ESTRATÉGIAS E AÇÕES DE INCLUSÃO

UNIVERSIDADE DE FRANCA – UNIFRAN/CRUZEIRO DO SUL

PRINCÍPIOS E MÉTODOS DA EDUCAÇÃO DE PESSOA DEFICIENTE INTELECTUAL

TEMA: ESTRATÉGIAS E AÇÕES DE INCLUSÃO

Aluna: Fábia Rosane Bernardino Rodrigues Provensi

RGM: 1311002

Pólo: Muriaé – MG

Muriaé

2016

A inclusão é um assunto complexo, principalmente quando se fala de inclusão de pessoas com algum tipo de deficiência. A palavra “inclusão” invadiu o discurso nacional recentemente, passando a ser usada amplamente, em diferentes contextose mesmo com diferentes significados. Este fato, ao invés de favorecer a compreensão sobre o processo a que a palavra se refere, tem feito dela um simples modismo, uso muitas vezes superficial de um rótulo, vazio de significado social. Durante muito tempo a deficiência foi vista como desvantagem natural da pessoa. Essa forma de classificar a deficiência foi difundida, sobretudo, pela área biomédica, que dominou os estudos sobre deficiência e influenciou o pensamento da sociedade em geral.

A escola é um canal de mudança, portanto a inclusão de crianças com deficiência na rede regular de ensino pode ser um começo para transformações não somente de pensamentos mas também de atitudes.

A palavra incluir significa abranger, compreender, somar e é nisso que se deve pensar quando se fala em inclusão de pessoas com deficiência, é trazer para perto, dar a ela o direito de ter as mesmas experiências, é aceitar o diferente e também aprender com ele.

É muito importante se discutir esses assunto, pois a inclusão é um direito garantido por lei a todas as pessoas com algum tipo de deficiência e incluir crianças deficientes, pois, mais do que cumpri uma lei é permitir que ela se insira na sociedade em que mais tarde precisará conviver, é não deixá-la alienada e despreparada para uma realidade que também é sua.

Um dos desejos mais comuns de nós educadores é de lecionar em uma classe homogenia, mas isso é algo bem difícil de acontecer tendo em vista que todos nós possuímos diferenças.

Aceitar um aluno com deficiência pode parecer muito complicado, mas na realidade ter um aluno portador de deficiência em sua sala de aula, é aceitar que todos de alguma forma são diferentes uns dos outros e deve-se ter direitos e oportunidades iguais. Existem limitações que os deficientes precisam enfrentar, mas essas limitações se tornam mais simples pra se conviver quando as pessoas que vivem ao lado deles aceitam a sua deficiência como algo diferente mais natural. É acreditar que a educação é algo que deva ser renovado a cada dia, assim como o mundo vem se evoluindo, os educadores precisam fazer com que seus conhecimentos sejam passados de maneira criativa e prazerosa, não ter medo de novos desafios e nesse caso estar pronto para receber crianças com deficiência, é saber lidar com situações adversas, o que promoverá não somente um crescimento pessoal mais também profissional.

O docente deve conhecer mais sobre as possibilidades e adaptações existentes para o apoio de seus alunos, Incluindo no planejamento alternativas de trabalhos pedagógicos em sala de aula e de avaliação de aprendizagem, não esquecendo que a avaliação da aprendizagem do aluno deve ser um processo contínuo para enriquecer o planejamento e atender às necessidades educacionais mais diretas dos seus alunos. Registrar as experiências e incluir suas contribuições, porque com certeza o docente deve encontrar outras próprias formas para facilitar a aprendizagem de todos, inclusive do aluno com necessidades educacionais especiais. Algumas necessidades dos alunos com deficiência locomotora estão estritamente relacionados com o acionamento da Rede de Apoio, que inclui todos os profissionais de suporte. Todos devem trabalhar de forma interdisciplinar