EDUCAÇÃO E DIVERSIDADE CULTURAL: DIÁLOGO NECESSÁRIO

FACULDADE INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DO PARANÁ[pic 2]

ATIVIDADES E ORIENTAÇÕES PARA O DOSSIÊ

Curso de Pedagogia

MÓDULO: 

EDUCAÇÃO E DIVERSIDADE CULTURAL – 50h

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UNIDADE 1

EDUCAÇÃO E DIVERSIDADE CULTURAL: DIÁLOGO NECESSÁRIO

☞ Questões obrigatórias para o dossiê

Lembrete: a cópia de trechos da apostila não será aceita na resolução dos questionamentos. Estude e reelabore o conteúdo com as próprias palavras.

1. Faça uma síntese sobre a teoria crítica-reprodutivista, abordando os conceitos de capital cultural, social e econômico. (Pesquise em outras fontes)

Na escola, ou em qualquer ambiente que se pretenda educativo, as ideias dominantes serão aquelas que favoreçam ou atendam os interesses capitalistas. Estando a escola inserida em um contexto socioeconômico definido, ou seja, fazendo ela parte de uma sociedade, classes, onde dominantes exploram dominados,  há que se supor que a educação ali promovida acaba por refletir o ideal político dominante naquela sociedade. Os críticos reprodutivistas, acreditam portanto, que a escola formal exerce o papel de reprodutora da sociedade de classes, reforçadora do modo de produçao capitalista e por isso mesmo, repressora, autoritária e inculcadora da ideologia dominante.

1. Por que Bourdieu considera o sistema de ensino um legitimador das desigualdades e perpetuador da estrutura social e qual a contribuição de suas ideias para a valorização da diversidade no ambiente escolar?

Para Bourdieu produzimos e reproduzimos através do sistema escolar dois modos básicos de nos relacionarmos com a cultura: um primeiro, desvalorizados, se caracteriza pela figura do aluno esforçado, estudioso, que busca compensar sua distância em relação à cultura legítima por meio de uma dedicação tenaz as atividades escolares e um segundo, valorizado, representado pelo aluno tido como brilhante, talentoso, inteligente, muitas vezes precoce, que atende às exigências da escola sem demonstrar traços de um esforço laborioso ou tenso. Ele contribui para a diversidade.

1. Diferencie e exemplifique cultura e etnicidade.

A cultura é um conjunto de comportamentos, saberes e saber-fazer características de um grupo humano ou de uma sociedade dada, sendo Essas atividades adquiridas através de um processo de aprendizagem e transmitidas ao conjunto de seus membros. A etnicidade está no contexto da identidade de uma comunidade. Onde os indivíduos buscam os sinais diacríticos de sua identidade, reconstruindo-os e renovando-os de acordo com o contato com o outro e, assim, valorizando a sua etinicidade a partir das diferenças dos seus sinais diacríticos.

1. Compare e explique os conceitos: preconceito, etnocentrismo e eurocentrismo.

O preconceito pode ser considerado como qualquer atitude negativa em relação a uma pessoa ou um grupo social que derive de uma ideia pré-concebida sobre tal pessoa ou grupo. É possível então dizer que a atitude preconceituosa está baseada não em uma opinião adquirida com a experiência, mas é generalização que advém de estereótipos. O etnocentrismo é um jeito de ver o mundo no qual um determinado povo está no seu centro geográfico e moral, ponto a partir do qual todos os outros povos são medidos e avaliados. Já o eurocentrismo é uma forma de reduzir a diversidade cultural apenas uma perspectiva paradigmática que vê a Europa como a origem Única dos significados, o centro de gravidade do mundo, o paradigma a partir do qual o resto do planeta deve ser medido e comparado.

1. Explique os três pressupostos apresentados no fascículo como alternativa para as mudanças necessárias em prol do respeito e da valorização da diversidade:

Reconhecer → Compreender → Valorizar

Reconhecer implica em identificar as situações que requerem intervenções como deficiências, superdotação, crianças em situação de rua ou marginalização, dentre outras situações de exclusão que acabam por se tornar naturalizados em nossa sociedade. A partir disso é necessário compreender tal situação e as necessidades educacionais especiais desses indivíduos ou comunidade, promovendo meios de se oferecer uma educação transformadora. Assim, é possível valorizar a diversidade presente no meio educacional.

1. O que significa educar para a diversidade? Responda, apresentando estratégias que contribuam para a superação da exclusão no ambiente escolar.

Educar para a diversidade significa promover uma educação onde todos são incluídos e valorizados. É preciso educar sem discriminar as diversas culturas inseridas no meio escolar e dessa forma a respeitar, incluir e valorizar a diversidade cultural. É preciso incluir crianças deficientes e superdotadas, crianças que vivem na rua e aquelas que trabalham crianças provenientes de população nômade e de outros grupos em desvantagem ou marginalização. Depreende-se, da letra dessa recomendação como vistas a uma escola inclusiva, que todas as crianças, deficientes ou não, coisas necessidades educacionais escolares decorrem de suas dificuldades ou de suas capacidades diferenciadas de aprendizagem, devem ser incluídas nas escolas regulares. É preciso levar os alunos a conhecer as diferenças culturais, sem preconceitos, ajudando-os a identificar a causa das exclusões presentes na sociedade.

UNIDADE 2

DA DIVERSIDADE AO RACISMO

☞ Questões obrigatórias para o dossiê

Lembrete: a cópia de trechos da apostila não será aceita na resolução dos questionamentos. Estude e reelabore o conteúdo com as próprias palavras.

1. Como foi abordada a heterogeneidade do povo brasileiro, em meio aos esforços empreendidos, a partir do final do século XIX, para formar e ratificar uma identidade nacional? Por que, neste contexto, a questão racial constituía-se um empecilho?

A heterogeneidade foi abordada Neste contexto, prevalecendo a visão de uma superioridade da raça branca, o que fazia com que a questão racial dificultar se a implantação dessa ideologia, Pois por meio das ideias presentes nessa época se discriminava e tratava como inferiores às pessoas com cor de pele diferenciadas. Nessa concepção as práticas de discriminação e desigualdade de tratamento foram encobertos, O que passa a interferir na aquisição de não liberdade e direitos individuais outorgados constitucionalmente a minorias étnicas.