EJA-UMA EDUCAÇÃO QUE FAZ DIFERENÇA
Por: chinha01 • 15/3/2017 • Trabalho acadêmico • 2.832 Palavras (12 Páginas) • 338 Visualizações
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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP
CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCI
CURSO PEDAGOGIA
Disciplinas norteadoras: DIDÁTICA DA LÍNGUA PORTUGUESA; EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS; POLÍTICAS EDUCACIONAIS; COMPETÊNCIAS PROFISSIONAIS; FUNDAMENTOS DA GESTÃO EM EDUCAÇÃO; PEDAGOGIA EMPRESARIAL.
FABIANE GOMES DOS SANTOS ESQUERDO
8565976141
EJA-UMA EDUCAÇÃO QUE FAZ DIFERENÇA
NOME DO TUTOR A DISTÂNCIA: LAÍS OSSUNA
LIMEIRA /SP
19/11/2016
INTRODUÇÃO
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A Educação de Jovens e Adultos (EJA) é uma modalidade de ensino gratuito, amparada por lei e voltada para pessoas que, por alguma razão, não ingressaram ou continuaram na escola na idade regular. A trajetória da educação de jovens e adultos está ligada às transformações sociais, econômicas e políticas do Brasil.
A educação é necessária para a sobrevivência do ser humano. Para que ele não precise inventar tudo de novo, necessita apropriar-se da cultura, do que a humanidade já produziu. Se isso era importante no passado, hoje é ainda mais decisivo, numa sociedade baseada no conhecimento.
O presente trabalho discorre a cerca da reflexão sobre a Educação de Jovens e Adultos, bem como das legislações e assuntos relacionados ao tema, buscando estratégias e fundamentações que possam contribuir com o trabalho nessa modalidade.
Os passos abrangidos tratam dos direitos garantidos dos alunos nessa modalidade. O passo 1 e 2 são resumos dos direitos referentes ao artigos 37 e 38 da Lei de Diretrizes e Bases que tratam da Educação de Jovens e Adultos e dos pressupostos teóricos e perspectivas de avaliação. O passo 3 e 4 envolve o tema VARIAÇÃO LINGUÍSTICA, ressaltando sua importância e a elaboração de um plano de aula sobre o mesmo tema.
DESENVOLVIMENTO
PASSO 1
Os artigos 37 e 38 da Lei de Diretrizes e Bases que tratam da Educação de Jovens e Adultos garantem a conclusão do Ensino Médio aos Jovens e Adultos que estão afastados da escola e desejam retomar os seus estudos; através da modalidade de Educação à Distância, a flexibilidade entre tempo e espaço e a economia de tempo e dinheiro gerada pelo não deslocamento diário até a escola; inclusão digital pelo uso da tecnologia na educação; democratização do ensino por todos os cantos do Brasil; quebrar barreiras territoriais de um país de extensão continental com a utilização da tecnologia de transmissão via satélite de última geração. Dessa maneira, além de ser uma política educacional, a EJA é principalmente uma política social. Ela dará condições para que os alunos melhorem suas condições de trabalho, melhorem a sua qualidade de vida e com isso sejam respeitados na sociedade. Pelo fato dos alunos do EJA serem naturalmente comprometidos com a aprendizagem devem ter uma participação ativa na gestão escolar, dando sugestões e sendo ouvidos, participando também de reuniões e decisões. É importante ressaltar que a educação democrática não consiste apenas em atos esporádicos, ela precisa fazer parte da vida das pessoas. A formação para a democracia pressupõe ações democráticas no cotidiano escolar.
Passo 2
Um dos fundamentos da EJA é proporcionar ao indivíduo a formação de sua consciência crítica acerca de sua própria identidade numa perspectiva educacional de aprendizado contínuo para além dos valores do mercado, visa escolarizar e socializar esses indivíduos que não tiveram a oportunidade de estudar e, por conseguinte, sentem-se discriminados por não saberem ler, escrever, nem calcularem.
A Educação de Jovens e Adultos - EJA representa, hoje, uma nova probabilidade de acesso ao direito à educação sob uma nova opção legal, acompanhada de garantias legais. A Educação de Jovens e Adultos não é um presente, nem um favor, tal como antes a própria legislação ou a prática das políticas educacionais a viam. Desde a Constituição de 1988 ela se tornou um direito de todos os que não tiveram acesso à escolaridade e de todos que tiveram este ingresso, mas não puderam completá-lo. É importante ressaltar que essa modalidade de ensino é oferecida aos que não tiveram acesso ou continuidade de estudos no ensino fundamental e médio, na idade própria. Nesse sentido, o instrumento avaliativo determinado pela maioria das escolas- a prova- não pode ser visto como única opção de avaliação.
Essa deve valorizar e buscar propiciar ao aluno a questionar, a pensar de forma critica e consciente. É nesta perspectiva que a avaliação deve ser pensada respeitando o perfil tão específico dos estudantes jovens e adultos, valorizando suas expectativas, experiências de vida e sonhos.
Passo 3
As diversidades linguísticas presentes no modo de falar de milhões de brasileiros, socialmente condicionadas, por vezes são estigmatizadas no contexto escolar. O predomínio do ensino da norma culta aos alunos, sem uma discussão fundamentada em pressupostos teóricos sobre o tema da variação linguística na EJA, chega a ser considerado um desrespeito às culturas e às variedades trazidas para a sala de aula por esses sujeitos, e esse tipo de atitude além de gerar insegurança nos educandos por não dominarem a língua-padrão, ainda contribui para o processo de exclusão deles.
É de suma importância que o ensino de língua portuguesa na escola proporcione aos alunos as devidas condições de reflexão sobre as inúmeras possibilidades de usos da língua, para que assim, esses alunos aprendam a discutir sobre os diversos eventos da língua e da linguagem. Também é importante que este espaço reconheça e valorize as diferentes culturas trazidas para a sala de aula pelos alunos. Os professores e, por meio deles, os alunos têm que estar bem conscientes de que existem duas ou mais maneiras de dizer a mesma coisa. E mais, que essas formas alternativas servem a propósitos comunicativos distintos. A escola deve proporcionar meios pelos quais os alunos tenham acesso à variedade considerada “culta”, e, em nenhum momento esses mesmos alunos sejam ridicularizados ou estigmatizados por, ainda, não serem usuários competentes da forma culta. Refletir sobre os diferentes usos sociais da língua é primordial para as escolas compreenderem que o português ensinado neste espaço pode ser comparado ao ensino de língua estrangeira para o aluno que chega a escola oriundo de seu meio social, cuja norma linguística utilizada no seu dia-a-dia é uma variante não padrão.
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