EDUCAÇÃO E SOCIEDADE DE INFORMAÇÃO: UM OLHAR À LUZ DAS NOVAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO
Por: ALANPERDIGAO • 19/2/2016 • Artigo • 4.164 Palavras (17 Páginas) • 434 Visualizações
EDUCAÇÃO E SOCIEDADE DE INFORMAÇÃO: UM OLHAR À LUZ DAS NOVAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO.
Joaquim Manoel Palheta de Menezes [1]
Alan Cristian do Carmo Perdigão [2]
Alex Fagundes Coimbra [3]
Marco Johnny de Oliveira do Nascimento[4]
Resumo
O presente artigo tem como objetivo principal fazer uma analise critica do papel da tecnologia da informação e comunicação na educação e sociedade, para tal analise foram utilizados bibliografias e busca on-line que possibilitou opiniões convergentes dos autores a estabelecer um resultado final, não absoluto, do homem como fruto de uma constante evolução biologia que não destoa de um processo evolutivo de conhecimento educacional, com isso todo processo de ensino e aprendizagem necessita de tempo para evoluir e se aperfeiçoar. Conclui-se que esta havendo investimentos em todos os seguimentos da educação hora na área física, hora na área humana.
Palavras-chaves: Tecnologias da Informação. Comunicação. Educação. Sociedade.
1 INTRODUÇÃO
Algumas tecnologias têm se inserido na vida das pessoas nos últimos vinte anos de forma tão intensa que fica difícil imaginar a vida sem elas. São máquinas que surgiram para facilitar algumas tarefas e que hoje já têm um lugar de destaque no cotidiano das pessoas. Silva, Y. (2000, p. 134) afirma que “se a revolução industrial precisou de cem anos para modificar as estruturas sociais, a revolução tecnológica o está conseguindo em poucas décadas”. É o caso do computador, que vem sendo empregado no dia-a-dia, no trabalho e nas tarefas de casa por determinadas faixas da população, que se apropriam cada vez mais das possibilidades quase infinitas do mundo digital.
A informática hoje não é mais uma tecnologia restrita à sociedade industrial, entendida como a indústria propriamente dita, a das atividades de comércio, serviços, bancos, escolas, informações e entretenimento, mas extrapola todas essas formas anteriores de produção social, integrando-as e homogeneizando-as em torno de um novo paradigma tecnológico. Dessa forma é que Schaff (1991), em substituição ao conceito de sociedade industrial, sugere o de “sociedade informática”, caracterizada pela presença de tecnologias informatizadas em todos os processos de atividades sociais.
Durante seu tempo de existência, os computadores já mudaram bastante.
Em apenas vinte anos, os microcomputadores cresceram em espaço de memória e em velocidade de processamento, mas diminuíram muito de tamanho, o que permitiu seu uso portátil e doméstico. (COSCARELLI E RIBEIRO, 2007, p. 7)
Com tais mudanças essas máquinas, além de entrarem no mercado em geral, também vêm sendo incorporadas, de forma gradativa, à escola, desde a administração escolar até às salas de aula, inclusive instituindo as salas de aulas virtuais, numa evolução significativa do ensino a distância, antes realizado por meio de correspondência.
Também a Internet, como rede de conhecimentos, tem mudando a rotina de vida das pessoas de forma incisiva nos últimos anos, deixando de ser exclusiva das grandes corporações e passando a ser amplamente utilizada por todos, seja nas redes sociais, seja para fins de estudo e pesquisa.
Com a finalidade de estudar, pesquisar, comunicar, ter momentos de lazer, ou de fazer um curso virtual, a Internet tornou-se uma nova ferramenta”. E a escola, como espaço especial de pesquisa, vem incorporando essa ferramenta, de forma que, atualmente, um professor que dá uma aula pode ter essa ferramenta de pesquisa ao alcance de um dedo, no seu smartphone. Também o aluno tem a possibilidade de verificar, simultaneamente à aula do professor, o conteúdo que está sendo ministrado, ampliando, assim, o debate em sala de aula. (COSCARELLI E RIBEIRO, 2001, p. 8).
As Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) têm um importante papel a cumprir na educação. Concebidas muitas delas dentro dos moldes da indústria cultural, isto é, como ferramentas para o lazer, sejam como aplicativos para jogos ou para acesso às redes sociais constituem-se, portanto, em produtos desta e como tal vêm sendo consumidos. No entanto, sua própria característica dialética garante a utilização desses meios pelas diferentes áreas do conhecimento e, particularmente, na formação intelectual do sujeito. Essa afirmação pode parecer uma heresia, principalmente aos educadores mais ortodoxos, que acreditam ser o saber impresso nos livros ou acumulado pelos mestres o único meio de propiciar educação; mas é apenas a constatação de uma realidade irreversível.
Demonstrar que é possível a professores e alunos navegar em mares menos revoltos, buscando intercambiar os meios tradicionais de ensino com as novas tecnologia é um dos objetivos deste artigo.
Apresente produção textual aborda a educação e sociedade de informação, num olhar à luz das novas tecnologias da informação e comunicação, destacando na seção 2 a incorporação das novas tecnologias pela escola e a formação do professor, na seção 3 são apresentados os métodos utilizados para o desenvolvimento da produção textual, na seção 4, os resultados obtidos e na seção 5, o parecer conclusivo dos resultados obtidos.
2 A INCORPORAÇÃO DAS NOVAS TECNOLOGIAS PELA ESCOLA.
No Brasil, tecnologias como os computadores foram inseridos na escola recentemente e, segundo Novais (s/d), essa inserção “decorreu da ação de educadores ligados a universidades públicas e algumas particulares como a PUC-SP, e se deu com o objetivo de fazer do computador um aliado do processo de desenvolvimento cognitivo dos alunos”. Um processo diferente do que ocorreu em outros países, como os Estados Unidos, por exemplo, nos quais essas tecnologias entraram na escola em virtude da necessidade de atender a um mercado que cada vez mais exigia mão de obra que lidasse com elas.
Portanto, a inserção do computador nas escolas brasileiras foi concebida mais como uma ferramenta de aprendizagem que poderia ser utilizada na resolução de situações-problema e no trabalho com projetos, envolvendo uma ou mais disciplinas, do que como preparação efetiva para o mercado de trabalho, explorando as potencialidades dessas ferramentas da forma como elas são exploradas nos diversos campos profissionais.
Essa não é a única limitação na abordagem brasileira do uso do computador na educação. Costuma-se pensar que ele é uma ferramenta mágica: basta colocá-lo na escola, e estarão abertas as portas para um novo mundo. O reflexo disso pode ser observado nas frequentes reportagens nos meios de comunicação sobre computadores e laboratórios abandonados e obsoletos, por falta de projetos para sua utilização e até de manutenção.
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