento familiar.

    Segundo os dados obtidos a grande maioria dos jovens e adultos analfabetos ou semi-alfabetizados afirma ter dificuldades no acesso e na utilização das tecnologias digitais. Dificuldades de acesso para interagir com as tecnologias de informação e comunicação, para selecionar e compreender informações recebidas, resistências em conhecer e utilizar as tecnologias da informação e baixa auto-estima por sentirem-se excluídos da sociedade do conhecimento, são fatores que contribuem para o distanciamento desta classe no uso das tecnologias. Algumas estratégias que encontramos nos textos lidos para vencer as resistências de jovens e adultos em relação à tecnologia, são ao iniciar a alfabetização digital deixar que o adulto explore o aparelho computador e se familiarize com ele. O professor nesse contexto deve evitar cobrar em demasia, mas deixar claro que a aprendizagem é algo colaborativo fruto de tentativas de acertos e erros, sendo importante a experiência proporcionada através dessa interação.

      O conceito da EJA vem mudando hoje, a relação entre as TICs e a EJA nos mostra necessidade do envolvimento da educação com os avanços tecnológicos, uma vez que a sociedade em que estamos inseridos exige esse envolvimento.

      A comunicação se dá basicamente por meio de instrumentos tecnológicos, a inserção no mercado de trabalho não é diferente, pois o mínimo de conhecimento de informática é exigido na maior parte das profissões. Enquanto educador, não poderemos deixar de lado a preocupação em relação à inclusão de TICs nas salas de EJA, pois os professores não podem ficar a margem do processo da evolução tecnológica. Enquanto participantes do processo de ensino e aprendizagem, precisamos estar à frente das inovações tecnológicas buscando, sempre, o preparo e a motivação para levar aos alunos novos instrumentos de aprendizagem, que os conduzam ao desenvolvimento humano, como meio de realização pessoal e profissional, pois o mínimo de conhecimento de informática é exigido na maior parte das profissões da atualidade.

      Diante da situação vivida pelos professores refletimos sobre os avanços tecnológicos e suas influências no dia a dia, tanto em ambientes de ensino quanto na sociedade em geral, assim como Castells:

(...) É claro que a tecnologia não determina a sociedade. Nem a sociedade escreve o curso da transformação tecnológica, uma vez que muitos fatores, inclusive criatividade e iniciativa empreendedora, intervêm no processo de descoberta científica, inovação tecnológica e aplicações sociais, de forma que o resultado final depende de um complexo padrão interativo. Na verdade, o dilema do determinismo tecnológico é, provavelmente, um problema infundado, dado que a tecnologia é a sociedade, e a sociedade não pode ser entendida ou representada sem suas ferramentas tecnológicas.(...) (1999, p. 25)

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